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Motoristas que trabalham por meio de aplicativos como Uber e 99 prometem parar na segunda-feira (15) para pressionar as empresas a aumentarem os repasses e valores mínimos por corrida.

A convocação para que os aplicativos fiquem desligados tem sido feita há alguns dias em grupos de mensagens e por influenciadores, motoristas que mantêm canais no Youtube onde divulgam suas rotinas e falam do dia a dia ao volante.

Eduardo Lima, presidente da Amasp (Associação de Motoristas de Aplicativos de São Paulo), diz que o movimento quer mostrar às empresas donas do aplicativos que “sem motorista não tem empresa”.

Ele afirma que os aplicativos aceitam conversar sobre as condições de trabalho e mesmo melhorias nas operações, mas que quando o assunto é o valor das corridas, a negociação não avança.

“Sempre que nós pedíamos reunião, elas atendiam rapidamente, mas sempre diziam que se aumentar a tarifa, cai a demanda”, diz o presidente da Amasp.

A entidade não consegue projetar quantos deverão aderir ao dia de aplicativos inativos. Se a mobilização tiver sucesso e um número considerável decidir parar na segunda, um dos efeitos perceptíveis será o valor das corridas e o tempo para localizar um motorista disponível.

As empresas foram procuradas, mas não comentaram.

A principal queixa dos motoristas, segundo Lima, é que a taxa de retenção aplicada pelas companhias é variável. Ou seja, o percentual que elas cobram do condutor por cada corrida muda.

Daniel Piccinato, do canal Uber 24 horas, diz, no vídeo em que convoca os motoristas a pararem no dia 15, que há corridas valendo R$ 5 e casos em que deslocamentos de mesmo valor rendem ganhos diferentes aos condutores devido à aplicação da tarifa variável.

Lima, da associação em São Paulo, diz que os maiores aplicativos costumavam cobrar percentuais fixos sobre as corridas, que ficavam entre 19% e 25% de cada corrida.

Atualmente, essa mordida pode ser, segundo os condutores, de 40% e muda de acordo com o volume de corridas feitas na semana, os horários de trabalho e os períodos do mês. Eles colecionam relatos de descontos de até 60% no valor da corrida.

Reclamam também que eventuais reajustes nas tarifas cobradas de passageiros não chegam aos motoristas, justamente porque a retenção feita pelo aplicativo é variável.

Nos vídeos em que divulgam a paralisação, os motoristas influenciadores pedem que os colegas reforcem os ganhos nos dias que antecedem o protesto, como no domingo (14), Dia das Mães, para que fiquem mais tranquilos com o dia parado.

Em 2021 e 2022, Uber e 99 anunciaram ajustes nos pagamentos repassados ao motoristas em meio a altas nos preços dos combustíveis.

FERNANDA BRIGATTI / Folhapress

Motoristas de aplicativos prometem paralisação no dia 15

Motorista de aplicativo durante corrida | Foto: Gkpd / Rede social

Motoristas que trabalham por meio de aplicativos como Uber e 99 prometem parar na segunda-feira (15) para pressionar as empresas a aumentarem os repasses e valores mínimos por corrida.

A convocação para que os aplicativos fiquem desligados tem sido feita há alguns dias em grupos de mensagens e por influenciadores, motoristas que mantêm canais no Youtube onde divulgam suas rotinas e falam do dia a dia ao volante.

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Eduardo Lima, presidente da Amasp (Associação de Motoristas de Aplicativos de São Paulo), diz que o movimento quer mostrar às empresas donas do aplicativos que “sem motorista não tem empresa”.

Ele afirma que os aplicativos aceitam conversar sobre as condições de trabalho e mesmo melhorias nas operações, mas que quando o assunto é o valor das corridas, a negociação não avança.

“Sempre que nós pedíamos reunião, elas atendiam rapidamente, mas sempre diziam que se aumentar a tarifa, cai a demanda”, diz o presidente da Amasp.

A entidade não consegue projetar quantos deverão aderir ao dia de aplicativos inativos. Se a mobilização tiver sucesso e um número considerável decidir parar na segunda, um dos efeitos perceptíveis será o valor das corridas e o tempo para localizar um motorista disponível.

As empresas foram procuradas, mas não comentaram.

A principal queixa dos motoristas, segundo Lima, é que a taxa de retenção aplicada pelas companhias é variável. Ou seja, o percentual que elas cobram do condutor por cada corrida muda.

Daniel Piccinato, do canal Uber 24 horas, diz, no vídeo em que convoca os motoristas a pararem no dia 15, que há corridas valendo R$ 5 e casos em que deslocamentos de mesmo valor rendem ganhos diferentes aos condutores devido à aplicação da tarifa variável.

Lima, da associação em São Paulo, diz que os maiores aplicativos costumavam cobrar percentuais fixos sobre as corridas, que ficavam entre 19% e 25% de cada corrida.

Atualmente, essa mordida pode ser, segundo os condutores, de 40% e muda de acordo com o volume de corridas feitas na semana, os horários de trabalho e os períodos do mês. Eles colecionam relatos de descontos de até 60% no valor da corrida.

Reclamam também que eventuais reajustes nas tarifas cobradas de passageiros não chegam aos motoristas, justamente porque a retenção feita pelo aplicativo é variável.

Nos vídeos em que divulgam a paralisação, os motoristas influenciadores pedem que os colegas reforcem os ganhos nos dias que antecedem o protesto, como no domingo (14), Dia das Mães, para que fiquem mais tranquilos com o dia parado.

Em 2021 e 2022, Uber e 99 anunciaram ajustes nos pagamentos repassados ao motoristas em meio a altas nos preços dos combustíveis.

FERNANDA BRIGATTI / Folhapress

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