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RIO DE JANEIRO, RJ (FOLHAPRESS) – O chamado custo Brasil consome R$ 1,7 trilhão por ano do setor produtivo nacional, o equivalente a 19,5% do PIB (Produto Interno Bruto), segundo estudo divulgado nesta quarta (17).

Esse valor representa a despesa adicional que as empresas têm para produzir no país, na comparação com a média dos custos nos membros da OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico).

O estudo foi divulgado pelo MBC (Movimento Brasil Competitivo), que reúne empresários, em parceria com o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços.

O cálculo do custo Brasil leva em consideração todo o ciclo de vida dos negócios. São avaliados indicadores mais recentes à disposição em 12 áreas apontadas como vitais para a competitividade.

A expressão custo Brasil costuma ser usada por economistas e empresários para definir o emaranhado de dificuldades estruturais, burocráticas e econômicas que afetam o desenvolvimento dos negócios no país.

“Se a gente tivesse as mesmas condições [da média da OCDE], o setor produtivo poderia economizar R$ 1,7 trilhão”, diz Rogério Caiuby, conselheiro executivo do MBC.

A primeira edição do estudo foi divulgada em 2019. Na ocasião, o custo Brasil foi estimado em R$ 1,5 trilhão por ano (em valores da época). A quantia era equivalente a 22% do PIB.

Apesar de o percentual ter diminuído em relação ao PIB, Caiuby avalia que não houve grandes avanços para a redução dos entraves nos últimos anos. “A gente andou de lado.”

Na visão do conselheiro, a melhora do quadro depende de projetos que levam tempo para saírem do papel. Ele cita pelo menos três pontos principais para essa melhora: qualificação da mão de obra, infraestrutura e sistema tributário.

Em relação ao terceiro, Caiuby defende a aprovação de uma reforma tributária que simplifique a cobrança de impostos. Ele lembra que a discussão sobre o projeto se arrasta por anos no Brasil, mas considera que há um cenário mais maduro para as mudanças atualmente.

Segundo o estudo divulgado nesta quarta, o tempo gasto pelas empresas no Brasil para o compromisso com os impostos é de aproximadamente 62,5 dias, enquanto a média da OCDE é de seis dias.

Além disso, 6 dos 12 eixos analisados no levantamento representam mais de 80% do custo Brasil. São eles: financiar um negócio, empregar capital humano, dispor de infraestrutura, ambiente jurídico regulatório, integração de cadeias produtivas globais e honrar tributos.

Aquele com o maior impacto no PIB nacional, segundo o levantamento, é empregar capital humano. Esse eixo trata da qualificação da mão de obra, dos encargos trabalhistas e processos e dos encargos jurídicos. A baixa qualificação da mão de obra, aponta o estudo, segue como um dos entraves.

No eixo de infraestrutura, o país conseguiu avançar em mais de 30% no acesso à banda larga desde a pesquisa anterior, mas ainda permanece distante dos níveis da OCDE, diz o levantamento.

LEONARDO VIECELI / Folhapress

Custo Brasil consome R$ 1,7 trilhão das empresas, diz estudo

RIO DE JANEIRO, RJ (FOLHAPRESS) – O chamado custo Brasil consome R$ 1,7 trilhão por ano do setor produtivo nacional, o equivalente a 19,5% do PIB (Produto Interno Bruto), segundo estudo divulgado nesta quarta (17).

Esse valor representa a despesa adicional que as empresas têm para produzir no país, na comparação com a média dos custos nos membros da OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico).

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O estudo foi divulgado pelo MBC (Movimento Brasil Competitivo), que reúne empresários, em parceria com o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços.

O cálculo do custo Brasil leva em consideração todo o ciclo de vida dos negócios. São avaliados indicadores mais recentes à disposição em 12 áreas apontadas como vitais para a competitividade.

A expressão custo Brasil costuma ser usada por economistas e empresários para definir o emaranhado de dificuldades estruturais, burocráticas e econômicas que afetam o desenvolvimento dos negócios no país.

“Se a gente tivesse as mesmas condições [da média da OCDE], o setor produtivo poderia economizar R$ 1,7 trilhão”, diz Rogério Caiuby, conselheiro executivo do MBC.

A primeira edição do estudo foi divulgada em 2019. Na ocasião, o custo Brasil foi estimado em R$ 1,5 trilhão por ano (em valores da época). A quantia era equivalente a 22% do PIB.

Apesar de o percentual ter diminuído em relação ao PIB, Caiuby avalia que não houve grandes avanços para a redução dos entraves nos últimos anos. “A gente andou de lado.”

Na visão do conselheiro, a melhora do quadro depende de projetos que levam tempo para saírem do papel. Ele cita pelo menos três pontos principais para essa melhora: qualificação da mão de obra, infraestrutura e sistema tributário.

Em relação ao terceiro, Caiuby defende a aprovação de uma reforma tributária que simplifique a cobrança de impostos. Ele lembra que a discussão sobre o projeto se arrasta por anos no Brasil, mas considera que há um cenário mais maduro para as mudanças atualmente.

Segundo o estudo divulgado nesta quarta, o tempo gasto pelas empresas no Brasil para o compromisso com os impostos é de aproximadamente 62,5 dias, enquanto a média da OCDE é de seis dias.

Além disso, 6 dos 12 eixos analisados no levantamento representam mais de 80% do custo Brasil. São eles: financiar um negócio, empregar capital humano, dispor de infraestrutura, ambiente jurídico regulatório, integração de cadeias produtivas globais e honrar tributos.

Aquele com o maior impacto no PIB nacional, segundo o levantamento, é empregar capital humano. Esse eixo trata da qualificação da mão de obra, dos encargos trabalhistas e processos e dos encargos jurídicos. A baixa qualificação da mão de obra, aponta o estudo, segue como um dos entraves.

No eixo de infraestrutura, o país conseguiu avançar em mais de 30% no acesso à banda larga desde a pesquisa anterior, mas ainda permanece distante dos níveis da OCDE, diz o levantamento.

LEONARDO VIECELI / Folhapress

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