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RIO DE JANEIRO, RJ (UOL/FOLHAPRESS) – Um grupo de jogadores e membros de comissão técnica brasileiros estão presos em um hotel em Cartum, capital do Sudão, e vivem dias de tensão em meio ao conflito entre paramilitares e forças do governo que tomou conta da região.

Eles trabalham no Al-Merreikh. Ao todo, são nove brasileiros, sendo quatro atletas e cinco pessoas da comissão do time.

Dentre os jogadores, estão os atacantes Paulo Sérgio e Matheuzinho, o lateral Alex Silva e o defensor Sérgio Raphael.

Eles estão em um hotel, que já está funcionando com geradores após a energia ter acabado. Os alimentos também estão no fim.

“Está muito difícil, o dia a dia aqui é muito tenso. A gente acorda com tiros, bombas, caças, drones. Já são três dias de guerra. Estamos sempre em contato com consulado e Itamaraty, mas ainda não há resposta ou solução para o nosso problema. Só o que nos falam é para nos mantermos em grupo e não sairmos. O alimento está acabando, não sabemos até quando o gerador do prédio vai durar”, disse à reportagem o atacante Matheuzinho.

FAMÍLIAS UNIDAS

As famílias dos jogadores e integrantes da comissão técnica uniram forças no Brasil. Um grupo foi criado para que possam estar em contato para trocar informações.

“Montamos um grupo, foi uma forma que encontramos de compartilhar informações. Aguardamos alguma resposta dos órgãos, algum plano. Nas conversas, o Alex diz que está bem, para eu ficar tranquila. Ele tem uma mente boa e tem conseguido se manter centrado, mesmo neste momento”, conta Jheniffer Silva, esposa de Alex Silva.

Jéssica Perez, esposa de Matheuzinho, ressalta que há uma “corrida contra o tempo” diante do cenário que se desenha: “Há uma aflição. Estamos dormindo com o celular na orelha. Acordamos e já corremos para saber se houve novidades. Os recursos lá estão acabando. Eles estão com as malas prontas para, a qualquer momento, irem embora. E estamos na esperança de um cessar-fogo para que haja um corredor humanitário para tirar os estrangeiros”.

Em nota publicada nesta terça-feira (18), o Itamaraty diz que o “Governo brasileiro acompanha com preocupação a eclosão de episódios de violência no Sudão” e que “a comunidade brasileira no Sudão é composta por cerca de 15 nacionais, com os quais a Embaixada do Brasil em Cartum vem mantendo contato”.

ALEXANDRE ARAÚJO / Folhapress

Jogadores brasileiros no Sudão relatam drama na guerra e veem comida no fim

RIO DE JANEIRO, RJ (UOL/FOLHAPRESS) – Um grupo de jogadores e membros de comissão técnica brasileiros estão presos em um hotel em Cartum, capital do Sudão, e vivem dias de tensão em meio ao conflito entre paramilitares e forças do governo que tomou conta da região.

Eles trabalham no Al-Merreikh. Ao todo, são nove brasileiros, sendo quatro atletas e cinco pessoas da comissão do time.

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Dentre os jogadores, estão os atacantes Paulo Sérgio e Matheuzinho, o lateral Alex Silva e o defensor Sérgio Raphael.

Eles estão em um hotel, que já está funcionando com geradores após a energia ter acabado. Os alimentos também estão no fim.

“Está muito difícil, o dia a dia aqui é muito tenso. A gente acorda com tiros, bombas, caças, drones. Já são três dias de guerra. Estamos sempre em contato com consulado e Itamaraty, mas ainda não há resposta ou solução para o nosso problema. Só o que nos falam é para nos mantermos em grupo e não sairmos. O alimento está acabando, não sabemos até quando o gerador do prédio vai durar”, disse à reportagem o atacante Matheuzinho.

FAMÍLIAS UNIDAS

As famílias dos jogadores e integrantes da comissão técnica uniram forças no Brasil. Um grupo foi criado para que possam estar em contato para trocar informações.

“Montamos um grupo, foi uma forma que encontramos de compartilhar informações. Aguardamos alguma resposta dos órgãos, algum plano. Nas conversas, o Alex diz que está bem, para eu ficar tranquila. Ele tem uma mente boa e tem conseguido se manter centrado, mesmo neste momento”, conta Jheniffer Silva, esposa de Alex Silva.

Jéssica Perez, esposa de Matheuzinho, ressalta que há uma “corrida contra o tempo” diante do cenário que se desenha: “Há uma aflição. Estamos dormindo com o celular na orelha. Acordamos e já corremos para saber se houve novidades. Os recursos lá estão acabando. Eles estão com as malas prontas para, a qualquer momento, irem embora. E estamos na esperança de um cessar-fogo para que haja um corredor humanitário para tirar os estrangeiros”.

Em nota publicada nesta terça-feira (18), o Itamaraty diz que o “Governo brasileiro acompanha com preocupação a eclosão de episódios de violência no Sudão” e que “a comunidade brasileira no Sudão é composta por cerca de 15 nacionais, com os quais a Embaixada do Brasil em Cartum vem mantendo contato”.

ALEXANDRE ARAÚJO / Folhapress

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