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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – O major Hugo Jorge Bravo, da Polícia Militar de Goiás, é pragmático. O presidente que deu o pontapé inicial à investigação do escândalo de apostas do futebol brasileiro descarta fazer como outros clubes das séries A e B do Campeonato Brasileiro.

Ele não tem nenhuma intenção de reunir o elenco profissional do Vila Nova para avisar dos perigos do envolvimento com quadrilhas de manipulações de resultados.

“Eu não faço isso. O meu negócio é a ação por si só. Já mostramos para eles que não admitimos isso e lideramos pelo exemplo. Não preciso falar que vão ser punidos. Não vou ensinar um bando de marmanjos. Eles sabem o que é certo e o que é errado. Os garotos da base, sim, orientamos”, explica.

É com esse estilo direto que descarta a possibilidade de outros dirigentes do futebol nacional terem ficado surpresos com o tamanho da Operação Penalidade Máxima, deflagrada pelo Ministério Público goiano, para investigar esquemas de apostas.

“Todo mundo que está no meio do futebol sabe o que está acontecendo. Quem falar que não ouviu isso em corredores, está mentindo. Todo mundo escuta isso faz tempo”, completa.

Bravo diz que, ao saber que o volante Romário havia recebido oferta de R$ 150 mil para cometer um pênalti em partida da Série B de 2022, começou a reunir provas do caso. A experiência de 13 anos como policial lhe serviu neste momento. Quando juntou elementos que julgou suficientes, apresentou denúncia no Ministério Público. Foi o que detonou a Penalidade Máxima, em fevereiro deste ano.

A segunda fase da investigação foi deflagrada na última segunda-feira (8), quando promotores apresentaram novos nomes de jogadores que supostamente teriam embolsado entre R$ 50 mil e R$ 500 mil para receberem cartões amarelos, vermelhos ou cometerem pênaltis. Isso foi possível após a análise do conteúdo de computadores e celulares apreendidos em fase anterior da operação.

Para o MP, o líder da quadrilha de apostadores é Bruno Lopes de Moura, um atleta de futsal. Segundo o promotor Fernando Cesconetto, outras 16 pessoas ainda podem se tornar réus.

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flavio Dino, ordenou que a Polícia Federal também investigue a manipulação de apostas esportivas.

Nesta quinta-feira (11), líderes do Senado decidiram criar uma nova comissão temática, a de Esporte, que vai discutir o esquema. O nome mais contado para assumir a presidência do grupo é do ex-atacante Romário (PL-RJ). O governo federal também prepara uma Medida Provisória para regulamentar o setor e proibir jogadores e dirigentes de apostarem.

Nove atletas já foram afastados por suas equipes devido a suposto envolvimento em manipulação de oito partidas das Séries A e B do ano passado. Eles podem ser suspensos por até dois anos e, em caso de reincidência, serem banidos do futebol. O que, para o presidente do Vila Nova, já aconteceu.

“Penso que um atleta desses está banido. Vai demandar muita confiança para um clube contratá-lo. Você sempre vai ficar com dúvida”, afirma Bravo.

Com críticas pesadas a Romário -o volante de seu time-, algumas impublicáveis, ele afirma não ter ficado surpreso com a dimensão que o caso tomou, assim como com a possibilidade de novas denúncias surgirem. Com o pensamento que os casos se referem apenas ao Brasileiro de 2022, a CBF não considera a possibilidade de paralisar o torneio atualmente em disputa.

“Fica um sentimento de decepção. O cara pode ganhar bem e fazer isso. Caráter não está associado a sexo, raça, condição social. Caráter é algo que você tem ou não tem. É algo que coloca em xeque o trabalho de muita gente do clube, desde o dirigente até o porteiro, a cozinheira…”, analisa.

Em entrevista ao GloboEsporte.com, Romário confirmou ter recebido oferta de apostadores. Ele já prestou depoimento ao Ministério Público.

Para Hugo Jorge Bravo, o “recado” aos atletas envolvidos e para os que pensem em se envolver deve ser a punição.

“Determinados campeonatos não deveriam ter nenhum tipo de aposta. Torneios como de segunda divisão, sub-20… Não podem existir também apostas em ações individuais, como em lateral, escanteio. Isso facilita a manipulação.”

ALEX SABINO / Folhapress

Todo mundo escuta sobre esquema de apostas faz tempo, diz dirigente que deflagrou investigações

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – O major Hugo Jorge Bravo, da Polícia Militar de Goiás, é pragmático. O presidente que deu o pontapé inicial à investigação do escândalo de apostas do futebol brasileiro descarta fazer como outros clubes das séries A e B do Campeonato Brasileiro.

Ele não tem nenhuma intenção de reunir o elenco profissional do Vila Nova para avisar dos perigos do envolvimento com quadrilhas de manipulações de resultados.

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“Eu não faço isso. O meu negócio é a ação por si só. Já mostramos para eles que não admitimos isso e lideramos pelo exemplo. Não preciso falar que vão ser punidos. Não vou ensinar um bando de marmanjos. Eles sabem o que é certo e o que é errado. Os garotos da base, sim, orientamos”, explica.

É com esse estilo direto que descarta a possibilidade de outros dirigentes do futebol nacional terem ficado surpresos com o tamanho da Operação Penalidade Máxima, deflagrada pelo Ministério Público goiano, para investigar esquemas de apostas.

“Todo mundo que está no meio do futebol sabe o que está acontecendo. Quem falar que não ouviu isso em corredores, está mentindo. Todo mundo escuta isso faz tempo”, completa.

Bravo diz que, ao saber que o volante Romário havia recebido oferta de R$ 150 mil para cometer um pênalti em partida da Série B de 2022, começou a reunir provas do caso. A experiência de 13 anos como policial lhe serviu neste momento. Quando juntou elementos que julgou suficientes, apresentou denúncia no Ministério Público. Foi o que detonou a Penalidade Máxima, em fevereiro deste ano.

A segunda fase da investigação foi deflagrada na última segunda-feira (8), quando promotores apresentaram novos nomes de jogadores que supostamente teriam embolsado entre R$ 50 mil e R$ 500 mil para receberem cartões amarelos, vermelhos ou cometerem pênaltis. Isso foi possível após a análise do conteúdo de computadores e celulares apreendidos em fase anterior da operação.

Para o MP, o líder da quadrilha de apostadores é Bruno Lopes de Moura, um atleta de futsal. Segundo o promotor Fernando Cesconetto, outras 16 pessoas ainda podem se tornar réus.

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flavio Dino, ordenou que a Polícia Federal também investigue a manipulação de apostas esportivas.

Nesta quinta-feira (11), líderes do Senado decidiram criar uma nova comissão temática, a de Esporte, que vai discutir o esquema. O nome mais contado para assumir a presidência do grupo é do ex-atacante Romário (PL-RJ). O governo federal também prepara uma Medida Provisória para regulamentar o setor e proibir jogadores e dirigentes de apostarem.

Nove atletas já foram afastados por suas equipes devido a suposto envolvimento em manipulação de oito partidas das Séries A e B do ano passado. Eles podem ser suspensos por até dois anos e, em caso de reincidência, serem banidos do futebol. O que, para o presidente do Vila Nova, já aconteceu.

“Penso que um atleta desses está banido. Vai demandar muita confiança para um clube contratá-lo. Você sempre vai ficar com dúvida”, afirma Bravo.

Com críticas pesadas a Romário -o volante de seu time-, algumas impublicáveis, ele afirma não ter ficado surpreso com a dimensão que o caso tomou, assim como com a possibilidade de novas denúncias surgirem. Com o pensamento que os casos se referem apenas ao Brasileiro de 2022, a CBF não considera a possibilidade de paralisar o torneio atualmente em disputa.

“Fica um sentimento de decepção. O cara pode ganhar bem e fazer isso. Caráter não está associado a sexo, raça, condição social. Caráter é algo que você tem ou não tem. É algo que coloca em xeque o trabalho de muita gente do clube, desde o dirigente até o porteiro, a cozinheira…”, analisa.

Em entrevista ao GloboEsporte.com, Romário confirmou ter recebido oferta de apostadores. Ele já prestou depoimento ao Ministério Público.

Para Hugo Jorge Bravo, o “recado” aos atletas envolvidos e para os que pensem em se envolver deve ser a punição.

“Determinados campeonatos não deveriam ter nenhum tipo de aposta. Torneios como de segunda divisão, sub-20… Não podem existir também apostas em ações individuais, como em lateral, escanteio. Isso facilita a manipulação.”

ALEX SABINO / Folhapress

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