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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – O governo Lula voltou a afirmar que uma solução de paz para a Guerra da Ucrânia precisa levar em conta preocupações da Rússia, em especial no que diz respeito à segurança nacional, postura que destoa do discurso empregado por aliados do Norte Global no conflito.

A declaração desta vez foi proferida pelo ex-chanceler Celso Amorim, assessor especial da Presidência e principal conselheiro do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para política externa, em entrevista ao jornal Financial Times publicada nesta sexta-feira (2).

“Não queremos uma terceira guerra mundial, tampouco uma nova Guerra Fria”, afirmou. “As preocupações de todos os países da região devem ser levadas em conta se o objetivo é a paz. A outra alternativa seria a vitória militar total contra a Rússia. Sabemos o que vem depois disso? Eu não.”

Amorim, que foi o enviado de Lula para conversar com Vladimir Putin em Moscou e com Volodimir Zelenski em Kiev, disse que a culpa do conflito não é da Ucrânia. “Kiev é vítima dos resquícios da Guerra Fria”, afirmou. “Não podemos julgar essa situação pelo último um ano e meio. É uma situação de décadas.”

Ainda na conversa com o jornal nipo-britânico, ele listou a segurança nacional como uma das principais preocupações de Moscou -antes de invadir o país vizinho, o Kremlin argumentou estar protegendo suas fronteiras do alargamento da Otan, a aliança militar ocidental.

As declarações do assessor da Presidência vão ao encontro de falas anteriores de Lula que chegou a dizer que Zelenski “não pode também ter tudo o que ele pensa que vai querer”, dando a entender que uma negociação de paz poderia deixar de lado a desocupação de porções do território ucraniano hoje tomadas pela Rússia.

Em recente entrevista à Folha na capital Kiev, quando questionado sobre o fato de a proposta de paz do Brasil não abarcar pré-condições (como a desocupação desses terrenos), Zelenski desconversou, mas frisou que quer conversar com Lula e ouvir o que o petista propõe.

As falas de Amorim se dão em paralelo a um encontro de chanceleres do Brics, grupo que Brasil e Rússia integram, na África do Sul. O chanceler brasileiro, Mauro Vieira, está presente, e espera-se que tenha uma reunião bilateral com seu homólogo russo, o decano Serguei Lavrov, que em abril visitou Brasília.

Segundo trechos do discurso de Lavrov divulgados pela agência estatal Tass, o russo teria repetido que o Brics (composto também por Índia, China e pela anfitriã África do Sul) deve buscar resposta conjunta ao que chamou de ações do Ocidente como “tentativas de minar a segurança coletiva e terrorismo internacional”.

Na declaração final do encontro divulgada nesta sexta-feira, um documento de 30 pontos, os países-membros reiteram pontos já conhecidos, como a condenação de sanções e embargos econômicos e a demanda pela reforma de conselhos de tomada de decisão na ONU.

Sobre a Guerra da Ucrânia, tema que sobrevoa um dos parágrafos, os membros do Brics dizem apreciar propostas relevantes pela paz que têm sido colocadas na mesa -além do Brasil, a China apresentou um plano, ainda que tenha sido ignorado pelo Ocidente- e pedem a plena implementação do acordo de grãos no Mar Negro, que permite o escoamento dos produtos ucranianos para outros continentes.

Redação / Folhapress

Preocupação de segurança russa deve ser levada em conta para paz, diz Amorim

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – O governo Lula voltou a afirmar que uma solução de paz para a Guerra da Ucrânia precisa levar em conta preocupações da Rússia, em especial no que diz respeito à segurança nacional, postura que destoa do discurso empregado por aliados do Norte Global no conflito.

A declaração desta vez foi proferida pelo ex-chanceler Celso Amorim, assessor especial da Presidência e principal conselheiro do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para política externa, em entrevista ao jornal Financial Times publicada nesta sexta-feira (2).

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“Não queremos uma terceira guerra mundial, tampouco uma nova Guerra Fria”, afirmou. “As preocupações de todos os países da região devem ser levadas em conta se o objetivo é a paz. A outra alternativa seria a vitória militar total contra a Rússia. Sabemos o que vem depois disso? Eu não.”

Amorim, que foi o enviado de Lula para conversar com Vladimir Putin em Moscou e com Volodimir Zelenski em Kiev, disse que a culpa do conflito não é da Ucrânia. “Kiev é vítima dos resquícios da Guerra Fria”, afirmou. “Não podemos julgar essa situação pelo último um ano e meio. É uma situação de décadas.”

Ainda na conversa com o jornal nipo-britânico, ele listou a segurança nacional como uma das principais preocupações de Moscou -antes de invadir o país vizinho, o Kremlin argumentou estar protegendo suas fronteiras do alargamento da Otan, a aliança militar ocidental.

As declarações do assessor da Presidência vão ao encontro de falas anteriores de Lula que chegou a dizer que Zelenski “não pode também ter tudo o que ele pensa que vai querer”, dando a entender que uma negociação de paz poderia deixar de lado a desocupação de porções do território ucraniano hoje tomadas pela Rússia.

Em recente entrevista à Folha na capital Kiev, quando questionado sobre o fato de a proposta de paz do Brasil não abarcar pré-condições (como a desocupação desses terrenos), Zelenski desconversou, mas frisou que quer conversar com Lula e ouvir o que o petista propõe.

As falas de Amorim se dão em paralelo a um encontro de chanceleres do Brics, grupo que Brasil e Rússia integram, na África do Sul. O chanceler brasileiro, Mauro Vieira, está presente, e espera-se que tenha uma reunião bilateral com seu homólogo russo, o decano Serguei Lavrov, que em abril visitou Brasília.

Segundo trechos do discurso de Lavrov divulgados pela agência estatal Tass, o russo teria repetido que o Brics (composto também por Índia, China e pela anfitriã África do Sul) deve buscar resposta conjunta ao que chamou de ações do Ocidente como “tentativas de minar a segurança coletiva e terrorismo internacional”.

Na declaração final do encontro divulgada nesta sexta-feira, um documento de 30 pontos, os países-membros reiteram pontos já conhecidos, como a condenação de sanções e embargos econômicos e a demanda pela reforma de conselhos de tomada de decisão na ONU.

Sobre a Guerra da Ucrânia, tema que sobrevoa um dos parágrafos, os membros do Brics dizem apreciar propostas relevantes pela paz que têm sido colocadas na mesa -além do Brasil, a China apresentou um plano, ainda que tenha sido ignorado pelo Ocidente- e pedem a plena implementação do acordo de grãos no Mar Negro, que permite o escoamento dos produtos ucranianos para outros continentes.

Redação / Folhapress

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