SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Leda Paulani, professora titular do Departamento de Economia da USP, afirmou ser contra a autonomia do Banco Central.

Ela disse que a autonomia coloca, atualmente, entraves à ação de um governo democraticamente eleito. “É o que vivemos hoje no Brasil.”

Paulani afirmou que o BC não é independente de fato e também não atua de maneira técnica na execução da política monetária.

A professora disse que o BC pode ser independente do governo, mas não do sistema financeiro “que escraviza o Brasil há quatro décadas”.

GOVERNO DILMA

Leda Paulani, professora titular do Departamento de Economia da USP, afirmou que não teria convicção em dizer que o Banco Central fez o que o governo Dilma Roussef (2011-2016) quis ao baixar os juros e que essa política deu errado.

Paulani disse que, na época, o que se buscava era a desvalorização da taxa de câmbio, fator que agravava o processo de desindustrialização do país, e que houve a adoção pela presidente de uma agenda do empresariado, que depois a abandonou.

Ele também citou mudanças no cenário internacional e a reversão da política econômica a partir de 2015 como fatores que também fragilizaram a economia brasileira.

“Esse ‘deu errado’ tem uma série de variáveis que precisam ser consideradas. Eu não teria tanta convicção de dizer que o BC fez o que o governo quis, mas deu errado”, afirmou a professora.

Redação / Folhapress

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Leda Paulani, professora titular do Departamento de Economia da USP, afirmou ser contra a autonomia do Banco Central.

Ela disse que a autonomia coloca, atualmente, entraves à ação de um governo democraticamente eleito. “É o que vivemos hoje no Brasil.”

Paulani afirmou que o BC não é independente de fato e também não atua de maneira técnica na execução da política monetária.

A professora disse que o BC pode ser independente do governo, mas não do sistema financeiro “que escraviza o Brasil há quatro décadas”.

GOVERNO DILMA

Leda Paulani, professora titular do Departamento de Economia da USP, afirmou que não teria convicção em dizer que o Banco Central fez o que o governo Dilma Roussef (2011-2016) quis ao baixar os juros e que essa política deu errado.

Paulani disse que, na época, o que se buscava era a desvalorização da taxa de câmbio, fator que agravava o processo de desindustrialização do país, e que houve a adoção pela presidente de uma agenda do empresariado, que depois a abandonou.

Ele também citou mudanças no cenário internacional e a reversão da política econômica a partir de 2015 como fatores que também fragilizaram a economia brasileira.

“Esse ‘deu errado’ tem uma série de variáveis que precisam ser consideradas. Eu não teria tanta convicção de dizer que o BC fez o que o governo quis, mas deu errado”, afirmou a professora.

Redação / Folhapress