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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – O presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, e seu principal oponente nas eleições presidenciais, Kemal Kiliçdaroglu, reuniram milhares de pessoas neste domingo (30), a exatamente duas semanas de os turcos escolherem o próximo chefe de Estado do país.

Kiliçdaroglu, 74, lotou as ruas de Esmirna, reduto da oposição e terceira maior cidade do país. “A Turquia encontrará a luz novamente”, afirmou. “Estas eleições são para reconstruir a nossa democracia; vamos trazer paz e fraternidade.”

Durante seu discurso, alguns apoiadores faziam gestos de coração com as mãos. Kiliçdaroglu é chefe do Partido Republicano Popular (CHP, social-democrata) e candidato de uma coligação que reúne seis partidos da oposição.

Já Erdogan, 69, discursou para milhares de pessoas em um parque de Ancara. “Vocês estão prontos para 14 de maio? Vocês estão prontos para lotar as urnas?”, disse ele, pedindo aos apoiadores para que batem nas portas dos indecisos. “Nossa nação, se Deus quiser, vai eliminá-los da cena política”, acrescentou, referindo-se à oposição.

Ele está no poder há duas décadas e, desde então, nunca enfrentou eleições tão acirradas como a deste ano. No sábado (29), o presidente turco voltou a aparecer em público, depois de uma semana se tratando de uma virose gastrointestinal. Na ocasião, em Esmirna, ele disse que a instituição familiar do país é sólida e que, por isso, não havia “nenhuma pessoa LGBT nesta nação”. A declaração foi reproduzida pelo site local da rede britânica BBC.

Essa não foi a primeira vez que Erdogan fez críticas a minorias. O presidente acusado de enfraquecer o respeito aos direitos humanos no país tem prometido durante a atual campanha que, se vencer as eleições, defenderá a família tradicional contra “tendências pervertidas de grupos LGBT”, algo que, segundo ele, é apoiado pela oposição.

Justamente por declarações como essas, Erdogan tem forte apoio entre os conservadores. Até por isso, Kiliçdaroglu visitou, também no sábado, Kayseri, cidade conservadora no centro da Anatólia. É incerto, porém, a capacidade do opositor de virar o voto desse eleitorado.

De qualquer forma, a chave para a vitória das eleições pode não estar no debate sobre costumes. Erdogan foi bastante criticado pela resposta aos terremotos que atingiram o país e a Síria em fevereiro, com mais de 50 mil mortes, e perdeu popularidade em razão do desastre. Além disso, os turcos encaram, desde a pandemia de Covid-19, a alta da inflação -prevista para 46% em 2023- e a desvalorização da lira, a moeda do país.

As pesquisas mais recentes preveem um resultado muito próximo entre os dois candidatos. Levantamento divulgado no começo do mês pelo instituto turco Metropoll apontou Kilicdaroglu com ligeira vantagem na disputa.

Redação / Folhapress

Rival de Erdogan na Turquia lota ruas e mostra força da oposição

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – O presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, e seu principal oponente nas eleições presidenciais, Kemal Kiliçdaroglu, reuniram milhares de pessoas neste domingo (30), a exatamente duas semanas de os turcos escolherem o próximo chefe de Estado do país.

Kiliçdaroglu, 74, lotou as ruas de Esmirna, reduto da oposição e terceira maior cidade do país. “A Turquia encontrará a luz novamente”, afirmou. “Estas eleições são para reconstruir a nossa democracia; vamos trazer paz e fraternidade.”

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Durante seu discurso, alguns apoiadores faziam gestos de coração com as mãos. Kiliçdaroglu é chefe do Partido Republicano Popular (CHP, social-democrata) e candidato de uma coligação que reúne seis partidos da oposição.

Já Erdogan, 69, discursou para milhares de pessoas em um parque de Ancara. “Vocês estão prontos para 14 de maio? Vocês estão prontos para lotar as urnas?”, disse ele, pedindo aos apoiadores para que batem nas portas dos indecisos. “Nossa nação, se Deus quiser, vai eliminá-los da cena política”, acrescentou, referindo-se à oposição.

Ele está no poder há duas décadas e, desde então, nunca enfrentou eleições tão acirradas como a deste ano. No sábado (29), o presidente turco voltou a aparecer em público, depois de uma semana se tratando de uma virose gastrointestinal. Na ocasião, em Esmirna, ele disse que a instituição familiar do país é sólida e que, por isso, não havia “nenhuma pessoa LGBT nesta nação”. A declaração foi reproduzida pelo site local da rede britânica BBC.

Essa não foi a primeira vez que Erdogan fez críticas a minorias. O presidente acusado de enfraquecer o respeito aos direitos humanos no país tem prometido durante a atual campanha que, se vencer as eleições, defenderá a família tradicional contra “tendências pervertidas de grupos LGBT”, algo que, segundo ele, é apoiado pela oposição.

Justamente por declarações como essas, Erdogan tem forte apoio entre os conservadores. Até por isso, Kiliçdaroglu visitou, também no sábado, Kayseri, cidade conservadora no centro da Anatólia. É incerto, porém, a capacidade do opositor de virar o voto desse eleitorado.

De qualquer forma, a chave para a vitória das eleições pode não estar no debate sobre costumes. Erdogan foi bastante criticado pela resposta aos terremotos que atingiram o país e a Síria em fevereiro, com mais de 50 mil mortes, e perdeu popularidade em razão do desastre. Além disso, os turcos encaram, desde a pandemia de Covid-19, a alta da inflação -prevista para 46% em 2023- e a desvalorização da lira, a moeda do país.

As pesquisas mais recentes preveem um resultado muito próximo entre os dois candidatos. Levantamento divulgado no começo do mês pelo instituto turco Metropoll apontou Kilicdaroglu com ligeira vantagem na disputa.

Redação / Folhapress

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