Warning: Undefined array key 0 in /var/www/vhosts/4x4dev.com.br/httpdocs/thmais/wp-content/themes/Newspaper-child/functions.php on line 690

Warning: Undefined array key 0 in /var/www/vhosts/4x4dev.com.br/httpdocs/thmais/wp-content/themes/Newspaper-child/functions.php on line 690
Botão TV AO VIVO TV AO VIVO Ícone TV
RÁDIO AO VIVO Ícone Rádio
spot_img

compartilhar:

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – João Farias, secretário municipal de Habitação da gestão Ricardo Nunes (MDB), pediu demissão nesta sexta-feira (26), expondo uma crise que se arrasta desde o início de maio na gestão municipal.

Internamente, Farias e o diretor-presidente da Cohab, João Cury, têm divergido fortemente a respeito de um decreto ainda não publicado para desapropriação de uma área e construção de um projeto habitacional em Cidade Tiradentes, zona leste de São Paulo.

Em forte discussão sobre o assunto do decreto no começo de maio, Farias e Cury chegaram a se exaltar. Segundo alguns relatos à coluna Painel, da Folha de S.Paulo, houve xingamentos e gritos, e os dois precisaram ser contidos. Outros dizem que se tratou de um bate-boca.

A área da habitação é considerada estratégica para Nunes, que aposta na construção de casas para alavancar suas chances de reeleição no ano que vem.

A crise também pode respingar no arco de alianças de Nunes para a reeleição, uma vez que Farias é uma liderança paulista importante do Republicanos, partido do governador Tarcísio de Freitas.

Procurado pelo Painel, o secretário demissionário disse que dará mais detalhes sobre o assunto na segunda-feira (29). Segundo ele, o estopim para sua decisão de sair foi o fato de membros da prefeitura estarem divulgando uma versão distorcida para a tensão interna.

Internamente, o secretário de Habitação tem criticado Cury e o secretário de Governo, Edson Aparecido, ambos do MDB, pela elaboração de um decreto que desapropriaria um terreno na Cidade Tiradentes e abriria as portas para que uma empresa específica mantivesse sua participação no programa habitacional Pode Entrar. Sem o decreto, a empresa seria desclassificada.

Segundo Farias tem argumentado, o decreto tiraria a lisura do processo de concorrência e prejudicaria a concorrência. Na iminência da publicação do decreto, ele disse a Nunes que deixaria a prefeitura se o texto saísse no Diário Oficial, o que ainda não ocorreu.

Farias então procurou Marcos Pereira, presidente nacional do Republicanos, que ligou para o prefeito e passou a intervir na questão. Na ocasião, eles propuseram a Nunes uma alternativa: se a Procuradoria-Geral do Município dissesse que o decreto não prejudicaria ninguém, eles continua no cargo após a publicação do texto.

Do outro lado, em acusação simular, a afirmação é a de que Farias que estaria criando dificuldades inexistentes para que outras empresas assumissem o empreendimento em Cidade Tiradentes. O grupo de Cury tem afirmado que os técnicos da prefeitura têm corroborado a posição dele de que o projeto deve passar pelo menos por uma análise inicial.

Em reunião com Cury, os técnicos e o prefeito, o secretário de Habitação rebateu e disse que a questão não é técnica, mas jurídica.

Além disso, os interlocutores de Cury dizem que Farias minou a autoridade do prefeito ao procurar Marcos Pereira para resolver o imbróglio.

Em nota, Cury disse que não teve “nenhuma discussão com o secretário João Farias, muito menos com xingamentos, até chegar às vias de fato.”

Sobre o Pode Entrar, afirmou que “os projetos estão sendo analisados e existe uma comissão interdisciplinar que os analisa e os aprova ou não, e eu não faço parte dela.”

GUILHERME SETO / Folhapress

Secretário de Habitação pede demissão e abre crise na gestão Nunes

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – João Farias, secretário municipal de Habitação da gestão Ricardo Nunes (MDB), pediu demissão nesta sexta-feira (26), expondo uma crise que se arrasta desde o início de maio na gestão municipal.

Internamente, Farias e o diretor-presidente da Cohab, João Cury, têm divergido fortemente a respeito de um decreto ainda não publicado para desapropriação de uma área e construção de um projeto habitacional em Cidade Tiradentes, zona leste de São Paulo.

- Advertisement -anuncio

Em forte discussão sobre o assunto do decreto no começo de maio, Farias e Cury chegaram a se exaltar. Segundo alguns relatos à coluna Painel, da Folha de S.Paulo, houve xingamentos e gritos, e os dois precisaram ser contidos. Outros dizem que se tratou de um bate-boca.

A área da habitação é considerada estratégica para Nunes, que aposta na construção de casas para alavancar suas chances de reeleição no ano que vem.

A crise também pode respingar no arco de alianças de Nunes para a reeleição, uma vez que Farias é uma liderança paulista importante do Republicanos, partido do governador Tarcísio de Freitas.

Procurado pelo Painel, o secretário demissionário disse que dará mais detalhes sobre o assunto na segunda-feira (29). Segundo ele, o estopim para sua decisão de sair foi o fato de membros da prefeitura estarem divulgando uma versão distorcida para a tensão interna.

Internamente, o secretário de Habitação tem criticado Cury e o secretário de Governo, Edson Aparecido, ambos do MDB, pela elaboração de um decreto que desapropriaria um terreno na Cidade Tiradentes e abriria as portas para que uma empresa específica mantivesse sua participação no programa habitacional Pode Entrar. Sem o decreto, a empresa seria desclassificada.

Segundo Farias tem argumentado, o decreto tiraria a lisura do processo de concorrência e prejudicaria a concorrência. Na iminência da publicação do decreto, ele disse a Nunes que deixaria a prefeitura se o texto saísse no Diário Oficial, o que ainda não ocorreu.

Farias então procurou Marcos Pereira, presidente nacional do Republicanos, que ligou para o prefeito e passou a intervir na questão. Na ocasião, eles propuseram a Nunes uma alternativa: se a Procuradoria-Geral do Município dissesse que o decreto não prejudicaria ninguém, eles continua no cargo após a publicação do texto.

Do outro lado, em acusação simular, a afirmação é a de que Farias que estaria criando dificuldades inexistentes para que outras empresas assumissem o empreendimento em Cidade Tiradentes. O grupo de Cury tem afirmado que os técnicos da prefeitura têm corroborado a posição dele de que o projeto deve passar pelo menos por uma análise inicial.

Em reunião com Cury, os técnicos e o prefeito, o secretário de Habitação rebateu e disse que a questão não é técnica, mas jurídica.

Além disso, os interlocutores de Cury dizem que Farias minou a autoridade do prefeito ao procurar Marcos Pereira para resolver o imbróglio.

Em nota, Cury disse que não teve “nenhuma discussão com o secretário João Farias, muito menos com xingamentos, até chegar às vias de fato.”

Sobre o Pode Entrar, afirmou que “os projetos estão sendo analisados e existe uma comissão interdisciplinar que os analisa e os aprova ou não, e eu não faço parte dela.”

GUILHERME SETO / Folhapress

COMPARTILHAR:

spot_img
spot_img

Participe do grupo e receba as principais notícias de Campinas e região na palma da sua mão.

Ao entrar você está ciente e de acordo com os termos de uso e privacidade do WhatsApp.

NOTICIAS RELACIONADAS

Thmais
Privacy Overview

This website uses cookies so that we can provide you with the best user experience possible. Cookie information is stored in your browser and performs functions such as recognising you when you return to our website and helping our team to understand which sections of the website you find most interesting and useful.