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BOLONHA, ITÁLIA (FOLHAPRESS) – Ao menos oito pessoas morreram e milhares foram evacuadas de suas casas devido às inundações e deslizamentos de terra causados pelas chuvas que atingiram a região de Emilia-Romagna, no norte da Itália, entre a terça (16) e a quarta-feira (17).

Segundo o ministro de Proteção Civil, Nello Musumeci, algumas localidades receberam metade da média anual de chuva em meras 36 horas, levando ao transbordamento de rios e a alagamentos tanto em áreas urbanas quanto agrícolas.

Ele informou que 50 mil pessoas ficaram sem energia elétrica, e outras 5.000, aproximadamente, tiveram que ser resgatadas com botes infláveis e helicópteros. Ainda há muitos desaparecidos.

No total, 37 localidades foram afetadas por inundações, e cerca de 120 deslizamentos de terra foram registrados -uma ponte próxima à Bolonha desabou. Além disso, rodovias estão danificadas e muitos serviços ferroviários foram suspensos. O cenário foi descrito por Stefano Bonacini, dirigente da região, como catastrófico e possivelmente inédito.

Em reação a esse panorama, autoridades locais cancelaram o Grande Prêmio de Emilia-Romagna, sexta etapa do Mundial de Fórmula 1, programado para este fim de semana na cidade de Ímola, próxima de várias áreas mais afetadas -imagens de drone do circuito mostram parte dele submerso.

A medida busca aliviar a pressão sobre os serviços de emergência e impedir a chegada de ainda mais pessoas às áreas afetadas. Segundo Irene Priolo, vice de Bonacini, embora as chuvas estejam diminuindo, o nível dos rios continua a aumentar. A primeira-ministra italiana, Giorgia Meloni, declarou que o governo está “pronto para intervir com a ajuda necessária”.

Esta é a segunda vez que a região Emilia-Romagna é atingida por fortes chuvas em maio -outras duas pessoas morreram em decorrência de tempestades no início do mês. O fenômeno se dá após meses de seca, o que, segundo meteorologistas, fez a capacidade do solo de absorver água ser reduzida e agravou os efeitos das inundações.

Águas barrentas avançaram por centros históricos de Faenza e Cesena, e alcançaram o nível do capô de carros, forçando moradores a buscar abrigo nos andares superiores de suas casas. Ravenna, famosa por abrigar monumentos do início da era cristã, foi gravemente afetada.

Nos arredores de Forli, que registrou a primeira morte ligada às chuvas, moradores tiveram que fugir descalços com a água até o peito na madrugada da quarta-feira. “É o fim do mundo”, escreveu o prefeito da cidade, Gian Luca Zattini, no Facebook.

“Nasci aqui e nunca vi nada parecido. Desta vez, ficamos com medo de verdade”, disse Simona Matassoni, proprietária de um hotel em Cesena, na costa adriática, à agência de notícias AFP. Inundações também ocorreram do outro lado do mar Adriático, na Croácia e na Bósnia, mas não houve registro de mortes.

Cientistas afirmam que o aumento da frequência e da intensidade de fenômenos climáticos extremos está relacionado ao aquecimento global, provocado pela atividade humana.

Redação / Folhapress

Chuvas no norte da Itália deixam ao menos oito mortos e forçam resgate de milhares

BOLONHA, ITÁLIA (FOLHAPRESS) – Ao menos oito pessoas morreram e milhares foram evacuadas de suas casas devido às inundações e deslizamentos de terra causados pelas chuvas que atingiram a região de Emilia-Romagna, no norte da Itália, entre a terça (16) e a quarta-feira (17).

Segundo o ministro de Proteção Civil, Nello Musumeci, algumas localidades receberam metade da média anual de chuva em meras 36 horas, levando ao transbordamento de rios e a alagamentos tanto em áreas urbanas quanto agrícolas.

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Ele informou que 50 mil pessoas ficaram sem energia elétrica, e outras 5.000, aproximadamente, tiveram que ser resgatadas com botes infláveis e helicópteros. Ainda há muitos desaparecidos.

No total, 37 localidades foram afetadas por inundações, e cerca de 120 deslizamentos de terra foram registrados -uma ponte próxima à Bolonha desabou. Além disso, rodovias estão danificadas e muitos serviços ferroviários foram suspensos. O cenário foi descrito por Stefano Bonacini, dirigente da região, como catastrófico e possivelmente inédito.

Em reação a esse panorama, autoridades locais cancelaram o Grande Prêmio de Emilia-Romagna, sexta etapa do Mundial de Fórmula 1, programado para este fim de semana na cidade de Ímola, próxima de várias áreas mais afetadas -imagens de drone do circuito mostram parte dele submerso.

A medida busca aliviar a pressão sobre os serviços de emergência e impedir a chegada de ainda mais pessoas às áreas afetadas. Segundo Irene Priolo, vice de Bonacini, embora as chuvas estejam diminuindo, o nível dos rios continua a aumentar. A primeira-ministra italiana, Giorgia Meloni, declarou que o governo está “pronto para intervir com a ajuda necessária”.

Esta é a segunda vez que a região Emilia-Romagna é atingida por fortes chuvas em maio -outras duas pessoas morreram em decorrência de tempestades no início do mês. O fenômeno se dá após meses de seca, o que, segundo meteorologistas, fez a capacidade do solo de absorver água ser reduzida e agravou os efeitos das inundações.

Águas barrentas avançaram por centros históricos de Faenza e Cesena, e alcançaram o nível do capô de carros, forçando moradores a buscar abrigo nos andares superiores de suas casas. Ravenna, famosa por abrigar monumentos do início da era cristã, foi gravemente afetada.

Nos arredores de Forli, que registrou a primeira morte ligada às chuvas, moradores tiveram que fugir descalços com a água até o peito na madrugada da quarta-feira. “É o fim do mundo”, escreveu o prefeito da cidade, Gian Luca Zattini, no Facebook.

“Nasci aqui e nunca vi nada parecido. Desta vez, ficamos com medo de verdade”, disse Simona Matassoni, proprietária de um hotel em Cesena, na costa adriática, à agência de notícias AFP. Inundações também ocorreram do outro lado do mar Adriático, na Croácia e na Bósnia, mas não houve registro de mortes.

Cientistas afirmam que o aumento da frequência e da intensidade de fenômenos climáticos extremos está relacionado ao aquecimento global, provocado pela atividade humana.

Redação / Folhapress

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