Warning: Undefined array key 0 in /var/www/vhosts/4x4dev.com.br/httpdocs/thmais/wp-content/themes/Newspaper-child/functions.php on line 690

Warning: Undefined array key 0 in /var/www/vhosts/4x4dev.com.br/httpdocs/thmais/wp-content/themes/Newspaper-child/functions.php on line 690
Botão TV AO VIVO TV AO VIVO Ícone TV
RÁDIO AO VIVO Ícone Rádio
spot_img

compartilhar:

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – A Shein, plataforma de fast fashion online, comprometeu-se nesta quarta-feira (20) a investir diretamente em fábricas no Brasil para produzir em território nacional os mesmos produtos que comercializa em seu site.

O compromisso assumido com o governo é o de fazer aportes que possibilitem a criação de 100 mil empregos no país. Dirigentes da Shein prometeram ao Ministério da Fazenda nacionalizar, no período de quatro anos, 85% das mercadorias que vendem aos brasileiros.

“Os produtos serão feitos no Brasil. É muito importante para nós que eles vejam o país não só como mercado consumidor, mas como uma economia de produção”, afirmou o ministro da Fazenda, Fernando Haddad. Segundo o ministro, a Shein também se comprometeu a aderir ao plano de conformidade da Receita Federal. Em contrapartida, disse, a varejista exigiu que a regra valha para todos.

A marca chinesa é hoje a maior marca de fast fashion do mundo. Sua popularidade disparou na pandemia ao oferecer um catálogo online de roupas a preços baixos, num momento de alta inflação do vestuário no Brasil.

Chinesa, mas com sede em Singapura, a Shein foi fundada em 2008 com um nome diferente, ZZKKO, pelo empresário Chris Xu. Em 2011, sob o nome SheInside, passou a ser conhecida como um site de venda de vestidos de noiva, embora vendesse outros tipos de roupa feminina.

A partir de 2012, passou a aumentar sua presença em países europeus e nas redes sociais. O nome Shein (lê-se xi-in) só apareceu em 2015.

Entre 2020 e 2021, durante a pandemia, o valor da empresa dobrou. Foi de US$ 15 bilhões para US$ 30 bilhões, com uma receita anual de US$ 10 bilhões, segundo a Bloomberg. Em abril de 2022, foi avaliada em US$ 100 bilhões, maior que a H&M e a Zara juntas, de acordo com o The Wall Street Journal. Hoje é considerada a maior marca de fast fashion do mundo –está presente em cerca de 150 países e tem 10 mil colaboradores, entre próprios e terceiros.

Parte do sucesso se deve ao fato de que, ao longo dos últimos dez anos, a empresa desenvolveu sua própria cadeia de suprimentos, baseada em uma produção sob demanda que reduz o desperdício de estoque.

Em entrevista à Folha em novembro, Felipe Feistler, diretor-geral da Shein no Brasil, disse que esse é o diferencial da companhia. Na ocasião, a marca abriu uma loja física temporária no shopping Vila Olímpia, em São Paulo. Os produtos tinham preço entre R$ 14,99 e R$ 166,95.

“Nós fazemos testes com 100 a 200 peças no aplicativo. Uma vez que a demanda se confirma, escalamos a produção. Tudo é muito rápido, em tempo real”, disse.

A varejista estima que esse modelo de negócios evite uma perda de 20% na cadeia produtiva. “Assim conseguimos oferecer preços mais em conta que a média de mercado”, afirma o diretor-geral. “Em vez de produzir 10 mil produtos para só depois descobrir se haverá venda ou não, produzimos de 100 a 200 e confirmamos a demanda.”

No Brasil, está reunida no momento em um escritório temporário na avenida Paulista, região central de São Paulo. Feistler disse à Folha que procura uma sede própria para a empresa, que também conta com um centro de distribuição em Guarulhos, na Grande São Paulo.

Documentário aponta trabalho análogo à escravidão A Shein foi foco de um documentário britânico, lançado em outubro, “Untold: inside the Shein Machine”, que denunciou jornadas de trabalho de até 18 horas diárias por baixos salários. Feistler defende o modus operandi da varejista.

“Trabalhamos com muitos fornecedores da China, principalmente. Eles precisam seguir regras da OIT [Organização Internacional do Trabalho]. Fazemos auditorias. Caso algum fornecedor não passe pelas auditorias, é investigado e paramos de trabalhar com ele.”

O executivo afirma ainda que a empresa está dedicada a entregar peças sustentáveis. “Temos uma coleção, a Evolut Shein, com produtos que utilizam entre 50% e 60% de poliéster reciclado. Mas ainda não é a maioria do nosso mix.”

Um dos grandes diferenciais da Shein, segundo ele, é a diversidade de tamanhos -do PP ao plus size- que evidenciaria uma moda “democrática”. “Nossa atividade nas mídias sociais também é muito forte, trabalhamos com as ‘sheingals’, consumidoras que se tornam garotas-propaganda e influenciadoras que divulgam a marca, em troca de produtos e descontos.”

Redação / Folhapress

Shein nasceu como site de vestidos de noiva e virou fenômeno do fast fashion; conheça

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – A Shein, plataforma de fast fashion online, comprometeu-se nesta quarta-feira (20) a investir diretamente em fábricas no Brasil para produzir em território nacional os mesmos produtos que comercializa em seu site.

O compromisso assumido com o governo é o de fazer aportes que possibilitem a criação de 100 mil empregos no país. Dirigentes da Shein prometeram ao Ministério da Fazenda nacionalizar, no período de quatro anos, 85% das mercadorias que vendem aos brasileiros.

- Advertisement -anuncio

“Os produtos serão feitos no Brasil. É muito importante para nós que eles vejam o país não só como mercado consumidor, mas como uma economia de produção”, afirmou o ministro da Fazenda, Fernando Haddad. Segundo o ministro, a Shein também se comprometeu a aderir ao plano de conformidade da Receita Federal. Em contrapartida, disse, a varejista exigiu que a regra valha para todos.

A marca chinesa é hoje a maior marca de fast fashion do mundo. Sua popularidade disparou na pandemia ao oferecer um catálogo online de roupas a preços baixos, num momento de alta inflação do vestuário no Brasil.

Chinesa, mas com sede em Singapura, a Shein foi fundada em 2008 com um nome diferente, ZZKKO, pelo empresário Chris Xu. Em 2011, sob o nome SheInside, passou a ser conhecida como um site de venda de vestidos de noiva, embora vendesse outros tipos de roupa feminina.

A partir de 2012, passou a aumentar sua presença em países europeus e nas redes sociais. O nome Shein (lê-se xi-in) só apareceu em 2015.

Entre 2020 e 2021, durante a pandemia, o valor da empresa dobrou. Foi de US$ 15 bilhões para US$ 30 bilhões, com uma receita anual de US$ 10 bilhões, segundo a Bloomberg. Em abril de 2022, foi avaliada em US$ 100 bilhões, maior que a H&M e a Zara juntas, de acordo com o The Wall Street Journal. Hoje é considerada a maior marca de fast fashion do mundo –está presente em cerca de 150 países e tem 10 mil colaboradores, entre próprios e terceiros.

Parte do sucesso se deve ao fato de que, ao longo dos últimos dez anos, a empresa desenvolveu sua própria cadeia de suprimentos, baseada em uma produção sob demanda que reduz o desperdício de estoque.

Em entrevista à Folha em novembro, Felipe Feistler, diretor-geral da Shein no Brasil, disse que esse é o diferencial da companhia. Na ocasião, a marca abriu uma loja física temporária no shopping Vila Olímpia, em São Paulo. Os produtos tinham preço entre R$ 14,99 e R$ 166,95.

“Nós fazemos testes com 100 a 200 peças no aplicativo. Uma vez que a demanda se confirma, escalamos a produção. Tudo é muito rápido, em tempo real”, disse.

A varejista estima que esse modelo de negócios evite uma perda de 20% na cadeia produtiva. “Assim conseguimos oferecer preços mais em conta que a média de mercado”, afirma o diretor-geral. “Em vez de produzir 10 mil produtos para só depois descobrir se haverá venda ou não, produzimos de 100 a 200 e confirmamos a demanda.”

No Brasil, está reunida no momento em um escritório temporário na avenida Paulista, região central de São Paulo. Feistler disse à Folha que procura uma sede própria para a empresa, que também conta com um centro de distribuição em Guarulhos, na Grande São Paulo.

Documentário aponta trabalho análogo à escravidão A Shein foi foco de um documentário britânico, lançado em outubro, “Untold: inside the Shein Machine”, que denunciou jornadas de trabalho de até 18 horas diárias por baixos salários. Feistler defende o modus operandi da varejista.

“Trabalhamos com muitos fornecedores da China, principalmente. Eles precisam seguir regras da OIT [Organização Internacional do Trabalho]. Fazemos auditorias. Caso algum fornecedor não passe pelas auditorias, é investigado e paramos de trabalhar com ele.”

O executivo afirma ainda que a empresa está dedicada a entregar peças sustentáveis. “Temos uma coleção, a Evolut Shein, com produtos que utilizam entre 50% e 60% de poliéster reciclado. Mas ainda não é a maioria do nosso mix.”

Um dos grandes diferenciais da Shein, segundo ele, é a diversidade de tamanhos -do PP ao plus size- que evidenciaria uma moda “democrática”. “Nossa atividade nas mídias sociais também é muito forte, trabalhamos com as ‘sheingals’, consumidoras que se tornam garotas-propaganda e influenciadoras que divulgam a marca, em troca de produtos e descontos.”

Redação / Folhapress

COMPARTILHAR:

spot_img
spot_img

Participe do grupo e receba as principais notícias de Campinas e região na palma da sua mão.

Ao entrar você está ciente e de acordo com os termos de uso e privacidade do WhatsApp.

NOTICIAS RELACIONADAS

Thmais
Privacy Overview

This website uses cookies so that we can provide you with the best user experience possible. Cookie information is stored in your browser and performs functions such as recognising you when you return to our website and helping our team to understand which sections of the website you find most interesting and useful.