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BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) – O presidente Lula mandou dizer para o comando da Eletrobras que o governo, maior acionista da companhia, não se senta para negociar os novos rumos da companhia enquanto não houver substituições no conselho de administração e na diretoria-executiva, incluindo o presidente, Wilson Ferreira Junior.

A intenção de Lula se soma à pressão em curso da AGU (Advocacia-Geral da União) que, como noticiou o Painel S.A., deve ingressar no STF nos próximos dias com uma Ação Direta de Inconstitucionalidade, questionando a privatização concluída em junho.

Interlocutores do Planalto fizeram chegar ao executivo a intenção de trocas para que o novo governo se sinta confortável.

Como maior acionista (35% das ações), a União quer ter voz mais ativa. Hoje, ela só vota com 10% de sua participação, regra que vale para todos os acionistas como forma de impedir formação de blocos para assumir o controle da empresa.

Essa trava advinda da privatização -que será questionada pela AGU, segundo assessores do Planalto- prevê pulverização de capital, comando profissionalizado e desvinculação dos acionistas.

Além disso, Lula quer ampliar o número de assentos no conselho. Hoje são 9 e ele quer ao menos 11.

As trocas, segundo pessoas que participam das discussões, são ponto pacífico para que o governo possa se sentar à mesa na nova gestão.

O motivo é político. Lula não aceita negociar com nomes que, segundo ele, estiveram diretamente envolvidos na privatização.

Na campanha, ele condenou o processo e prometeu, se eleito, tentar revertê-lo se fosse possível ou melhorar o poder de decisão do governo na empresa.

Wilson Ferreira, atual presidente, já foi presidente da Eletrobras na gestão Michel Temer, que deu o pontapé inicial para os estudos da privatização.

O processo quase foi concluído no seu mandato, mas o Congresso segurou, deixando-o para Jair Bolsonaro.

O vice-presidente de Regulação, Rodrigo Limp, também é alvo. Ele atuou primeiro pela Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) e, depois, no Ministério de Minas e Energia até migrar para a própria Eletrobras, substituindo Wilson Ferreira Junior -que deixou a então estatal para assumir a BR Distribuidora (hoje Vibra). Wilson retornou ao comando da companhia após a privatização.

No conselho de administração, o Planalto apontou Marisete Pereira, ex-secretária executiva do Ministério de Minas e Energia, um dos personagens centrais na elaboração do projeto de privatização.

Também é mencionado o ex-assessor especial do Ministério da Economia de Bolsonaro, Marcelo Siqueira, outro artífice da privatização, ainda segundo o Planalto.

JULIO WIZIACK / Folhapress

Governo quer trocar comando da Eletrobras

BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) – O presidente Lula mandou dizer para o comando da Eletrobras que o governo, maior acionista da companhia, não se senta para negociar os novos rumos da companhia enquanto não houver substituições no conselho de administração e na diretoria-executiva, incluindo o presidente, Wilson Ferreira Junior.

A intenção de Lula se soma à pressão em curso da AGU (Advocacia-Geral da União) que, como noticiou o Painel S.A., deve ingressar no STF nos próximos dias com uma Ação Direta de Inconstitucionalidade, questionando a privatização concluída em junho.

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Interlocutores do Planalto fizeram chegar ao executivo a intenção de trocas para que o novo governo se sinta confortável.

Como maior acionista (35% das ações), a União quer ter voz mais ativa. Hoje, ela só vota com 10% de sua participação, regra que vale para todos os acionistas como forma de impedir formação de blocos para assumir o controle da empresa.

Essa trava advinda da privatização -que será questionada pela AGU, segundo assessores do Planalto- prevê pulverização de capital, comando profissionalizado e desvinculação dos acionistas.

Além disso, Lula quer ampliar o número de assentos no conselho. Hoje são 9 e ele quer ao menos 11.

As trocas, segundo pessoas que participam das discussões, são ponto pacífico para que o governo possa se sentar à mesa na nova gestão.

O motivo é político. Lula não aceita negociar com nomes que, segundo ele, estiveram diretamente envolvidos na privatização.

Na campanha, ele condenou o processo e prometeu, se eleito, tentar revertê-lo se fosse possível ou melhorar o poder de decisão do governo na empresa.

Wilson Ferreira, atual presidente, já foi presidente da Eletrobras na gestão Michel Temer, que deu o pontapé inicial para os estudos da privatização.

O processo quase foi concluído no seu mandato, mas o Congresso segurou, deixando-o para Jair Bolsonaro.

O vice-presidente de Regulação, Rodrigo Limp, também é alvo. Ele atuou primeiro pela Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) e, depois, no Ministério de Minas e Energia até migrar para a própria Eletrobras, substituindo Wilson Ferreira Junior -que deixou a então estatal para assumir a BR Distribuidora (hoje Vibra). Wilson retornou ao comando da companhia após a privatização.

No conselho de administração, o Planalto apontou Marisete Pereira, ex-secretária executiva do Ministério de Minas e Energia, um dos personagens centrais na elaboração do projeto de privatização.

Também é mencionado o ex-assessor especial do Ministério da Economia de Bolsonaro, Marcelo Siqueira, outro artífice da privatização, ainda segundo o Planalto.

JULIO WIZIACK / Folhapress

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