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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Vídeo feito pelo motorista de aplicativo Christopher Rodrigues, 27, que atropelou e matou Matheus Campos da Silva, 21, e debochou do fato nas redes sociais, mostra a vítima ainda viva e ensanguentada sob o veículo.

“Comédia, vai roubar trabalhador?”, questiona o atropelador na gravação. Balançando a cabeça e o indicador da mão esquerda, a vítima nega. “Não, não vai sair, não. Só com a polícia, chama a polícia”, continua Rodrigues, se recusando a oferecer ajuda.

O caso ocorreu por volta das 17h30 da última terça-feira (25) região central de São Paulo. Segundo o boletim de ocorrência, a investida com um Ford Ka sobre Silva teria acontecido após a vítima tomar de outro condutor um celular, avaliado em R$ 800. Silva não tinha antecedentes criminais.

Em outras publicações feitas logo após o ocorrido, o motorista escreveu: “Menos um fazendo o L”, em referência a eleitores do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Ainda no dia do acidente, o motorista fez mais uma publicação no Facebook em que dizia ter mandado Silva “ir conhecer o tio Lúcifer [denominação dada a satanás]”.

O autor do atropelamento não apresentou advogado. Via redes sociais, a reportagem tentou contato com ele entre a noite deste domingo (30) e a tarde desta terça-feira (2), mas não houve resposta.

Rodrigues afirmou à polícia que a colisão foi um acidente. Ele disse estar trafegando quando a vítima, correndo após o furto, surgiu em frente ao veículo, que não freou a tempo. No entanto, em suas redes sociais, o motorista publicou vídeos em que zombava da morte provocada.

O homem foi ouvido da última sexta-feira (28) no 5º Distrito Policial, no bairro da Liberdade, que investiga as circunstâncias dos fatos por meio de inquérito policial, que deve ser concluído até sexta-feira (5), segundo o delegado do caso, Percival Alcântara.

‘Vai roubar trabalhador?’, diz motorista a atropelado; ouça

Inicialmente, o caso foi registrado como furto e morte suspeita ou acidental. Alcântara diz que seu intuito era esclarecer se o homicídio foi doloso, com intenção de matar, ou culposo, sem intenção.

A reportagem apurou que, por enquanto, a investigação aponta para a segunda hipótese. Não foram encontradas imagens da ocorrência, e as oitivas têm corroborado com a versão de algo impremeditado.

Na quinta-feira (4), a polícia deve ouvir duas peças-chave para a resolução do caso. O motorista que teria sido alvo de furto e uma passageira do veículo dele. O objetivo é apurar conduta do atropelador e se houve omissão de socorro.

Em seu depoimento, Rodrigues afirmou que a passageira teria chamado por socorro. “Se uma pessoa liga para o serviço atendimento, já basta para não ser considerado negligência”, diz o delegado Percival Alcântara.

Rodrigues ainda pode ser punido pelas publicações que efetuou após o incidente, afirma o delegado.

As plataformas de transporte 99 e Uber baniram o motorista de seus sistemas, ressaltando repudiar qualquer forma de violência e aguardar o fim das investigações.

BRUNO LUCCA / Folhapress

‘Mandei conhecer Lúcifer’, disse motorista que gravou atropelado ainda vivo e negou ajuda

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Vídeo feito pelo motorista de aplicativo Christopher Rodrigues, 27, que atropelou e matou Matheus Campos da Silva, 21, e debochou do fato nas redes sociais, mostra a vítima ainda viva e ensanguentada sob o veículo.

“Comédia, vai roubar trabalhador?”, questiona o atropelador na gravação. Balançando a cabeça e o indicador da mão esquerda, a vítima nega. “Não, não vai sair, não. Só com a polícia, chama a polícia”, continua Rodrigues, se recusando a oferecer ajuda.

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O caso ocorreu por volta das 17h30 da última terça-feira (25) região central de São Paulo. Segundo o boletim de ocorrência, a investida com um Ford Ka sobre Silva teria acontecido após a vítima tomar de outro condutor um celular, avaliado em R$ 800. Silva não tinha antecedentes criminais.

Em outras publicações feitas logo após o ocorrido, o motorista escreveu: “Menos um fazendo o L”, em referência a eleitores do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Ainda no dia do acidente, o motorista fez mais uma publicação no Facebook em que dizia ter mandado Silva “ir conhecer o tio Lúcifer [denominação dada a satanás]”.

O autor do atropelamento não apresentou advogado. Via redes sociais, a reportagem tentou contato com ele entre a noite deste domingo (30) e a tarde desta terça-feira (2), mas não houve resposta.

Rodrigues afirmou à polícia que a colisão foi um acidente. Ele disse estar trafegando quando a vítima, correndo após o furto, surgiu em frente ao veículo, que não freou a tempo. No entanto, em suas redes sociais, o motorista publicou vídeos em que zombava da morte provocada.

O homem foi ouvido da última sexta-feira (28) no 5º Distrito Policial, no bairro da Liberdade, que investiga as circunstâncias dos fatos por meio de inquérito policial, que deve ser concluído até sexta-feira (5), segundo o delegado do caso, Percival Alcântara.

‘Vai roubar trabalhador?’, diz motorista a atropelado; ouça

Inicialmente, o caso foi registrado como furto e morte suspeita ou acidental. Alcântara diz que seu intuito era esclarecer se o homicídio foi doloso, com intenção de matar, ou culposo, sem intenção.

A reportagem apurou que, por enquanto, a investigação aponta para a segunda hipótese. Não foram encontradas imagens da ocorrência, e as oitivas têm corroborado com a versão de algo impremeditado.

Na quinta-feira (4), a polícia deve ouvir duas peças-chave para a resolução do caso. O motorista que teria sido alvo de furto e uma passageira do veículo dele. O objetivo é apurar conduta do atropelador e se houve omissão de socorro.

Em seu depoimento, Rodrigues afirmou que a passageira teria chamado por socorro. “Se uma pessoa liga para o serviço atendimento, já basta para não ser considerado negligência”, diz o delegado Percival Alcântara.

Rodrigues ainda pode ser punido pelas publicações que efetuou após o incidente, afirma o delegado.

As plataformas de transporte 99 e Uber baniram o motorista de seus sistemas, ressaltando repudiar qualquer forma de violência e aguardar o fim das investigações.

BRUNO LUCCA / Folhapress

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