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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Um dos nomes indicados para concorrer a uma vaga no Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1), a procuradora da República Michele Rangel de Barros Vollstedt Bastos declarou seu voto em uma chapa que disputa a diretoria da Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR) e é integrada por colegas que se alinharam ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) durante a pandemia de Covid-19.

Rangel compõe a lista tríplice do Ministério Público Federal (MPF) destinada ao preenchimento de uma vaga de desembargador para a corte. Além dela, foram indicados os procuradores Ana Carolina Alves Araújo Roman e Lauro Pinto Cardoso. A nomeação caberá ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), a quem os nomes já foram encaminhados.

Em mensagem compartilhada em um grupo no WhatsApp e obtida pela coluna Mônica Bergamo, da Folha de S.Paulo, a procuradora da República afirmou que decidiu apoiar para a diretoria da ANPR a chapa “Renovação e Pluralismo”, que é encabeçada pelo procurador Alexandre Schneider.

Em meio à pandemia da Covid-19, Schneider instaurou um inquérito contra o Ministério da Saúde e cientistas da Fiocruz que se opuseram ao uso da cloroquina contra o novo coronavírus. Junto a outros colegas, ele também atuou para distribuir o medicamento no SUS (Sistema Único de Saúde), ainda que não houvesse eficácia comprovada contra a doença.

“Vislumbro um momento de mudança. De experimentarmos uma nova forma de administrar. De sair do ‘mais do mesmo’. Assim, declaro voto na chapa do nosso colega e amigo Alexandre Schneider!”, escreveu a procuradora Michele Rangel. “Sou extremamente favorável à alternância em qualquer esfera ou forma de poder! Esse é o meu voto!”, afirmou ainda.

A chapa “Renovação e Pluralismo” também é integrada por Ailton Benedito, procurador que emitiu uma nota técnica em 2021 em que recomendava a adoção do chamado “tratamento precoce” no estado de Goiás.

Defendido por Bolsonaro, o termo se referia ao uso de medicamentos como hidroxicloroquina e ivermectina para supostamente combater a Covid-19 –ainda que não houvesse comprovação científica e apesar de todos os efeitos colaterais envolvidos em seu uso irrestrito.

Benedito ainda se referiu ao coronavírus como “vírus chinês” e chegou a ser alvo de um processo administrativo junto ao Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) pelo ataque xenofóbico.

A presença de Schneider e de Benedito faz com que a chapa que disputa o comando da ANPR seja vista como bolsonarista por integrantes do MPF. Além de defender o uso da cloroquina, Schneider já endossou Bolsonaro ao repetir ofensas feitas pelo ex-mandatário à jornalista Patrícia Campos Mello, da Folha de S.Paulo.

“Cuidado para você que quer ser jornalista: não confunda dar furo de reportagem com dar o furo pela reportagem”, escreveu o procurador, em publicação nas redes sociais. A mensagem referia-se a um insulto de cunho sexual feito por Bolsonaro contra a jornalista.

No ano passado, a 8ª Câmara de Direito Privado do Tribunal de Justiça de São Paulo decidiu manter uma condenação contra o presidente Jair Bolsonaro por ofender a honra de Patrícia Campos Mello.

Procurada pela reportagem, Michele Rangel afirma que, com a mensagem, apenas manifestou apoio à alternância de poder na entidade, nada além disso.

“A minha carreira profissional, como procuradora, sempre foi reconhecida pela postura progressista. Comungo da mesma pauta de valores que o governo atual, isto é, a defesa dos direitos humanos, dos povos indígenas e comunidades tradicionais como os quilombolas, do meio ambiente e de outros valores caros ao Estado democrático de Direito”, afirma, em mensagem enviada à coluna Mônica Bergamo.

“A minha suposta ‘declaração’ de apoio à chapa Renovação e Pluralismo se deve exclusivamente à alternância de poder na ANPR. Nada mais que isso! É lamentável a propagação de fake news neste processo de escolha para a vaga de desembargador no TRF1. A quem poderia interessar a propagação dessas informações?”, finaliza.

Intitulada “Somos ANPR”, a outra chapa que disputa a diretoria da entidade –e à qual Rangel se opõe– é encabeçada por Ubiratan Cazetta, atual presidente da ANPR.

MÔNICA BERGAMO / Folhapress

Procuradora indicada a Lula para o TRF-1 declara voto em chapa ‘bolsonarista’ para entidade

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Um dos nomes indicados para concorrer a uma vaga no Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1), a procuradora da República Michele Rangel de Barros Vollstedt Bastos declarou seu voto em uma chapa que disputa a diretoria da Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR) e é integrada por colegas que se alinharam ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) durante a pandemia de Covid-19.

Rangel compõe a lista tríplice do Ministério Público Federal (MPF) destinada ao preenchimento de uma vaga de desembargador para a corte. Além dela, foram indicados os procuradores Ana Carolina Alves Araújo Roman e Lauro Pinto Cardoso. A nomeação caberá ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), a quem os nomes já foram encaminhados.

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Em mensagem compartilhada em um grupo no WhatsApp e obtida pela coluna Mônica Bergamo, da Folha de S.Paulo, a procuradora da República afirmou que decidiu apoiar para a diretoria da ANPR a chapa “Renovação e Pluralismo”, que é encabeçada pelo procurador Alexandre Schneider.

Em meio à pandemia da Covid-19, Schneider instaurou um inquérito contra o Ministério da Saúde e cientistas da Fiocruz que se opuseram ao uso da cloroquina contra o novo coronavírus. Junto a outros colegas, ele também atuou para distribuir o medicamento no SUS (Sistema Único de Saúde), ainda que não houvesse eficácia comprovada contra a doença.

“Vislumbro um momento de mudança. De experimentarmos uma nova forma de administrar. De sair do ‘mais do mesmo’. Assim, declaro voto na chapa do nosso colega e amigo Alexandre Schneider!”, escreveu a procuradora Michele Rangel. “Sou extremamente favorável à alternância em qualquer esfera ou forma de poder! Esse é o meu voto!”, afirmou ainda.

A chapa “Renovação e Pluralismo” também é integrada por Ailton Benedito, procurador que emitiu uma nota técnica em 2021 em que recomendava a adoção do chamado “tratamento precoce” no estado de Goiás.

Defendido por Bolsonaro, o termo se referia ao uso de medicamentos como hidroxicloroquina e ivermectina para supostamente combater a Covid-19 –ainda que não houvesse comprovação científica e apesar de todos os efeitos colaterais envolvidos em seu uso irrestrito.

Benedito ainda se referiu ao coronavírus como “vírus chinês” e chegou a ser alvo de um processo administrativo junto ao Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) pelo ataque xenofóbico.

A presença de Schneider e de Benedito faz com que a chapa que disputa o comando da ANPR seja vista como bolsonarista por integrantes do MPF. Além de defender o uso da cloroquina, Schneider já endossou Bolsonaro ao repetir ofensas feitas pelo ex-mandatário à jornalista Patrícia Campos Mello, da Folha de S.Paulo.

“Cuidado para você que quer ser jornalista: não confunda dar furo de reportagem com dar o furo pela reportagem”, escreveu o procurador, em publicação nas redes sociais. A mensagem referia-se a um insulto de cunho sexual feito por Bolsonaro contra a jornalista.

No ano passado, a 8ª Câmara de Direito Privado do Tribunal de Justiça de São Paulo decidiu manter uma condenação contra o presidente Jair Bolsonaro por ofender a honra de Patrícia Campos Mello.

Procurada pela reportagem, Michele Rangel afirma que, com a mensagem, apenas manifestou apoio à alternância de poder na entidade, nada além disso.

“A minha carreira profissional, como procuradora, sempre foi reconhecida pela postura progressista. Comungo da mesma pauta de valores que o governo atual, isto é, a defesa dos direitos humanos, dos povos indígenas e comunidades tradicionais como os quilombolas, do meio ambiente e de outros valores caros ao Estado democrático de Direito”, afirma, em mensagem enviada à coluna Mônica Bergamo.

“A minha suposta ‘declaração’ de apoio à chapa Renovação e Pluralismo se deve exclusivamente à alternância de poder na ANPR. Nada mais que isso! É lamentável a propagação de fake news neste processo de escolha para a vaga de desembargador no TRF1. A quem poderia interessar a propagação dessas informações?”, finaliza.

Intitulada “Somos ANPR”, a outra chapa que disputa a diretoria da entidade –e à qual Rangel se opõe– é encabeçada por Ubiratan Cazetta, atual presidente da ANPR.

MÔNICA BERGAMO / Folhapress

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