Warning: Undefined array key 0 in /var/www/vhosts/4x4dev.com.br/httpdocs/thmais/wp-content/themes/Newspaper-child/functions.php on line 690

Warning: Undefined array key 0 in /var/www/vhosts/4x4dev.com.br/httpdocs/thmais/wp-content/themes/Newspaper-child/functions.php on line 690
Botão TV AO VIVO TV AO VIVO Ícone TV
RÁDIO AO VIVO Ícone Rádio
spot_img

compartilhar:

SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) – Era 1976 quando Rita Lee, que morreu nesta segunda (8) aos 75 anos, ía presa por uso e porte de maconha. Grávida de seu filho mais velho à época, Beto, Rita contou com uma ajuda um tanto inesperada quando estava encarcerada.

Na ocasião, Elis Regina foi a primeira pessoa a visitá-la na cadeia.

“A última pessoa que eu esperava que fosse me visitar na cadeia era a Elis. O carcereiro falou: ‘Ô, Ovelha Negra, tem uma cantora famosa aí que está rodando a baiana, dizendo que vai chamar a imprensa. Ela quer te ver. Aí o delegado mandou te chamar'”, contou a Ronnie Von.

Elis chegou acompanhada de João Marcelo, seu filho mais velho e, segundo recordou Rita, começou a “falar duro” com os policiais, reclamando que Rita estava muito magra, sobretudo considerando a gravidez. Rita diz que a prisão foi injusta, pois não estava fazendo uso de entorpecentes.

A “Pimentinha” fez um escândalo na delegacia para conseguir retirar Rita de lá. “O que ela falou, o que ela rodou. E você pensa que os caras falavam alguma coisa com ela? Falavam nada. Ela baixinha, falando e cobrando: ‘Eu quero médico já, se não tiver médico, vou chamar a imprensa’. E ninguém mexia com a Elis, ela era do Olimpo”, disse. Com isso, Rita acabou cumprindo prisão domiciliar.

A amizade que perdurou —com as duas se apelidando de “Maria Elis” e “Maria Rita”— não foi sempre assim.

“É engraçado porque naquela época dos festivais da Record, Mutantes, Tropicalismo e tudo, ela passava pela gente virando a cara. Ela fez parte daquela passeata contra a guitarra elétrica na música brasileira”, recordou Rita.

A passeata em questão aconteceu em 1967, e Elis chegou a ser uma das líderes, estimulada pela Record TV. No ano seguinte, a artista concedeu uma entrevista elogiando Caetano Veloso e o movimento Tropicalista e, aos poucos, cedeu à modernização. Foi daí que surgiu o encantamento e aflorou uma amizade entre as duas.

“Por uma grata coincidência, a casa de Elis e a minha eram vizinhas na Cantareira e logo passamos a nos frequentar tipo as mais novas amigas de infância. Por mais que sua fama fosse de encrenqueira, comigo era só dengo, afinal, eu não representava a menor ameaça à coroa de melhor cantora, daí que meu ego não se digladiava com o dela”, conta Rita na autobiografia lançada em 2016.

“O que realmente surpreendia a nós duas era a impensável amizade sincera entre uma roqueira porra-louca e a rainha da MPB.”

Redação / Folhapress

Rita Lee teve amizade ‘improvável’ com Elis Regina, que a tirou da cadeia

SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) – Era 1976 quando Rita Lee, que morreu nesta segunda (8) aos 75 anos, ía presa por uso e porte de maconha. Grávida de seu filho mais velho à época, Beto, Rita contou com uma ajuda um tanto inesperada quando estava encarcerada.

Na ocasião, Elis Regina foi a primeira pessoa a visitá-la na cadeia.

- Advertisement -anuncio

“A última pessoa que eu esperava que fosse me visitar na cadeia era a Elis. O carcereiro falou: ‘Ô, Ovelha Negra, tem uma cantora famosa aí que está rodando a baiana, dizendo que vai chamar a imprensa. Ela quer te ver. Aí o delegado mandou te chamar'”, contou a Ronnie Von.

Elis chegou acompanhada de João Marcelo, seu filho mais velho e, segundo recordou Rita, começou a “falar duro” com os policiais, reclamando que Rita estava muito magra, sobretudo considerando a gravidez. Rita diz que a prisão foi injusta, pois não estava fazendo uso de entorpecentes.

A “Pimentinha” fez um escândalo na delegacia para conseguir retirar Rita de lá. “O que ela falou, o que ela rodou. E você pensa que os caras falavam alguma coisa com ela? Falavam nada. Ela baixinha, falando e cobrando: ‘Eu quero médico já, se não tiver médico, vou chamar a imprensa’. E ninguém mexia com a Elis, ela era do Olimpo”, disse. Com isso, Rita acabou cumprindo prisão domiciliar.

A amizade que perdurou —com as duas se apelidando de “Maria Elis” e “Maria Rita”— não foi sempre assim.

“É engraçado porque naquela época dos festivais da Record, Mutantes, Tropicalismo e tudo, ela passava pela gente virando a cara. Ela fez parte daquela passeata contra a guitarra elétrica na música brasileira”, recordou Rita.

A passeata em questão aconteceu em 1967, e Elis chegou a ser uma das líderes, estimulada pela Record TV. No ano seguinte, a artista concedeu uma entrevista elogiando Caetano Veloso e o movimento Tropicalista e, aos poucos, cedeu à modernização. Foi daí que surgiu o encantamento e aflorou uma amizade entre as duas.

“Por uma grata coincidência, a casa de Elis e a minha eram vizinhas na Cantareira e logo passamos a nos frequentar tipo as mais novas amigas de infância. Por mais que sua fama fosse de encrenqueira, comigo era só dengo, afinal, eu não representava a menor ameaça à coroa de melhor cantora, daí que meu ego não se digladiava com o dela”, conta Rita na autobiografia lançada em 2016.

“O que realmente surpreendia a nós duas era a impensável amizade sincera entre uma roqueira porra-louca e a rainha da MPB.”

Redação / Folhapress

COMPARTILHAR:

spot_img
spot_img

Participe do grupo e receba as principais notícias de Campinas e região na palma da sua mão.

Ao entrar você está ciente e de acordo com os termos de uso e privacidade do WhatsApp.

NOTICIAS RELACIONADAS

Thmais
Privacy Overview

This website uses cookies so that we can provide you with the best user experience possible. Cookie information is stored in your browser and performs functions such as recognising you when you return to our website and helping our team to understand which sections of the website you find most interesting and useful.