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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – O Japão, dono de uma das taxas de fecundidade mais baixas do mundo, vai desembolsar US$ 25 bilhões (cerca de R$ 127,3 bilhões) para um programa de ajuda às famílias com filhos –medida que vai tentar interromper a queda da natalidade no país.

O plano é “aumentar a renda dos jovens e da geração que está na idade de criar crianças”, afirmou o premiê japonês, Fumio Kishida, em uma reunião com ministros, especialistas e empresários nesta quinta-feira (1º). A iniciativa gerou críticas ao governo, que ainda não apontou fontes do financiamento para suas ambições.

O programa terá duração de três anos e prevê apoio financeiro para a educação dos filhos e para o pré-natal, além de promover licença ou horários de trabalhos flexíveis para os pais.

Cerca de 123,3 milhões de pessoas moram no arquipélago, que registrou menos de 800 mil nascimentos em 2022 –número mais baixo na série histórica. Ao mesmo tempo, a proporção de idosos na demografia aumentou.

Tal cenário coloca em xeque a capacidade do Japão de manter o padrão de vida de quem não está mais em idade produtiva. O pico de desenvolvimento de uma nação costuma ocorrer quando a maior fatia de sua população é adulta. Em idade economicamente ativa, essa faixa etária não só tem potencial de produzir mais riquezas como, em geral, gera menos encargos para o Estado.

Ao envelhecer sem ter quem substitua sua força de trabalho, porém, essa mesma população passa a demandar economicamente do Estado –conjuntura que é o destino de todas as nações em desenvolvimento. Dados da ONU indicam que o Japão foi o primeiro país do Leste Asiático a passar por esse processo. Desde 2010, a nação convive com taxas de fecundidade de cerca de 1,3 filho por mulher, sendo que o necessário para garantir o crescimento da população é de 2,1.

O assunto parece perturbar o premiê Kishida. A atual taxa de natalidade, disse ele na reunião desta quinta, não tem precedentes. Já em janeiro, o normalmente discreto político fez um apelo na abertura oficial do Parlamento japonês. “É agora ou nunca”, disse. “Nossa nação está no limite de saber se consegue manter suas funções sociais.”

Esse tipo iniciativa, que é vista com ceticismo por alguns especialistas, não é novidade no país. No ano passado, o Japão anunciou que aumentaria a quantia que cada casal ganha ao ter seu primeiro filho, de 420 mil ienes (R$ 16,5 mil) para 500 mil ienes (R$ 19,6 mil). Soluções como essa, centradas em incentivar a população a ter mais filhos, se proliferam no mundo desenvolvido, mas, em geral, não parecem estar sendo efetivas. Ao que parece, os governos locais seguem insistindo nessa via.

Redação / Folhapress

Japão vai pagar US$ 25 bilhões em bônus para casais terem mais bebês

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – O Japão, dono de uma das taxas de fecundidade mais baixas do mundo, vai desembolsar US$ 25 bilhões (cerca de R$ 127,3 bilhões) para um programa de ajuda às famílias com filhos –medida que vai tentar interromper a queda da natalidade no país.

O plano é “aumentar a renda dos jovens e da geração que está na idade de criar crianças”, afirmou o premiê japonês, Fumio Kishida, em uma reunião com ministros, especialistas e empresários nesta quinta-feira (1º). A iniciativa gerou críticas ao governo, que ainda não apontou fontes do financiamento para suas ambições.

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O programa terá duração de três anos e prevê apoio financeiro para a educação dos filhos e para o pré-natal, além de promover licença ou horários de trabalhos flexíveis para os pais.

Cerca de 123,3 milhões de pessoas moram no arquipélago, que registrou menos de 800 mil nascimentos em 2022 –número mais baixo na série histórica. Ao mesmo tempo, a proporção de idosos na demografia aumentou.

Tal cenário coloca em xeque a capacidade do Japão de manter o padrão de vida de quem não está mais em idade produtiva. O pico de desenvolvimento de uma nação costuma ocorrer quando a maior fatia de sua população é adulta. Em idade economicamente ativa, essa faixa etária não só tem potencial de produzir mais riquezas como, em geral, gera menos encargos para o Estado.

Ao envelhecer sem ter quem substitua sua força de trabalho, porém, essa mesma população passa a demandar economicamente do Estado –conjuntura que é o destino de todas as nações em desenvolvimento. Dados da ONU indicam que o Japão foi o primeiro país do Leste Asiático a passar por esse processo. Desde 2010, a nação convive com taxas de fecundidade de cerca de 1,3 filho por mulher, sendo que o necessário para garantir o crescimento da população é de 2,1.

O assunto parece perturbar o premiê Kishida. A atual taxa de natalidade, disse ele na reunião desta quinta, não tem precedentes. Já em janeiro, o normalmente discreto político fez um apelo na abertura oficial do Parlamento japonês. “É agora ou nunca”, disse. “Nossa nação está no limite de saber se consegue manter suas funções sociais.”

Esse tipo iniciativa, que é vista com ceticismo por alguns especialistas, não é novidade no país. No ano passado, o Japão anunciou que aumentaria a quantia que cada casal ganha ao ter seu primeiro filho, de 420 mil ienes (R$ 16,5 mil) para 500 mil ienes (R$ 19,6 mil). Soluções como essa, centradas em incentivar a população a ter mais filhos, se proliferam no mundo desenvolvido, mas, em geral, não parecem estar sendo efetivas. Ao que parece, os governos locais seguem insistindo nessa via.

Redação / Folhapress

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