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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Presidente da Faesp (Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de São Paulo) desde 1975, Fábio Meirelles, 94, convocou uma assembleia para tentar votar nesta segunda-feira (8) a quitação “ampla, plena, rasa, geral e irretratável” da administração até hoje, “nada podendo reclamar dos gestores quanto ao passado, natureza ou tempo e a que título for”.

A votação na assembleia será secreta e, caso não haja o número mínimo de delegados representantes presentes às 9h15, ela será realizada qualquer que seja o número de participantes a partir das 9h30.

Representante de empresários rurais do Estado, a Faesp foi bancada historicamente pela contribuição sindical obrigatória. Com o fim da obrigatoriedade nos últimos anos, os recursos do tipo caíram, mas ainda assim acumularam mais de R$ 3 milhões em 2021. Em 2016, o repasse chegou a R$ 16 milhões.

A Faesp representa empresários rurais, médios e grandes proprietários paulistas, reunindo 237 sindicatos rurais.

Opositores de Meirelles na entidade apontam a medida como uma manobra abusiva e sem validade legal em sua tentativa de dar um salvo-conduto a quase meio século de administração. Um dos principais adversários do presidente da Faesp é Paulo Junqueira, produtor rural que é próximo de Jair Bolsonaro (PL) e foi um dos responsáveis por sua participação na Agrishow deste ano.

Em nota, a Faesp afirma que a assembleia foi convocada para votar a prestação de contas de 2022 e que “talvez a objetividade do tema tenha gerado algum questionamento”.

“Ressaltamos que todas as contas dos anos anteriores já foram aprovadas. Portanto, não existe nada de abusivo quando a única intenção é encaminhar a pauta para otimizar o tempo dos delegados dos sindicatos rurais filiados”, completa.

Uma série de reportagens da Folha mostrou indícios de irregularidades da gestão de Meirelles à frente da Faesp, com favorecimento a seus filhos. A entidade contratou, por exemplo, uma empresa da filha do presidente para fazer a cobrança administrativa de empresários e proprietários rurais que não estavam pagando a contribuição sindical espontaneamente. Tirso Meirelles, também filho, é vice-presidente da Faesp e também do Sebrae-SP.

GUILHERME SETO / Folhapress

Presidente da Faesp há 48 anos quer votar quitação plena e irretratável da gestão

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Presidente da Faesp (Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de São Paulo) desde 1975, Fábio Meirelles, 94, convocou uma assembleia para tentar votar nesta segunda-feira (8) a quitação “ampla, plena, rasa, geral e irretratável” da administração até hoje, “nada podendo reclamar dos gestores quanto ao passado, natureza ou tempo e a que título for”.

A votação na assembleia será secreta e, caso não haja o número mínimo de delegados representantes presentes às 9h15, ela será realizada qualquer que seja o número de participantes a partir das 9h30.

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Representante de empresários rurais do Estado, a Faesp foi bancada historicamente pela contribuição sindical obrigatória. Com o fim da obrigatoriedade nos últimos anos, os recursos do tipo caíram, mas ainda assim acumularam mais de R$ 3 milhões em 2021. Em 2016, o repasse chegou a R$ 16 milhões.

A Faesp representa empresários rurais, médios e grandes proprietários paulistas, reunindo 237 sindicatos rurais.

Opositores de Meirelles na entidade apontam a medida como uma manobra abusiva e sem validade legal em sua tentativa de dar um salvo-conduto a quase meio século de administração. Um dos principais adversários do presidente da Faesp é Paulo Junqueira, produtor rural que é próximo de Jair Bolsonaro (PL) e foi um dos responsáveis por sua participação na Agrishow deste ano.

Em nota, a Faesp afirma que a assembleia foi convocada para votar a prestação de contas de 2022 e que “talvez a objetividade do tema tenha gerado algum questionamento”.

“Ressaltamos que todas as contas dos anos anteriores já foram aprovadas. Portanto, não existe nada de abusivo quando a única intenção é encaminhar a pauta para otimizar o tempo dos delegados dos sindicatos rurais filiados”, completa.

Uma série de reportagens da Folha mostrou indícios de irregularidades da gestão de Meirelles à frente da Faesp, com favorecimento a seus filhos. A entidade contratou, por exemplo, uma empresa da filha do presidente para fazer a cobrança administrativa de empresários e proprietários rurais que não estavam pagando a contribuição sindical espontaneamente. Tirso Meirelles, também filho, é vice-presidente da Faesp e também do Sebrae-SP.

GUILHERME SETO / Folhapress

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