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LONDRES, REINO UNIDO (UOL-FOLHAPRESS) – O final de semana do GP de Miami nos disse muito sobre a temporada da Ferrari até aqui. Charles Leclerc bateu no final da classificação, em uma curva de alta velocidade, em meio a rajadas de vento. Na corrida, enquanto o monegasco sofreu na parte inicial da corrida, com os pneus médios, seu companheiro Carlos Sainz teve dificuldade assim que colocou os duros. Isso, no primeiro GP em que a Scuderia teve alterações significativas no carro.

Após cinco etapas disputadas, a Ferrari foi quem mais perdeu pontos em relação ao ano passado, 79, contra 32 da McLaren. Em 2022, a esta altura do campeonato, eles disputavam palmo a palmo com a Red Bull.

Há quem diga que as mudanças feitas para frear os saltos dos carros nas retas, que começaram em agosto do ano passado, acabaram sendo prejudiciais para o conceito adotado pelos ferraristas. Mas o problema parece ser outro: a Red Bull consegue controlar a altura do carro melhor do que todo mundo, e até por isso não teve problemas com os saltos no ano passado. Seu projeto era superior desde o início e, com a diminuição do peso do carro, isso foi ficando mais evidente com o tempo.

A diferença, para a Ferrari, é que antes eles eram claramente o segundo melhor carro. Em 2023, há algo no projeto que faz com que haja uma enorme discrepância entre o rendimento na classificação (em que eles até conseguem bater a Red Bull) e na corrida, quando são a terceira ou quarta força dependendo da pista.

E aí entram as dificuldades de Miami. O carro é mais sensível ao vento que os demais, fazendo com que os pilotos percam o controle sem muito aviso. Os pilotos, por sua vez, estão buscando acertos para compensar a perda na corrida, e isso torna o carro difícil de controlar, como Leclerc percebeu em Miami, ou se perdem completamente, como Sainz em Baku. O carro tem uma janela muito pequena em que funciona bem. Quando sai disso, se torna imprevisível.

Como os pilotos têm estilos diferentes, isso leva a problemas distintos na corrida e dificulta a compreensão das dificuldades. Junte-se a isso as novidades usadas em Miami e que são só o começo de uma série de modificações, e você tem um enorme desafio na leitura de qual o melhor caminho.

A Ferrari sabe quais são suas deficiências e garante que está evoluindo na compreensão dos caminhos a serem tomados. A grande dificuldade é controlar a altura do carro em relação ao solo, especialmente quando o carro está pesado no início da corrida. É nesse sentido que o carro começou a ser atualizado em Miami, com uma nova abordagem para a entrada do assoalho e para o difusor.

A ideia é reorganizar o fluxo de ar na parte debaixo do carro para estabilizar melhor as pressões (e com isso deixar o carro mais comportado). Em Imola, chegará uma nova carroceria para fazer essa atualização funcionar melhor. Ainda é esperada uma terceira fase para o GP da Espanha, no começo de junho.

Esse não será o fim da evolução da Ferrari, que também precisa de um DRS mais eficiente para ter qualquer chance de disputar com a Red Bull nas corridas. Mas, de momento, os pilotos (e os pneus) vão agradecer se tiverem uma base mais estável para trabalhar.

JULIANNE CERASOLI / Folhapress

Com carro nervoso e pilotos diferentes, Ferrari sofre para encontrar o caminho

LONDRES, REINO UNIDO (UOL-FOLHAPRESS) – O final de semana do GP de Miami nos disse muito sobre a temporada da Ferrari até aqui. Charles Leclerc bateu no final da classificação, em uma curva de alta velocidade, em meio a rajadas de vento. Na corrida, enquanto o monegasco sofreu na parte inicial da corrida, com os pneus médios, seu companheiro Carlos Sainz teve dificuldade assim que colocou os duros. Isso, no primeiro GP em que a Scuderia teve alterações significativas no carro.

Após cinco etapas disputadas, a Ferrari foi quem mais perdeu pontos em relação ao ano passado, 79, contra 32 da McLaren. Em 2022, a esta altura do campeonato, eles disputavam palmo a palmo com a Red Bull.

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Há quem diga que as mudanças feitas para frear os saltos dos carros nas retas, que começaram em agosto do ano passado, acabaram sendo prejudiciais para o conceito adotado pelos ferraristas. Mas o problema parece ser outro: a Red Bull consegue controlar a altura do carro melhor do que todo mundo, e até por isso não teve problemas com os saltos no ano passado. Seu projeto era superior desde o início e, com a diminuição do peso do carro, isso foi ficando mais evidente com o tempo.

A diferença, para a Ferrari, é que antes eles eram claramente o segundo melhor carro. Em 2023, há algo no projeto que faz com que haja uma enorme discrepância entre o rendimento na classificação (em que eles até conseguem bater a Red Bull) e na corrida, quando são a terceira ou quarta força dependendo da pista.

E aí entram as dificuldades de Miami. O carro é mais sensível ao vento que os demais, fazendo com que os pilotos percam o controle sem muito aviso. Os pilotos, por sua vez, estão buscando acertos para compensar a perda na corrida, e isso torna o carro difícil de controlar, como Leclerc percebeu em Miami, ou se perdem completamente, como Sainz em Baku. O carro tem uma janela muito pequena em que funciona bem. Quando sai disso, se torna imprevisível.

Como os pilotos têm estilos diferentes, isso leva a problemas distintos na corrida e dificulta a compreensão das dificuldades. Junte-se a isso as novidades usadas em Miami e que são só o começo de uma série de modificações, e você tem um enorme desafio na leitura de qual o melhor caminho.

A Ferrari sabe quais são suas deficiências e garante que está evoluindo na compreensão dos caminhos a serem tomados. A grande dificuldade é controlar a altura do carro em relação ao solo, especialmente quando o carro está pesado no início da corrida. É nesse sentido que o carro começou a ser atualizado em Miami, com uma nova abordagem para a entrada do assoalho e para o difusor.

A ideia é reorganizar o fluxo de ar na parte debaixo do carro para estabilizar melhor as pressões (e com isso deixar o carro mais comportado). Em Imola, chegará uma nova carroceria para fazer essa atualização funcionar melhor. Ainda é esperada uma terceira fase para o GP da Espanha, no começo de junho.

Esse não será o fim da evolução da Ferrari, que também precisa de um DRS mais eficiente para ter qualquer chance de disputar com a Red Bull nas corridas. Mas, de momento, os pilotos (e os pneus) vão agradecer se tiverem uma base mais estável para trabalhar.

JULIANNE CERASOLI / Folhapress

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