Warning: Undefined array key 0 in /var/www/vhosts/4x4dev.com.br/httpdocs/thmais/wp-content/themes/Newspaper-child/functions.php on line 690

Warning: Undefined array key 0 in /var/www/vhosts/4x4dev.com.br/httpdocs/thmais/wp-content/themes/Newspaper-child/functions.php on line 690
Botão TV AO VIVO TV AO VIVO Ícone TV
RÁDIO AO VIVO Ícone Rádio
spot_img

compartilhar:

BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) – Aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) temem os efeitos que a devassa em mensagens do tenente-coronel Mauro Cid -ex-ajudante de ordens do Planalto- pode gerar e avaliam que ela tende a aprofundar o desgaste político do ex-mandatário.

Como a Folha de S.Paulo mostrou, documentos da investigação que mira Bolsonaro, familiares e seus ex-assessores mostram que uma série de quebras de sigilo determinadas por Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), expôs a rotina e detalhes do gabinete presidencial na gestão passada.

As mensagens, às quais a Folha teve acesso em parte, mostram detalhes da rotina da Presidência e diálogos entre assessores abordando desde assuntos corriqueiros, como escalas de horário de servidores e desavenças entre colegas de trabalho, até temas como considerações sobre a possível demissão de Paulo Guedes (Economia) pela escalada no preço do diesel em 2021.

A partir de acesso às conversas de Mauro Cid, a PF teve ao menos outras cinco autorizações de Moraes para quebra de sigilos bancário, telemático e fiscal de pelo menos 13 pessoas e de uma empresa -ncluindo três assessores de Bolsonaro e duas assessoras da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro.

Interlocutores de Bolsonaro questionam reservadamente a amplitude das quebras de sigilo e se queixam do acesso que investigadores tiveram às conversas.

Eles chegam a dizer tratar-se de “fishing expedition”, ou pescaria probatória. O termo é utilizado para designar quando investigadores vasculham a intimidade ou vida privada de um alvo sem objetivo específico, somente para tentar identificar fatos que possam ser usados contra essa pessoa.

Na avaliação desses aliados de Bolsonaro, a possibilidade de que novas mensagens venham a público pode criar novos constrangimentos e ampliar o desgaste político do ex-presidente.

Há um temor também pelo fato de a PF possivelmente ter acessado conversas de Cid no período eleitoral e após a derrota de Bolsonaro para o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Como já foi revelado que Cid recebeu mensagens golpistas de pessoas próximas do ex-presidente, aliados temem que surjam novas conversas sobre o tema.

Ex-assessores destacam que o processo de desgaste sobre Bolsonaro ocorre ao mesmo tempo em que ele enfrenta um processo no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) que pode culminar na sua inelegibilidade. O TSE é presidido por Moraes.

Internamente no STF, Moraes é alvo de críticas em conversas sobre o que é visto como exagero do magistrado na condução da investigação contra Bolsonaro.

Integrantes da corte que seguem uma linha mais garantista do direito dizem reservadamente que o método de iniciar uma apuração por um determinado motivo e ampliá-la para outros que não estavam inicialmente na mira era uma prática recorrente da Lava Jato –operação que acabou sendo, em grande parte, anulada pelo próprio Supremo.

Apesar das críticas, a avaliação é que a chance de qualquer decisão de Moraes contra Bolsonaro ser anulada é praticamente zero. O ministro conta com respaldo dos colegas e já teve vários despachos referendados pelos outros magistrados.

Os ministros Kassio Nunes Marques e André Mendonça, que foram indicados pelo ex-presidente ao Supremo, costumam divergir. O restante da corte, em quase todos os julgamentos, tem apoiado as posições do magistrado.

As ações golpistas de 8 de janeiro foram fundamentais para que Moraes mantivesse amplo apoio dentro da corte. Apesar das insatisfações em relação à atuação dele, a invasão às sedes dos três Poderes reforçou a necessidade de manter o ministro protegido e avalizado pelos demais magistrados.

Bolsonaristas viram na liberdade provisória concedida ao ex-ministro da Justiça Anderson Torres, na semana passada, uma reação de Moraes justamente às críticas que vinha recebendo sobre sua condução dos casos relacionados ao dia 8 de janeiro.

O entorno do ministro, porém, não o vê como pressionado em relação a Torres e aponta que, mesmo dentro do STF, suas decisões têm sido acompanhadas por quase todos os outros integrantes.

Como a Folha de S.Paulo mostrou, na avaliação de advogados Moraes tem atuado de maneira similar às autoridades da Lava Jato para fechar o cerco contra o ex-presidente e seus aliados.

MARIANNA HOLANDA E MATHEUS TEIXEIRA / Folhapress

Aliados de Bolsonaro temem que devassa em mensagens de Cid aprofunde desgaste

BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) – Aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) temem os efeitos que a devassa em mensagens do tenente-coronel Mauro Cid -ex-ajudante de ordens do Planalto- pode gerar e avaliam que ela tende a aprofundar o desgaste político do ex-mandatário.

Como a Folha de S.Paulo mostrou, documentos da investigação que mira Bolsonaro, familiares e seus ex-assessores mostram que uma série de quebras de sigilo determinadas por Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), expôs a rotina e detalhes do gabinete presidencial na gestão passada.

- Advertisement -anuncio

As mensagens, às quais a Folha teve acesso em parte, mostram detalhes da rotina da Presidência e diálogos entre assessores abordando desde assuntos corriqueiros, como escalas de horário de servidores e desavenças entre colegas de trabalho, até temas como considerações sobre a possível demissão de Paulo Guedes (Economia) pela escalada no preço do diesel em 2021.

A partir de acesso às conversas de Mauro Cid, a PF teve ao menos outras cinco autorizações de Moraes para quebra de sigilos bancário, telemático e fiscal de pelo menos 13 pessoas e de uma empresa -ncluindo três assessores de Bolsonaro e duas assessoras da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro.

Interlocutores de Bolsonaro questionam reservadamente a amplitude das quebras de sigilo e se queixam do acesso que investigadores tiveram às conversas.

Eles chegam a dizer tratar-se de “fishing expedition”, ou pescaria probatória. O termo é utilizado para designar quando investigadores vasculham a intimidade ou vida privada de um alvo sem objetivo específico, somente para tentar identificar fatos que possam ser usados contra essa pessoa.

Na avaliação desses aliados de Bolsonaro, a possibilidade de que novas mensagens venham a público pode criar novos constrangimentos e ampliar o desgaste político do ex-presidente.

Há um temor também pelo fato de a PF possivelmente ter acessado conversas de Cid no período eleitoral e após a derrota de Bolsonaro para o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Como já foi revelado que Cid recebeu mensagens golpistas de pessoas próximas do ex-presidente, aliados temem que surjam novas conversas sobre o tema.

Ex-assessores destacam que o processo de desgaste sobre Bolsonaro ocorre ao mesmo tempo em que ele enfrenta um processo no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) que pode culminar na sua inelegibilidade. O TSE é presidido por Moraes.

Internamente no STF, Moraes é alvo de críticas em conversas sobre o que é visto como exagero do magistrado na condução da investigação contra Bolsonaro.

Integrantes da corte que seguem uma linha mais garantista do direito dizem reservadamente que o método de iniciar uma apuração por um determinado motivo e ampliá-la para outros que não estavam inicialmente na mira era uma prática recorrente da Lava Jato –operação que acabou sendo, em grande parte, anulada pelo próprio Supremo.

Apesar das críticas, a avaliação é que a chance de qualquer decisão de Moraes contra Bolsonaro ser anulada é praticamente zero. O ministro conta com respaldo dos colegas e já teve vários despachos referendados pelos outros magistrados.

Os ministros Kassio Nunes Marques e André Mendonça, que foram indicados pelo ex-presidente ao Supremo, costumam divergir. O restante da corte, em quase todos os julgamentos, tem apoiado as posições do magistrado.

As ações golpistas de 8 de janeiro foram fundamentais para que Moraes mantivesse amplo apoio dentro da corte. Apesar das insatisfações em relação à atuação dele, a invasão às sedes dos três Poderes reforçou a necessidade de manter o ministro protegido e avalizado pelos demais magistrados.

Bolsonaristas viram na liberdade provisória concedida ao ex-ministro da Justiça Anderson Torres, na semana passada, uma reação de Moraes justamente às críticas que vinha recebendo sobre sua condução dos casos relacionados ao dia 8 de janeiro.

O entorno do ministro, porém, não o vê como pressionado em relação a Torres e aponta que, mesmo dentro do STF, suas decisões têm sido acompanhadas por quase todos os outros integrantes.

Como a Folha de S.Paulo mostrou, na avaliação de advogados Moraes tem atuado de maneira similar às autoridades da Lava Jato para fechar o cerco contra o ex-presidente e seus aliados.

MARIANNA HOLANDA E MATHEUS TEIXEIRA / Folhapress

COMPARTILHAR:

spot_img
spot_img

Participe do grupo e receba as principais notícias de Campinas e região na palma da sua mão.

Ao entrar você está ciente e de acordo com os termos de uso e privacidade do WhatsApp.

NOTICIAS RELACIONADAS

Thmais
Privacy Overview

This website uses cookies so that we can provide you with the best user experience possible. Cookie information is stored in your browser and performs functions such as recognising you when you return to our website and helping our team to understand which sections of the website you find most interesting and useful.