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BELÉM, PA (UOL/FOLHAPRESS) – A sede do Conselho Nacional das Populações Extrativistas em Belém (PA) foi invadida na madrugada deste sábado (22) por bandidos armados. Alguns membros que dormiam na instituição foram espancados, e itens foram roubados.

A invasão aconteceu por volta das 4 da manhã. No momento, dois dirigentes do CNPE dormiam em compartimentos diferentes da casa, segundo uma das vítimas.

Quatro pessoas, sendo três homens e uma mulher, invadiram a sede do Conselho. Ainda segundo o relato das vítimas, outros bandidos aguardavam em veículos do lado de fora da casa, localizada no bairro Guamá.

Durante o espancamento, os bandidos fizeram várias ameaças. As agressões só pararam depois que vizinhos perceberam uma movimentação estranha no local e acionaram a polícia.

Os invasores levaram documentos e roubaram dinheiro e equipamentos. Entre os itens roubados, estão antenas digitais do projeto “Conexão Povos da Floresta”, que seriam instalados em territórios indígenas, extrativistas e quilombolas.

“Eles devem ter quebrado a corrente do portão e só percebemos quando já estavam dentro. Fomos agredidos com socos e chutes”, afirmou Robson Costa dos Santos, dirigente do CNPE.

Alvo seriam as lideranças. O secretário-geral do CNS, Dione Torquato, diz que os agressores citavam os nomes das lideranças e diziam que a invasão era para dar um recado, para que a organização parasse de fazer denúncias, “Se isso não acontecesse, outras pessoas iriam voltar lá a mando da mesma pessoa para executá-los”, disse.

Caso está sendo investigado. Em nota, a Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social do Pará informou que o roubo no Conselho Nacional das Populações Extrativistas foi registrado e está sendo investigado pela Polícia Civil. Ainda segundo o órgão, após o registro do caso, imediatamente, iniciaram as diligências e perícias de local de crime, a fim de identificar os autores.

AMEAÇAS ESTÃO AUMENTANDO

O CNS tem percebido um aumento significativo de denúncias envolvendo ameaças a lideranças nos territórios indígenas nos últimos três meses. Segundo ele, isso seria uma consequência das ações do Governo Federal na Amazônia.

“O CNS historicamente sempre defendeu a luta, a vida e a dignidade dos povos tradicionais e continuará lutando, juntamente com o Governo, para que as comunidades tradicionais e populações extrativistas, indígenas e quilombolas voltem a ter a segurança, proteção e defesa dos seus territórios”, diz Torquato.

O último caso denunciado pelo CNPE, que repercutiu esta semana, envolve uma ação judicial na reserva extrativista Verde Pra Sempre. A Justiça determinou a reintegração de posse da fazenda Acará, localizada dentro da unidade de conservação. Após a decisão, o CNPE solicitou apoio do ICMBio para que o Governo Federal acompanhe o caso em favor das famílias extrativistas.

“Na área de municípios do Marajó, estamos trabalhando em prol das populações extrativistas. Isso tem deixado donos de propriedades particulares revoltados, que chegaram a fazer ameaças”

LUCIANA CAVALCANTE / Folhapress

Sede de organização de populações extrativistas em Belém é alvo de atentado

BELÉM, PA (UOL/FOLHAPRESS) – A sede do Conselho Nacional das Populações Extrativistas em Belém (PA) foi invadida na madrugada deste sábado (22) por bandidos armados. Alguns membros que dormiam na instituição foram espancados, e itens foram roubados.

A invasão aconteceu por volta das 4 da manhã. No momento, dois dirigentes do CNPE dormiam em compartimentos diferentes da casa, segundo uma das vítimas.

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Quatro pessoas, sendo três homens e uma mulher, invadiram a sede do Conselho. Ainda segundo o relato das vítimas, outros bandidos aguardavam em veículos do lado de fora da casa, localizada no bairro Guamá.

Durante o espancamento, os bandidos fizeram várias ameaças. As agressões só pararam depois que vizinhos perceberam uma movimentação estranha no local e acionaram a polícia.

Os invasores levaram documentos e roubaram dinheiro e equipamentos. Entre os itens roubados, estão antenas digitais do projeto “Conexão Povos da Floresta”, que seriam instalados em territórios indígenas, extrativistas e quilombolas.

“Eles devem ter quebrado a corrente do portão e só percebemos quando já estavam dentro. Fomos agredidos com socos e chutes”, afirmou Robson Costa dos Santos, dirigente do CNPE.

Alvo seriam as lideranças. O secretário-geral do CNS, Dione Torquato, diz que os agressores citavam os nomes das lideranças e diziam que a invasão era para dar um recado, para que a organização parasse de fazer denúncias, “Se isso não acontecesse, outras pessoas iriam voltar lá a mando da mesma pessoa para executá-los”, disse.

Caso está sendo investigado. Em nota, a Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social do Pará informou que o roubo no Conselho Nacional das Populações Extrativistas foi registrado e está sendo investigado pela Polícia Civil. Ainda segundo o órgão, após o registro do caso, imediatamente, iniciaram as diligências e perícias de local de crime, a fim de identificar os autores.

AMEAÇAS ESTÃO AUMENTANDO

O CNS tem percebido um aumento significativo de denúncias envolvendo ameaças a lideranças nos territórios indígenas nos últimos três meses. Segundo ele, isso seria uma consequência das ações do Governo Federal na Amazônia.

“O CNS historicamente sempre defendeu a luta, a vida e a dignidade dos povos tradicionais e continuará lutando, juntamente com o Governo, para que as comunidades tradicionais e populações extrativistas, indígenas e quilombolas voltem a ter a segurança, proteção e defesa dos seus territórios”, diz Torquato.

O último caso denunciado pelo CNPE, que repercutiu esta semana, envolve uma ação judicial na reserva extrativista Verde Pra Sempre. A Justiça determinou a reintegração de posse da fazenda Acará, localizada dentro da unidade de conservação. Após a decisão, o CNPE solicitou apoio do ICMBio para que o Governo Federal acompanhe o caso em favor das famílias extrativistas.

“Na área de municípios do Marajó, estamos trabalhando em prol das populações extrativistas. Isso tem deixado donos de propriedades particulares revoltados, que chegaram a fazer ameaças”

LUCIANA CAVALCANTE / Folhapress

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