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O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) anunciou a inclusão do MST no Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social, o chamado Conselhão.

A iniciativa acontece após a leitura do requerimento de instalação de uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) para investigar o movimento dos trabalhadores sem terra, que o Planalto agora busca obstruir. Além disso, o governo também vem enfrentando críticas do agronegócio por sua proximidade com o MST, em meio às recentes invasões de terra.

A inclusão do MST no Conselhão foi anunciada na noite de sábado (29) pelo ministro Alexandre Padilha (Relações Institucionais), em suas redes sociais. O responsável pela interlocução do governo com o Congresso Nacional ainda criticou a instalação da CPI.

“O presidente @lulaoficial convidou o @MST_Oficial para o Conselhão e o convite foi aceito. O trabalho na agricultura familiar vai contribuir com políticas para a produção de alimentos saudáveis no nosso país”, escreveu o ministro.

“Aproveito para ressaltar que não existe nenhum fato determinado, como exige a Constituição, para a criação de eventual CPI sobre o MST”, completou.

Horas antes, Padilha e o também ministro Paulo Teixeira (Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar) participaram de um evento do MST em São Paulo. Teixeira aproveitou a oportunidade para rebater a fala de outro ministro, Carlos Fávaro (Agricultura), que havia comparado as invasões de terra promovidas pelo movimento aos atos golpistas de 8 de janeiro.

“Não vejo nenhuma relação das ocupações do MST com 8 de janeiro; 8 de janeiro foi um ataque à democracia, uma destruição do patrimônio público, não há correlação entre ambas”, disse.

Na noite de quarta-feira (26), o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), leu o requerimento para a criação de uma CPI que busca investigar a atuação do MST.

A iniciativa ocorre em meio às ações do movimento nas últimas semanas e à crescente pressão da bancada ruralista pela instalação da comissão.

A leitura do requerimento significa que a comissão foi criada, mas não necessariamente suas atividades terão início. Isso acontecerá apenas quando os blocos partidários indicarem os membros para compor o colegiado e, na sequência, pode ocorrer a primeira sessão da comissão.

O governo atua para que os blocos partidários não façam as indicações dos membros para compor o colegiado, obstruindo assim a sua atuação.

Um dos mais cotados para assumir a relatoria da CPI do MST é o ex-ministro do Meio Ambiente Ricardo Salles (PL-SP), enquanto a presidência ficaria com o deputado Tenente Coronel Zucco (Republicanos-RS).

Além do risco de CPI, o governo vem tendo atritos com o setor do agronegócio por causa das recentes invasões de terra promovidas pelo MST. Lula e seus aliados evitam criticar o movimento e ainda vem estreitando ainda mais os laços, convidando lideranças para cargos.

O mais recente atrito com o agronegócio aconteceu nos últimos dias com a realização da Agrishow, em Ribeirão Preto, a principal feira agrícola da América Latina.

O ministro Carlos Fávaro se sentiu desconvidado para a abertura do evento, por causa do convite ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

O governo Lula reagiu e chegou a ameaçar cancelar o patrocínio do Banco do Brasil ao evento, o que acabou não sendo confirmado pelo banco estatal.

A organização da Agrishow anunciou na noite deste sábado (29) o cancelamento da tradicional cerimônia de abertura do evento, após a polêmica.

RENATO MACHADO / Folhapress

Governo confirma MST no ‘Conselhão’ em meio a risco de CPI e atritos com o agro

MST
Integrantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e de outros segmentos sociais - Agência Brasil

O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) anunciou a inclusão do MST no Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social, o chamado Conselhão.

A iniciativa acontece após a leitura do requerimento de instalação de uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) para investigar o movimento dos trabalhadores sem terra, que o Planalto agora busca obstruir. Além disso, o governo também vem enfrentando críticas do agronegócio por sua proximidade com o MST, em meio às recentes invasões de terra.

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A inclusão do MST no Conselhão foi anunciada na noite de sábado (29) pelo ministro Alexandre Padilha (Relações Institucionais), em suas redes sociais. O responsável pela interlocução do governo com o Congresso Nacional ainda criticou a instalação da CPI.

“O presidente @lulaoficial convidou o @MST_Oficial para o Conselhão e o convite foi aceito. O trabalho na agricultura familiar vai contribuir com políticas para a produção de alimentos saudáveis no nosso país”, escreveu o ministro.

“Aproveito para ressaltar que não existe nenhum fato determinado, como exige a Constituição, para a criação de eventual CPI sobre o MST”, completou.

Horas antes, Padilha e o também ministro Paulo Teixeira (Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar) participaram de um evento do MST em São Paulo. Teixeira aproveitou a oportunidade para rebater a fala de outro ministro, Carlos Fávaro (Agricultura), que havia comparado as invasões de terra promovidas pelo movimento aos atos golpistas de 8 de janeiro.

“Não vejo nenhuma relação das ocupações do MST com 8 de janeiro; 8 de janeiro foi um ataque à democracia, uma destruição do patrimônio público, não há correlação entre ambas”, disse.

Na noite de quarta-feira (26), o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), leu o requerimento para a criação de uma CPI que busca investigar a atuação do MST.

A iniciativa ocorre em meio às ações do movimento nas últimas semanas e à crescente pressão da bancada ruralista pela instalação da comissão.

A leitura do requerimento significa que a comissão foi criada, mas não necessariamente suas atividades terão início. Isso acontecerá apenas quando os blocos partidários indicarem os membros para compor o colegiado e, na sequência, pode ocorrer a primeira sessão da comissão.

O governo atua para que os blocos partidários não façam as indicações dos membros para compor o colegiado, obstruindo assim a sua atuação.

Um dos mais cotados para assumir a relatoria da CPI do MST é o ex-ministro do Meio Ambiente Ricardo Salles (PL-SP), enquanto a presidência ficaria com o deputado Tenente Coronel Zucco (Republicanos-RS).

Além do risco de CPI, o governo vem tendo atritos com o setor do agronegócio por causa das recentes invasões de terra promovidas pelo MST. Lula e seus aliados evitam criticar o movimento e ainda vem estreitando ainda mais os laços, convidando lideranças para cargos.

O mais recente atrito com o agronegócio aconteceu nos últimos dias com a realização da Agrishow, em Ribeirão Preto, a principal feira agrícola da América Latina.

O ministro Carlos Fávaro se sentiu desconvidado para a abertura do evento, por causa do convite ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

O governo Lula reagiu e chegou a ameaçar cancelar o patrocínio do Banco do Brasil ao evento, o que acabou não sendo confirmado pelo banco estatal.

A organização da Agrishow anunciou na noite deste sábado (29) o cancelamento da tradicional cerimônia de abertura do evento, após a polêmica.

RENATO MACHADO / Folhapress

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