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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Brasileiros integram uma rota de migração irregular no México que, ainda que não seja a principal no país, tem chamado a atenção de autoridades por ganhar destaque, em especial após o período da pandemia de Covid, que fez os fluxos migratórios caírem.

Na última segunda-feira (24), a Secretaria de Segurança e Proteção Cidadã do país, destino de imigrantes que desejam ingressar nos EUA, informou que 42 imigrantes brasileiros em situação irregular -ou seja, sem a documentação necessária-, foram detidos no estado de Yucatán, banhado pelo mar do Caribe.

O grupo foi detido em uma caminhonete na cidade de Maxcanú. Havia 16 homens, 16 mulheres e dez menores de idade. Os brasileiros foram levados ao Instituto Nacional de Migrações, e o motorista do carro, um mexicano de 63 anos, a uma delegacia local para prestar depoimento.

O caso não é isolado. No último dia 14, mais nove brasileiros, sendo dois deles crianças, foram detidos também em Yucatán. Eles estavam em um grupo de 155 migrantes, sendo a maioria proveniente da Guatemala (67) -país próximo a Yucatán- e da Índia (45) -outra nação cujo fluxo migratório, intercontinental, chama a atenção.

No último dia 10, também foi apreendido um grupo com 86 migrantes, mas desta vez sem brasileiros. Eles eram, em sua maioria, indianos (60) e guatemaltecos (24).

Em entrevista recente a jornais locais, a diretora de migrações mexicana no estado, Carmen de los Santos Robledo, confirmou que o local tem se mostrado uma nova rota migratória que demanda atenção.

Um alerta que é confirmado pelos números. De acordo com as cifras oficiais do governo do México, o número de migrantes em situação ilegal localizados e detidos -e, às vezes, deportados a seus países de origem- de Yucatán mudou após a crise sanitária de Covid.

Em 2022, foram 847 casos, muito acima dos anos anteriores: 2021 (520), 2020 (221), 2019 (337), 2018 (177) e 2017 (165). Em janeiro e fevereiro deste ano, últimos dados disponíveis, foram 82 casos no estado que, antes destino turístico por sua relação com a civilização maia, agora também é rota migratória.

Ainda que com a alta nas cifras, Yucatán não se compara a outros estados mexicanos nos quais episódios de detenção de migrantes em situação ilegal são muito maiores. No país todo, os dois primeiros meses deste ano observaram 70,5 mil casos, sendo a maioria nos estados de Chiapas (29 mil) e Tabasco (6.600).

O México é um ponto intermediário para pessoas que desejam ingressar nos EUA. De outubro passado a março deste ano, mais de 1,2 milhão de pessoas foram detidas na fronteira dos EUA com o México por tentar entrar no país sem documentação necessária.

O número representa uma alta em relação aos mesmos períodos de anos anteriores. Ainda assim, a apreensão de brasileiros foi, até aqui, relativamente menor. Foram 8.000 apreendidos de outubro a março. No mesmo período do ano anterior, haviam sido cerca de 29 mil.

Redação / Folhapress

Detenção de 42 brasileiros no México expõe nova rota de imigração irregular

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Brasileiros integram uma rota de migração irregular no México que, ainda que não seja a principal no país, tem chamado a atenção de autoridades por ganhar destaque, em especial após o período da pandemia de Covid, que fez os fluxos migratórios caírem.

Na última segunda-feira (24), a Secretaria de Segurança e Proteção Cidadã do país, destino de imigrantes que desejam ingressar nos EUA, informou que 42 imigrantes brasileiros em situação irregular -ou seja, sem a documentação necessária-, foram detidos no estado de Yucatán, banhado pelo mar do Caribe.

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O grupo foi detido em uma caminhonete na cidade de Maxcanú. Havia 16 homens, 16 mulheres e dez menores de idade. Os brasileiros foram levados ao Instituto Nacional de Migrações, e o motorista do carro, um mexicano de 63 anos, a uma delegacia local para prestar depoimento.

O caso não é isolado. No último dia 14, mais nove brasileiros, sendo dois deles crianças, foram detidos também em Yucatán. Eles estavam em um grupo de 155 migrantes, sendo a maioria proveniente da Guatemala (67) -país próximo a Yucatán- e da Índia (45) -outra nação cujo fluxo migratório, intercontinental, chama a atenção.

No último dia 10, também foi apreendido um grupo com 86 migrantes, mas desta vez sem brasileiros. Eles eram, em sua maioria, indianos (60) e guatemaltecos (24).

Em entrevista recente a jornais locais, a diretora de migrações mexicana no estado, Carmen de los Santos Robledo, confirmou que o local tem se mostrado uma nova rota migratória que demanda atenção.

Um alerta que é confirmado pelos números. De acordo com as cifras oficiais do governo do México, o número de migrantes em situação ilegal localizados e detidos -e, às vezes, deportados a seus países de origem- de Yucatán mudou após a crise sanitária de Covid.

Em 2022, foram 847 casos, muito acima dos anos anteriores: 2021 (520), 2020 (221), 2019 (337), 2018 (177) e 2017 (165). Em janeiro e fevereiro deste ano, últimos dados disponíveis, foram 82 casos no estado que, antes destino turístico por sua relação com a civilização maia, agora também é rota migratória.

Ainda que com a alta nas cifras, Yucatán não se compara a outros estados mexicanos nos quais episódios de detenção de migrantes em situação ilegal são muito maiores. No país todo, os dois primeiros meses deste ano observaram 70,5 mil casos, sendo a maioria nos estados de Chiapas (29 mil) e Tabasco (6.600).

O México é um ponto intermediário para pessoas que desejam ingressar nos EUA. De outubro passado a março deste ano, mais de 1,2 milhão de pessoas foram detidas na fronteira dos EUA com o México por tentar entrar no país sem documentação necessária.

O número representa uma alta em relação aos mesmos períodos de anos anteriores. Ainda assim, a apreensão de brasileiros foi, até aqui, relativamente menor. Foram 8.000 apreendidos de outubro a março. No mesmo período do ano anterior, haviam sido cerca de 29 mil.

Redação / Folhapress

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