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BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) – A possibilidade de extração de mensagens apagadas de aplicativos como o WhatsApp em celulares apreendidos ainda é um desafio para investigadores da polícia, que apontam restrições para acessar os dados que vão desde as configurações até o modelo do aparelho.

Além disso, os aplicativos têm implantado mudanças nos últimos anos que deixam as conversas mais seguras, como aquelas mensagens que são apagadas automaticamente.

Os meios que têm sido utilizados pela Polícia Federal atualmente dependem de o usuário do telefone ter, por exemplo, um backup automático. Essa forma, segundo investigadores, deixa rastros tanto em nuvem quanto no aparelho.

“Quem quer fazer coisa errada, se previne disso e tira o backup automático”, diz o presidente da APCF (Associação Nacional dos Peritos Criminais Federais), Willy Hauffe.

Segundo ele, é possível ter acesso ao backup do WhatsApp, por exemplo, por meio do próprio Meta (dona do Facebook, WhatsApp e Instagram). “A gente oficia a Meta, e a Meta afirma ‘tem um backup aqui e nós mandamos'”, diz.

Um exemplo recente de acesso a dados da nuvem é o das investigações sobre aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Uma quebra de sigilo ordenada ainda em 2021 permitiu à PF acessar a nuvem em que eram armazenadas todas as conversas do tenente-coronel Mauro Cid, ajudante de ordens de Bolsonaro.

A partir de acesso às conversas de Cid, a PF teve ao menos outras cinco autorizações de Moraes para quebra de sigilos bancário, telemático e fiscal de pelo menos 13 pessoas e de uma empresa –incluindo três assessores de Bolsonaro e duas assessoras da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro.

Outra forma que tem sido utilizada para recuperar informações é tentar extraí-las do próprio aparelho, mas isso também depende do tipo de smartphone e das configurações que o usuário faz no WhatsApp.

Um exemplo é se houver o download automático de documento na máquina. “O download automático salva fisicamente [arquivos] no drive do celular e, mesmo apagado, é possível recuperar isso. Como se fosse o computador. O dado apagado, enquanto não for sobrescrito, vai estar lá”, afirma Hauffe.

É mais difícil conseguir acesso a esses dados em aparelhos mais seguros, sobretudo os equipamentos da Apple, como iPhones.

Em geral, os peritos têm mais facilidade de conseguir acesso a smartphones que usam o sistema operacional Android. Isso, no entanto, também depende da configuração do aparelho e do modelo utilizado.

Computadores que utilizam a versão web tanto do WhatsApp como do Telegram também facilitam a recuperação de mensagens. É possível buscar informações dos aplicativos que são salvas no computador.

Por meio da versão web do Telegram foi possível hackear, em 2019, as mensagens trocadas por integrantes da Operação Lava Jato que foram repassadas, inicialmente, para o site The Intercept Brasil e mais tarde apreendidas pela Operação Spoofing, da Polícia Federal.

Para recuperar dados físicos dos celulares, os órgãos de polícia normalmente utilizam ferramentas como o Cellebrite, que é israelense e já ajudou a recuperar imagens apagadas de aparelhos que basearam investigações de casos importantes.

Uma dessas investigações é o do menino Henry Borel, morto em março de 2021 no Rio de Janeiro.

O ex-vereador carioca Jairo Souza Santos Júnior, o Dr. Jairinho, e sua ex-companheira Monique Medeiros irão a júri popular pela morte de Henry, que tinha quatro anos. Os dois são acusados de homicídio triplamente qualificado.

Mensagens obtidas pela polícia descreveram agressões reiteradas às quais o menino era submetido pelo padrasto, Jairinho, cerca de um mês antes de sua morte.

Também indicaram que a mãe, a professora Monique Medeiros, sabia dos espancamentos e não avisou à polícia. A conversa foi encontrada em “prints” no celular de Monique.

JOSÉ MARQUES / Folhapress

Polícia consegue recuperar mensagens apagadas do WhatsApp, mas há entraves

BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) – A possibilidade de extração de mensagens apagadas de aplicativos como o WhatsApp em celulares apreendidos ainda é um desafio para investigadores da polícia, que apontam restrições para acessar os dados que vão desde as configurações até o modelo do aparelho.

Além disso, os aplicativos têm implantado mudanças nos últimos anos que deixam as conversas mais seguras, como aquelas mensagens que são apagadas automaticamente.

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Os meios que têm sido utilizados pela Polícia Federal atualmente dependem de o usuário do telefone ter, por exemplo, um backup automático. Essa forma, segundo investigadores, deixa rastros tanto em nuvem quanto no aparelho.

“Quem quer fazer coisa errada, se previne disso e tira o backup automático”, diz o presidente da APCF (Associação Nacional dos Peritos Criminais Federais), Willy Hauffe.

Segundo ele, é possível ter acesso ao backup do WhatsApp, por exemplo, por meio do próprio Meta (dona do Facebook, WhatsApp e Instagram). “A gente oficia a Meta, e a Meta afirma ‘tem um backup aqui e nós mandamos'”, diz.

Um exemplo recente de acesso a dados da nuvem é o das investigações sobre aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Uma quebra de sigilo ordenada ainda em 2021 permitiu à PF acessar a nuvem em que eram armazenadas todas as conversas do tenente-coronel Mauro Cid, ajudante de ordens de Bolsonaro.

A partir de acesso às conversas de Cid, a PF teve ao menos outras cinco autorizações de Moraes para quebra de sigilos bancário, telemático e fiscal de pelo menos 13 pessoas e de uma empresa –incluindo três assessores de Bolsonaro e duas assessoras da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro.

Outra forma que tem sido utilizada para recuperar informações é tentar extraí-las do próprio aparelho, mas isso também depende do tipo de smartphone e das configurações que o usuário faz no WhatsApp.

Um exemplo é se houver o download automático de documento na máquina. “O download automático salva fisicamente [arquivos] no drive do celular e, mesmo apagado, é possível recuperar isso. Como se fosse o computador. O dado apagado, enquanto não for sobrescrito, vai estar lá”, afirma Hauffe.

É mais difícil conseguir acesso a esses dados em aparelhos mais seguros, sobretudo os equipamentos da Apple, como iPhones.

Em geral, os peritos têm mais facilidade de conseguir acesso a smartphones que usam o sistema operacional Android. Isso, no entanto, também depende da configuração do aparelho e do modelo utilizado.

Computadores que utilizam a versão web tanto do WhatsApp como do Telegram também facilitam a recuperação de mensagens. É possível buscar informações dos aplicativos que são salvas no computador.

Por meio da versão web do Telegram foi possível hackear, em 2019, as mensagens trocadas por integrantes da Operação Lava Jato que foram repassadas, inicialmente, para o site The Intercept Brasil e mais tarde apreendidas pela Operação Spoofing, da Polícia Federal.

Para recuperar dados físicos dos celulares, os órgãos de polícia normalmente utilizam ferramentas como o Cellebrite, que é israelense e já ajudou a recuperar imagens apagadas de aparelhos que basearam investigações de casos importantes.

Uma dessas investigações é o do menino Henry Borel, morto em março de 2021 no Rio de Janeiro.

O ex-vereador carioca Jairo Souza Santos Júnior, o Dr. Jairinho, e sua ex-companheira Monique Medeiros irão a júri popular pela morte de Henry, que tinha quatro anos. Os dois são acusados de homicídio triplamente qualificado.

Mensagens obtidas pela polícia descreveram agressões reiteradas às quais o menino era submetido pelo padrasto, Jairinho, cerca de um mês antes de sua morte.

Também indicaram que a mãe, a professora Monique Medeiros, sabia dos espancamentos e não avisou à polícia. A conversa foi encontrada em “prints” no celular de Monique.

JOSÉ MARQUES / Folhapress

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