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BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) – A inflação está controlada e a taxa básica de juros (Selic) vai voltar a cair em algum momento, disso o diretor de Relacionamento, Cidadania e Supervisão de Conduta do BC (Banco Central), Mauricio Moura, em estreia de uma live semanal promovida pela instituição cujo objetivo é aproximar o cidadão dos temas de atuação da autarquia.

“A taxa de juros vai voltar a cair em algum momento. A tendência é que em algum momento ela vai baixar, assim que as condições permitirem, ela vai cair”, afirmou.

Moura é um dos nove membros do Copom (Comitê de Política Monetária) do BC, grupo que define a cada 45 dias a taxa Selic.

O colegiado leva em conta três fatores ao definir o rumo da taxa de juros, explicou Moura. A primeira é a inflação corrente, que segundo ele está sob controle.

A segunda é a expectativa de inflação futura. “Todo mundo prevê que a inflação vai subir um pouquinho até o fim do ano e voltar a cair em 2024”, analisou.

O terceiro fator é o balanço de riscos, no qual o BC elenca os diversos fatores que podem contribuir ou atrapalhar o órgão a cumprir a meta de inflação.

A expectativa da equipe econômica do governo, já vocalizada pelos ministros da Fazenda, Fernando Haddad (PT), e do Planejamento, Simone Tebet (MDB), é de que esse movimento se inicie no começo do segundo semestre.

A taxa de juros, mantida em 13,75% desde o início do ano, é alvo de ataques do presidente Lula (PT), que gostaria que ela começasse a cair. Para o presidente, a taxa atual prejudica a economia.

Moura rebateu esse tipo de análise ao dizer que a taxa atual não vai asfixiar a economia. “Ninguém gosta de juros altos, o BC também não gosta. A gente não faz porque gosta, faz porque é condição necessária para cumprir a meta”, ponderou.

“Inflação [alta] é muito pior, desarruma a casa, aumenta a pobreza”, acrescentou logo em seguida.

Isso porque, explicou, “juros altos são temporários, previsíveis, a economia se ajusta. A inflação se você não age rapidamente sai do controle e o remédio que você vai ter que usar são juros ainda mais altos”.

Moura explicou ainda que o nível de emprego é levado em consideração nas decisões tomadas pelo Copom, inclusive porque essa é uma previsão legal.

Ele usou como exemplo os choques inflacionários causados pela pandemia de Covid-19 e a guerra na Ucrânia. “Se a gente fosse colocar a Selic lá no ano passado no ponto que precisava para chegar agora no centro da meta teria que jogar muito para o alto, mas seria ruim para a economia, o emprego. A gente colocou a Selic mais baixa para acomodar o choque”, lembrou.

A transmissão de hoje, chamada LiveBC, foi a primeira de uma série regular que a autoridade monetária vai promover toda segunda-feira, 14h, no seu canal no Youtube.

LUCAS MARCHESINI / Folhapress

Inflação está controlada e taxa de juros vai voltar a cair ‘em algum momento’, diz diretor do BC

BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) – A inflação está controlada e a taxa básica de juros (Selic) vai voltar a cair em algum momento, disso o diretor de Relacionamento, Cidadania e Supervisão de Conduta do BC (Banco Central), Mauricio Moura, em estreia de uma live semanal promovida pela instituição cujo objetivo é aproximar o cidadão dos temas de atuação da autarquia.

“A taxa de juros vai voltar a cair em algum momento. A tendência é que em algum momento ela vai baixar, assim que as condições permitirem, ela vai cair”, afirmou.

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Moura é um dos nove membros do Copom (Comitê de Política Monetária) do BC, grupo que define a cada 45 dias a taxa Selic.

O colegiado leva em conta três fatores ao definir o rumo da taxa de juros, explicou Moura. A primeira é a inflação corrente, que segundo ele está sob controle.

A segunda é a expectativa de inflação futura. “Todo mundo prevê que a inflação vai subir um pouquinho até o fim do ano e voltar a cair em 2024”, analisou.

O terceiro fator é o balanço de riscos, no qual o BC elenca os diversos fatores que podem contribuir ou atrapalhar o órgão a cumprir a meta de inflação.

A expectativa da equipe econômica do governo, já vocalizada pelos ministros da Fazenda, Fernando Haddad (PT), e do Planejamento, Simone Tebet (MDB), é de que esse movimento se inicie no começo do segundo semestre.

A taxa de juros, mantida em 13,75% desde o início do ano, é alvo de ataques do presidente Lula (PT), que gostaria que ela começasse a cair. Para o presidente, a taxa atual prejudica a economia.

Moura rebateu esse tipo de análise ao dizer que a taxa atual não vai asfixiar a economia. “Ninguém gosta de juros altos, o BC também não gosta. A gente não faz porque gosta, faz porque é condição necessária para cumprir a meta”, ponderou.

“Inflação [alta] é muito pior, desarruma a casa, aumenta a pobreza”, acrescentou logo em seguida.

Isso porque, explicou, “juros altos são temporários, previsíveis, a economia se ajusta. A inflação se você não age rapidamente sai do controle e o remédio que você vai ter que usar são juros ainda mais altos”.

Moura explicou ainda que o nível de emprego é levado em consideração nas decisões tomadas pelo Copom, inclusive porque essa é uma previsão legal.

Ele usou como exemplo os choques inflacionários causados pela pandemia de Covid-19 e a guerra na Ucrânia. “Se a gente fosse colocar a Selic lá no ano passado no ponto que precisava para chegar agora no centro da meta teria que jogar muito para o alto, mas seria ruim para a economia, o emprego. A gente colocou a Selic mais baixa para acomodar o choque”, lembrou.

A transmissão de hoje, chamada LiveBC, foi a primeira de uma série regular que a autoridade monetária vai promover toda segunda-feira, 14h, no seu canal no Youtube.

LUCAS MARCHESINI / Folhapress

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