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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – A cantora Rita Lee escreveu três músicas que nunca foram gravadas em 1975, quando lançou o disco “Fruto Proibido”. As letras de canções chamadas “Disfarce”, “Anjo da Vanguarda” e “The Old Friend”, composta em parceria com Luiz Sérgio Carlini, foram encontrados pelo pesquisador e jornalista Renato Vieira depois da morte da artista no mês passado.

Vieira conta que encontrou as composições por acaso, enquanto investigava o repositório digital do Serviço de Informações do Arquivo Nacional, o SIAN. “É uma coisa que eu faço por hobby, nas horas vagas, porque gosto de descobrir arquivos”, diz.

Na época, por causa da ditadura militar, os artistas precisavam enviar suas composições para análise da censura. O SIAN reúne documentos digitalizados do Arquivo Nacional e, consequentemente, letras de músicas que foram analisadas pelos censores. As faixas de Rita até foram aprovadas, mas nunca chegaram a ser gravadas.

As composições só foram encontradas hoje porque o site do SIAN não é intuitivo, diz Vieira. “Quando se faz uma busca, aparecem vários documentos que são só códigos, então tem que abrir um por um. Os arquivos estão lá, mas é preciso sistematizá-los.”

As letras não gravadas por Rita aparecem na mesma pasta de composições que Caetano Veloso gravou para o álbum “Jóia”, daquele mesmo ano, como “Minha Mulher” e “Gravidade”. Há também letras de Rita que entraram para o “Fruto Proibido”, caso de “O Toque” e “Cartão Postal”.

“Às vezes a gravadora mandava mais música do que cabe no vinil. Se os censores vetassem uma ou duas, eles já tinham o suficiente para o disco. Nesse processo, muita música acabou sobrando”, afirma o pesquisador.

O “Fruto Proibido” foi lançado pela Som Livre, mas os documentos levam o carimbo da gravadora Phillips, casa de Rita Lee na época. Num trecho do seu novo livro “Outra Autobiografia”, lançado no mês passado, Rita dá a entender que deixou a Phillips porque os executivos da empresa tentavam mudar o seu comportamento e jeito de se vestir.

Rita Lee recebeu um diagnóstico de câncer de pulmão em 2021. Após tratamentos, em abril de 2022, a doença teria entrado em remissão. O corpo da cantora foi velado no último dia 10, no Planetário do parque Ibirapuera, em São Paulo.

GUILHERME LUIS / Folhapress

Rita Lee compôs três músicas nunca lançadas na ditadura; veja arquivos

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – A cantora Rita Lee escreveu três músicas que nunca foram gravadas em 1975, quando lançou o disco “Fruto Proibido”. As letras de canções chamadas “Disfarce”, “Anjo da Vanguarda” e “The Old Friend”, composta em parceria com Luiz Sérgio Carlini, foram encontrados pelo pesquisador e jornalista Renato Vieira depois da morte da artista no mês passado.

Vieira conta que encontrou as composições por acaso, enquanto investigava o repositório digital do Serviço de Informações do Arquivo Nacional, o SIAN. “É uma coisa que eu faço por hobby, nas horas vagas, porque gosto de descobrir arquivos”, diz.

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Na época, por causa da ditadura militar, os artistas precisavam enviar suas composições para análise da censura. O SIAN reúne documentos digitalizados do Arquivo Nacional e, consequentemente, letras de músicas que foram analisadas pelos censores. As faixas de Rita até foram aprovadas, mas nunca chegaram a ser gravadas.

As composições só foram encontradas hoje porque o site do SIAN não é intuitivo, diz Vieira. “Quando se faz uma busca, aparecem vários documentos que são só códigos, então tem que abrir um por um. Os arquivos estão lá, mas é preciso sistematizá-los.”

As letras não gravadas por Rita aparecem na mesma pasta de composições que Caetano Veloso gravou para o álbum “Jóia”, daquele mesmo ano, como “Minha Mulher” e “Gravidade”. Há também letras de Rita que entraram para o “Fruto Proibido”, caso de “O Toque” e “Cartão Postal”.

“Às vezes a gravadora mandava mais música do que cabe no vinil. Se os censores vetassem uma ou duas, eles já tinham o suficiente para o disco. Nesse processo, muita música acabou sobrando”, afirma o pesquisador.

O “Fruto Proibido” foi lançado pela Som Livre, mas os documentos levam o carimbo da gravadora Phillips, casa de Rita Lee na época. Num trecho do seu novo livro “Outra Autobiografia”, lançado no mês passado, Rita dá a entender que deixou a Phillips porque os executivos da empresa tentavam mudar o seu comportamento e jeito de se vestir.

Rita Lee recebeu um diagnóstico de câncer de pulmão em 2021. Após tratamentos, em abril de 2022, a doença teria entrado em remissão. O corpo da cantora foi velado no último dia 10, no Planetário do parque Ibirapuera, em São Paulo.

GUILHERME LUIS / Folhapress

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