Warning: Undefined array key 0 in /var/www/vhosts/4x4dev.com.br/httpdocs/thmais/wp-content/themes/Newspaper-child/functions.php on line 690

Warning: Undefined array key 0 in /var/www/vhosts/4x4dev.com.br/httpdocs/thmais/wp-content/themes/Newspaper-child/functions.php on line 690
Botão TV AO VIVO TV AO VIVO Ícone TV
RÁDIO AO VIVO Ícone Rádio
spot_img

compartilhar:

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Co-fundador e CEO de uma das principais empresas do mundo quando o assunto é metaverso, “The Sandbox”, Arthur Madrid diz acreditar que a inteligência artificial (IA) terá um grande papel no setor por facilitar a produção de conteúdo nas plataformas. Ele também cita a conexão entre diferentes sistemas como um desafio a ser superado. O executivo participa do Web Summit Rio, que acontece nesta semana na capital carioca.

O conceito de metaverso se refere a um grande guarda-chuva que engloba serviços que proporcionam uma experiência mais imersiva de consumir conteúdo online, com a criação de mundos virtuais.

A Sandbox é uma plataforma com espaços virtuais (como terrenos digitais) para que usuários e marcas construam seus mundos 3D com games.

Para Madrid, a IA pode ser uma ferramenta útil no arsenal dos desenvolvedores ao facilitar a produção de conteúdo —área em que robôs especializados vêm se destacando— a ser explorado em games com mundos virtuais. A necessidade de criar coisas para manter os usuários engajados é uma das dificuldades no horizonte do setor.

Além da capacidade de processar imagens, voz e texto, a IA é tida como uma tecnologia de base ao ajudar em serviços que criam modelos 3D de espaços existentes no mundo físico a partir de fotos para depois serem explorados em sistemas de realidade virtual. Outra aplicação pode ser no funcionamento de câmeras que mapeiam a área em volta do usuário e incluem objetos virtuais por ali.

A interoperabilidade é uma das principais pedras no sapato do metaverso. Para que os usuários tenham a experiência de vários mundos virtuais interconectados, é imprescindível que algo do tipo funcione. O desafio nesse caso é fazer com que um item existente em uma plataforma seja compatível com outras —ao, por exemplo, transportar uma roupa virtual comprada em um jogo para outro, evitando que o usuário precise obtê-la duas vezes.

Esse compartilhamento passa pela criação e adoção de protocolos que permitam a ligação entre os serviços de diferentes empresas. Nesse ponto, Arthur Madrid critica a Meta. “Parece que eles não estão interessados em interoperabilidade”, afirmou à Folha, citando que a plataforma da gigante de tech, Horizon Worlds, não se comunica com sistemas externos como o da Sandbox.

Em nota, a dona do Facebook cita que o metaverso não será construído por uma única empresa. “Por isso, desde junho de 2022, a Meta faz parte do Metaverse Standards Forum, que reúne as principais organizações e empresas para uma cooperação de toda a indústria sobre os padrões de interoperabilidade necessários para construir o metaverso”, diz a nota.

Em texto publicado em seu blog oficial em maio do ano passado, a empresa cita a importância da interconexão entre diferentes sistemas e ressalta a necessidade de regras, dado que as pontes não necessariamente respeitarão as fronteiras de países —um serviço no Brasil pode se conectar a um da Bélgica, por exemplo.

Arthur Madrid reconhece que o tema metaverso rodeado é por expectativas, em particular por ser uma ideia vinda da ficção científica, e que suas implementações práticas devem demorar um tempo. “Não acho que é algo que explodiu cedo demais, é só que nossas imaginações caminham mais rápido do que a tecnologia”, disse.

Ele continua otimista em relação ao progresso do setor, no entanto, citando o especulado lançamento de um óculos de realidade virtual da Apple e como o sucesso de games como Roblox e Fortnite, bem como no pré-lançamento da Sandbox.

Nos últimos meses, no entanto, o conceito perdeu espaço nas discussões de tecnologia conforme a inteligência artificial ganhou destaque. Para comparação, o ChatGPT obteve 100 milhões de usuários dois meses após o seu lançamento e, em seu teste público mais recente, em agosto do ano passado, o Sandbox registrou 360 mil. Madrid atribui o rápido sucesso da ferramenta de IA ao seu fácil acesso e capacidade de atender necessidades imediatas, enquanto o metaverso atualmente foca uma comunidade específica, mas engajada.

RAPHAEL HERNANDES / Folhapress

Inteligência artificial terá grande papel no metaverso, diz CEO da Sandbox

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Co-fundador e CEO de uma das principais empresas do mundo quando o assunto é metaverso, “The Sandbox”, Arthur Madrid diz acreditar que a inteligência artificial (IA) terá um grande papel no setor por facilitar a produção de conteúdo nas plataformas. Ele também cita a conexão entre diferentes sistemas como um desafio a ser superado. O executivo participa do Web Summit Rio, que acontece nesta semana na capital carioca.

O conceito de metaverso se refere a um grande guarda-chuva que engloba serviços que proporcionam uma experiência mais imersiva de consumir conteúdo online, com a criação de mundos virtuais.

- Advertisement -anuncio

A Sandbox é uma plataforma com espaços virtuais (como terrenos digitais) para que usuários e marcas construam seus mundos 3D com games.

Para Madrid, a IA pode ser uma ferramenta útil no arsenal dos desenvolvedores ao facilitar a produção de conteúdo —área em que robôs especializados vêm se destacando— a ser explorado em games com mundos virtuais. A necessidade de criar coisas para manter os usuários engajados é uma das dificuldades no horizonte do setor.

Além da capacidade de processar imagens, voz e texto, a IA é tida como uma tecnologia de base ao ajudar em serviços que criam modelos 3D de espaços existentes no mundo físico a partir de fotos para depois serem explorados em sistemas de realidade virtual. Outra aplicação pode ser no funcionamento de câmeras que mapeiam a área em volta do usuário e incluem objetos virtuais por ali.

A interoperabilidade é uma das principais pedras no sapato do metaverso. Para que os usuários tenham a experiência de vários mundos virtuais interconectados, é imprescindível que algo do tipo funcione. O desafio nesse caso é fazer com que um item existente em uma plataforma seja compatível com outras —ao, por exemplo, transportar uma roupa virtual comprada em um jogo para outro, evitando que o usuário precise obtê-la duas vezes.

Esse compartilhamento passa pela criação e adoção de protocolos que permitam a ligação entre os serviços de diferentes empresas. Nesse ponto, Arthur Madrid critica a Meta. “Parece que eles não estão interessados em interoperabilidade”, afirmou à Folha, citando que a plataforma da gigante de tech, Horizon Worlds, não se comunica com sistemas externos como o da Sandbox.

Em nota, a dona do Facebook cita que o metaverso não será construído por uma única empresa. “Por isso, desde junho de 2022, a Meta faz parte do Metaverse Standards Forum, que reúne as principais organizações e empresas para uma cooperação de toda a indústria sobre os padrões de interoperabilidade necessários para construir o metaverso”, diz a nota.

Em texto publicado em seu blog oficial em maio do ano passado, a empresa cita a importância da interconexão entre diferentes sistemas e ressalta a necessidade de regras, dado que as pontes não necessariamente respeitarão as fronteiras de países —um serviço no Brasil pode se conectar a um da Bélgica, por exemplo.

Arthur Madrid reconhece que o tema metaverso rodeado é por expectativas, em particular por ser uma ideia vinda da ficção científica, e que suas implementações práticas devem demorar um tempo. “Não acho que é algo que explodiu cedo demais, é só que nossas imaginações caminham mais rápido do que a tecnologia”, disse.

Ele continua otimista em relação ao progresso do setor, no entanto, citando o especulado lançamento de um óculos de realidade virtual da Apple e como o sucesso de games como Roblox e Fortnite, bem como no pré-lançamento da Sandbox.

Nos últimos meses, no entanto, o conceito perdeu espaço nas discussões de tecnologia conforme a inteligência artificial ganhou destaque. Para comparação, o ChatGPT obteve 100 milhões de usuários dois meses após o seu lançamento e, em seu teste público mais recente, em agosto do ano passado, o Sandbox registrou 360 mil. Madrid atribui o rápido sucesso da ferramenta de IA ao seu fácil acesso e capacidade de atender necessidades imediatas, enquanto o metaverso atualmente foca uma comunidade específica, mas engajada.

RAPHAEL HERNANDES / Folhapress

COMPARTILHAR:

spot_img
spot_img

Participe do grupo e receba as principais notícias de Campinas e região na palma da sua mão.

Ao entrar você está ciente e de acordo com os termos de uso e privacidade do WhatsApp.

NOTICIAS RELACIONADAS

Thmais
Privacy Overview

This website uses cookies so that we can provide you with the best user experience possible. Cookie information is stored in your browser and performs functions such as recognising you when you return to our website and helping our team to understand which sections of the website you find most interesting and useful.