Warning: Undefined array key 0 in /var/www/vhosts/4x4dev.com.br/httpdocs/thmais/wp-content/themes/Newspaper-child/functions.php on line 690

Warning: Undefined array key 0 in /var/www/vhosts/4x4dev.com.br/httpdocs/thmais/wp-content/themes/Newspaper-child/functions.php on line 690
Botão TV AO VIVO TV AO VIVO Ícone TV
RÁDIO AO VIVO Ícone Rádio
spot_img

compartilhar:

WASHINGTON, EUA (FOLHAPRESS) – O ex-vice presidente dos Estados Unidos Mike Pence formalizou nesta segunda-feira (5) a entrada na corrida para concorrer à vaga do Partido Republicano na eleição à Presidência em 2024. Assim, ele entrará em confronto direto contra o ex-presidente Donald Trump, de quem foi vice.

Pence larga na conturbada corrida republicana em terceiro lugar, atrás de Trump, favorito com 53,9% das intenções de voto, e do governador da Flórida, Ron DeSantis, com 21,1%, segundo o agregador de pesquisas do site FiveThirtyEight, especializado em estatísticas. O ex-vice-presidente tem 5,4% das intenções de voto -todas as pesquisas foram feitas antes que ele formalizasse a pré-candidatura.

Agora, Pence entra formalmente em rota de colisão com Trump, por quem é visto como um traidor desde 6 de janeiro de 2021, quando apoiadores do ex-presidente invadiram o Capitólio, sede do Legislativo americano, na tentativa de reverter o resultado da eleição que o republicano perdeu para Joe Biden.

Apoiadores de Trump queriam que Pence, que como vice era também chefe do Senado, rejeitasse no Congresso a certificação da vitória eleitoral do democrata. De acordo com as investigações, Trump teria exercido pressão para tal e, diante da negativa, chamou o então parceiro de “covarde” repetidas vezes.

Irritados com a inação do agora pré-candidato, os radicais gritavam “enforquem Mike Pence” enquanto invadiam o Congresso -eles chegaram a pouco mais de dez metros dele. Após o episódio, com a popularidade em baixa entre as alas mais conservadores que o levaram à vice-Presidência de 2017 a 2021, reduziu as críticas a Trump, com poucas exceções, como quando o ex-presidente recebeu em seu resort na Flórida o ativista supremacista Nick Fuentes e o rapper Kanye West, que hoje se apresenta como Ye.

“Trump errou ao dar a um nacionalista branco, antissemita e negador do Holocausto um espaço à mesa, e ele deveria se desculpar”, disse à TV americana -no que foi criticado por apoiadores do ex-presidente.

Antes de ser vice, Pence foi deputado por Indiana de 2001 a 2013 e governador do mesmo estado de 2013 a 2017. Tem forte apelo entre a comunidade evangélica, motivo pelo qual foi escolhido para a chapa republicana de 2016, quando era visto como elemento de estabilidade diante do imprevisível Trump.

Até aqui, ele tem se livrado das complicações jurídicas e acusações que recaem sobre o ex-presidente. Na última semana, o Departamento de Justiça afirmou que não vai denunciá-lo no caso dos documentos sigilosos mantidos com ele após deixar o governo, enrosco que pode colocar Trump no banco dos réus.

Em campanha discreta pelo país, Pence tem visitado estados-chave para as primárias e defendido bandeiras republicanas, como a proibição do aborto. Ele iniciou os trâmites burocráticos para concorrer à Presidência ao enviar a papelada à Comissão Federal de Eleições, mas o anúncio formal será feito na quarta (7), em comício em Des Moines, capital de Iowa, antes de uma sabatina da rede americana CNN.

O terceiro lugar nas pesquisas o coloca a princípio fora da disputa, mas Pence está a uma distância confortável de nanicos como o ex-governador do Arkansas Asa Hutchinson e o empresário Vivek Ramaswamy. Hoje, a ameaça é a ex-governadora da Carolina do Sul Nikki Haley, com 4,5% das intenções.

A conturbada disputa vai se apertar ainda mais nesta semana, com anúncios previstos de outros dois republicanos. Um é o ex-governador de Nova Jersey Chris Christie, que já havia concorrido em 2016 -ele abandonou a disputa após ir mal nas primárias do partido. Aliado de Trump, rompeu com o ex-presidente após o 6 de Janeiro e o tem chamado de covarde e fantoche do russo Vladimir Putin nos últimos meses.

Ao portal Axios disse que não votará em Trump se ele de fato for o candidato republicano. Considerado carismático, ocupou duas vezes a cadeira de governador no estado que costuma votar em democratas.

Outro que deve entrar na corrida nesta semana é Doug Burgum, atual governador da Dakota do Norte. Por outro lado, outro governador que figurava nas bolsas de apostas, Chris Sununu, do estado de New Hampshire, afirmou nesta segunda-feira que não vai concorrer à vaga republicana.

No sistema político americano, os candidatos precisam passar por prévias dos partidos, que acontecem entre fevereiro e junho do ano eleitoral. Estados como Nova York, Flórida e Pensilvânia têm as chamadas “primárias fechadas”, em que só membros filiados aos partidos podem votar. Em outros, como Texas e Geórgia, a seleção é aberta, e qualquer pessoa pode participar. E há também sistemas híbridos.

Enquanto isso, os candidatos fazem campanha e participam de debates. O primeiro evento do tipo entre republicanos deve acontecer em agosto, em Milwaukee, organizado pela Fox. É a mesma cidade onde acontecerá a Convenção Nacional Republicana, em julho de 2024, que confirmará o resultado das primárias e indicará quem deve disputar a Casa Branca contra o atual presidente, o democrata Joe Biden.

THIAGO AMÂNCIO / Folhapress

‘Vice traidor’, Pence entra na disputa pela Presidência dos EUA em 2024

WASHINGTON, EUA (FOLHAPRESS) – O ex-vice presidente dos Estados Unidos Mike Pence formalizou nesta segunda-feira (5) a entrada na corrida para concorrer à vaga do Partido Republicano na eleição à Presidência em 2024. Assim, ele entrará em confronto direto contra o ex-presidente Donald Trump, de quem foi vice.

Pence larga na conturbada corrida republicana em terceiro lugar, atrás de Trump, favorito com 53,9% das intenções de voto, e do governador da Flórida, Ron DeSantis, com 21,1%, segundo o agregador de pesquisas do site FiveThirtyEight, especializado em estatísticas. O ex-vice-presidente tem 5,4% das intenções de voto -todas as pesquisas foram feitas antes que ele formalizasse a pré-candidatura.

- Advertisement -anuncio

Agora, Pence entra formalmente em rota de colisão com Trump, por quem é visto como um traidor desde 6 de janeiro de 2021, quando apoiadores do ex-presidente invadiram o Capitólio, sede do Legislativo americano, na tentativa de reverter o resultado da eleição que o republicano perdeu para Joe Biden.

Apoiadores de Trump queriam que Pence, que como vice era também chefe do Senado, rejeitasse no Congresso a certificação da vitória eleitoral do democrata. De acordo com as investigações, Trump teria exercido pressão para tal e, diante da negativa, chamou o então parceiro de “covarde” repetidas vezes.

Irritados com a inação do agora pré-candidato, os radicais gritavam “enforquem Mike Pence” enquanto invadiam o Congresso -eles chegaram a pouco mais de dez metros dele. Após o episódio, com a popularidade em baixa entre as alas mais conservadores que o levaram à vice-Presidência de 2017 a 2021, reduziu as críticas a Trump, com poucas exceções, como quando o ex-presidente recebeu em seu resort na Flórida o ativista supremacista Nick Fuentes e o rapper Kanye West, que hoje se apresenta como Ye.

“Trump errou ao dar a um nacionalista branco, antissemita e negador do Holocausto um espaço à mesa, e ele deveria se desculpar”, disse à TV americana -no que foi criticado por apoiadores do ex-presidente.

Antes de ser vice, Pence foi deputado por Indiana de 2001 a 2013 e governador do mesmo estado de 2013 a 2017. Tem forte apelo entre a comunidade evangélica, motivo pelo qual foi escolhido para a chapa republicana de 2016, quando era visto como elemento de estabilidade diante do imprevisível Trump.

Até aqui, ele tem se livrado das complicações jurídicas e acusações que recaem sobre o ex-presidente. Na última semana, o Departamento de Justiça afirmou que não vai denunciá-lo no caso dos documentos sigilosos mantidos com ele após deixar o governo, enrosco que pode colocar Trump no banco dos réus.

Em campanha discreta pelo país, Pence tem visitado estados-chave para as primárias e defendido bandeiras republicanas, como a proibição do aborto. Ele iniciou os trâmites burocráticos para concorrer à Presidência ao enviar a papelada à Comissão Federal de Eleições, mas o anúncio formal será feito na quarta (7), em comício em Des Moines, capital de Iowa, antes de uma sabatina da rede americana CNN.

O terceiro lugar nas pesquisas o coloca a princípio fora da disputa, mas Pence está a uma distância confortável de nanicos como o ex-governador do Arkansas Asa Hutchinson e o empresário Vivek Ramaswamy. Hoje, a ameaça é a ex-governadora da Carolina do Sul Nikki Haley, com 4,5% das intenções.

A conturbada disputa vai se apertar ainda mais nesta semana, com anúncios previstos de outros dois republicanos. Um é o ex-governador de Nova Jersey Chris Christie, que já havia concorrido em 2016 -ele abandonou a disputa após ir mal nas primárias do partido. Aliado de Trump, rompeu com o ex-presidente após o 6 de Janeiro e o tem chamado de covarde e fantoche do russo Vladimir Putin nos últimos meses.

Ao portal Axios disse que não votará em Trump se ele de fato for o candidato republicano. Considerado carismático, ocupou duas vezes a cadeira de governador no estado que costuma votar em democratas.

Outro que deve entrar na corrida nesta semana é Doug Burgum, atual governador da Dakota do Norte. Por outro lado, outro governador que figurava nas bolsas de apostas, Chris Sununu, do estado de New Hampshire, afirmou nesta segunda-feira que não vai concorrer à vaga republicana.

No sistema político americano, os candidatos precisam passar por prévias dos partidos, que acontecem entre fevereiro e junho do ano eleitoral. Estados como Nova York, Flórida e Pensilvânia têm as chamadas “primárias fechadas”, em que só membros filiados aos partidos podem votar. Em outros, como Texas e Geórgia, a seleção é aberta, e qualquer pessoa pode participar. E há também sistemas híbridos.

Enquanto isso, os candidatos fazem campanha e participam de debates. O primeiro evento do tipo entre republicanos deve acontecer em agosto, em Milwaukee, organizado pela Fox. É a mesma cidade onde acontecerá a Convenção Nacional Republicana, em julho de 2024, que confirmará o resultado das primárias e indicará quem deve disputar a Casa Branca contra o atual presidente, o democrata Joe Biden.

THIAGO AMÂNCIO / Folhapress

COMPARTILHAR:

spot_img
spot_img

Participe do grupo e receba as principais notícias de Campinas e região na palma da sua mão.

Ao entrar você está ciente e de acordo com os termos de uso e privacidade do WhatsApp.

NOTICIAS RELACIONADAS

Thmais
Privacy Overview

This website uses cookies so that we can provide you with the best user experience possible. Cookie information is stored in your browser and performs functions such as recognising you when you return to our website and helping our team to understand which sections of the website you find most interesting and useful.