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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – A disparada nas solicitações de reembolso aos planos de saúde é um dos principais sinais de alerta levantados pelo setor como suspeita do avanço das fraudes.

Estudo da Abramge (Associação Brasileira de Planos de Saúde) aponta um salto de R$ 6 bilhões nos reembolsos em 2019 para quase R$ 11 bilhões em 2022.

Essa proporção do aumento nos pedidos de ressarcimento ficou muito acima do crescimento geral das despesas assistenciais, que deveria evoluir em porcentagem semelhante. A estimativa é que o volume de fraudes supere os R$ 3,5 bilhões, conforme os números da entidade.

A falsificação mais comum é cometida com médicos que elevam o preço de suas consultas acima do limite reembolsável, mas fracionam a cobrança em vários recibos, simulando atendimentos mais baratos que nunca foram realizados, apenas para extrair dinheiro do plano de saúde, o que inflaciona o contrato do usuário nos reajustes futuros.

Outro golpe que preocupa as empresas é praticado por clínicas e consultórios que pedem o login e a senha usados pelo paciente no plano de saúde, ficando com o acesso livre para solicitar reembolsos irregulares e alterar a conta bancária do recebimento.

O setor também tenta reagir com novas ferramentas de segurança. Segundo Raquel Reis, presidente da SulAmérica, a partir de julho, o aplicativo da empresa vai passar a exigir biometria facial do usuário, na tentativa de impedir o uso irregular por terceiros.

*Principais tipos de fraudes na saúde suplementar*

*Fracionamento de recibo*

Ocorre quando o médico faz apenas uma consulta, mas oferece diversos recibos falsos ao paciente, simulando atendimentos para extrair mais dinheiro do plano de saúde por meio do reembolso. Geralmente, o pretexto para iniciar a fraude é a cobrança de um preço de consulta acima do limite do reembolso

*Solicitação de login e senha do plano de saúde*

Acontece quando o beneficiário revela login e senha de seu aplicativo do plano de saúde para as clínicas ou consultórios médicos. Depois de acessados por terceiros, os dados, que deveriam ser confidenciais, podem ser usados para trocar a conta bancária vinculada ao reembolso e receber ressarcimento por procedimentos falsos

*Empréstimo de carteirinha*

É a fraude em que o usuário de um plano de saúde cede sua carteirinha para que outro paciente, não beneficiário, tenha acesso a consulta ou procedimento se passando por outra pessoa

*Estado clínico falso*

Há muitos casos desse tipo de fraude em tratamentos estéticos, que não são cobertos pelo plano de saúde. O profissional faz uma aplicação de botox ou implante capilar, por exemplo, mas falsifica o estado clínico do paciente no recibo para forçar o plano a reembolsar seu serviço ao paciente

*Possíveis consequências para o beneficiário*

Rescisão do contrato de plano de saúde Perda do emprego nos casos em que o plano é fornecido pela empresa Ações indenizatórias Instauração de inquéritos

Fonte: Abramge (Associação Brasileira de Planos de Saúde) e FenaSaúde (Federação Nacional de Saúde Suplementar)

JOANA CUNHA / Folhapress

Fraudes em pedido de reembolso a planos de saúde são as que mais preocupam empresas

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – A disparada nas solicitações de reembolso aos planos de saúde é um dos principais sinais de alerta levantados pelo setor como suspeita do avanço das fraudes.

Estudo da Abramge (Associação Brasileira de Planos de Saúde) aponta um salto de R$ 6 bilhões nos reembolsos em 2019 para quase R$ 11 bilhões em 2022.

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Essa proporção do aumento nos pedidos de ressarcimento ficou muito acima do crescimento geral das despesas assistenciais, que deveria evoluir em porcentagem semelhante. A estimativa é que o volume de fraudes supere os R$ 3,5 bilhões, conforme os números da entidade.

A falsificação mais comum é cometida com médicos que elevam o preço de suas consultas acima do limite reembolsável, mas fracionam a cobrança em vários recibos, simulando atendimentos mais baratos que nunca foram realizados, apenas para extrair dinheiro do plano de saúde, o que inflaciona o contrato do usuário nos reajustes futuros.

Outro golpe que preocupa as empresas é praticado por clínicas e consultórios que pedem o login e a senha usados pelo paciente no plano de saúde, ficando com o acesso livre para solicitar reembolsos irregulares e alterar a conta bancária do recebimento.

O setor também tenta reagir com novas ferramentas de segurança. Segundo Raquel Reis, presidente da SulAmérica, a partir de julho, o aplicativo da empresa vai passar a exigir biometria facial do usuário, na tentativa de impedir o uso irregular por terceiros.

*Principais tipos de fraudes na saúde suplementar*

*Fracionamento de recibo*

Ocorre quando o médico faz apenas uma consulta, mas oferece diversos recibos falsos ao paciente, simulando atendimentos para extrair mais dinheiro do plano de saúde por meio do reembolso. Geralmente, o pretexto para iniciar a fraude é a cobrança de um preço de consulta acima do limite do reembolso

*Solicitação de login e senha do plano de saúde*

Acontece quando o beneficiário revela login e senha de seu aplicativo do plano de saúde para as clínicas ou consultórios médicos. Depois de acessados por terceiros, os dados, que deveriam ser confidenciais, podem ser usados para trocar a conta bancária vinculada ao reembolso e receber ressarcimento por procedimentos falsos

*Empréstimo de carteirinha*

É a fraude em que o usuário de um plano de saúde cede sua carteirinha para que outro paciente, não beneficiário, tenha acesso a consulta ou procedimento se passando por outra pessoa

*Estado clínico falso*

Há muitos casos desse tipo de fraude em tratamentos estéticos, que não são cobertos pelo plano de saúde. O profissional faz uma aplicação de botox ou implante capilar, por exemplo, mas falsifica o estado clínico do paciente no recibo para forçar o plano a reembolsar seu serviço ao paciente

*Possíveis consequências para o beneficiário*

Rescisão do contrato de plano de saúde Perda do emprego nos casos em que o plano é fornecido pela empresa Ações indenizatórias Instauração de inquéritos

Fonte: Abramge (Associação Brasileira de Planos de Saúde) e FenaSaúde (Federação Nacional de Saúde Suplementar)

JOANA CUNHA / Folhapress

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