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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Declaradamente lésbica (ela prefere usar o termo ‘sapatão’ e pede que normalizem o seu uso), Bruna Linzmeyer segue focada em promover um conteúdo de qualidade dedicado ao público LGBTQIA+. Enquanto faz trabalhos como atriz, agora também se joga nos bastidores e finaliza o roteiro de uma série sobre o esporte dentro da comunidade, ainda sem previsão de lançamento.

Para que o trabalho fique ainda mais consistente, ela realiza em seu perfil uma pesquisa sobre produções LGBTQIA+ e o consumo audiovisual do público em geral. O levantamento vai até o dia 15 deste mês.

Sobre o tipo de conteúdo que não gosta de ver -e quer evitar em seus trabalhos-, Bruna é bem clara. “O que acho perigoso é quando tem um ‘pinkmoney’ [expressão criada para ilustrar o poder de compra e as oportunidades de negócios que a comunidade LGBTQIA+ podem gerar], em que colocam um LGBTQIA+ só porque precisa ter. Ou quando é uma hetero desconstruída e colocam para ficar com mulher. Assim, é narrativamente esse pinkmoney”, explica ela, em entrevista à reportagem.

Além disso, a atriz, que viveu Madeleine na primeira fase de “Pantanal”, em 2022, também fica de olho em relação à política sobre o “transfake”, prática em que pessoas trans são excluídas das produções e interpretadas por cis. “Isso é o que precisa equalizar. Não é cis fazendo personagem de trans, a maioria dos trans tem dificuldade de conseguir personagem. Posso muito bem fazer uma hetero, mas precisa ser equalizado em relação ao trans.”

Ainda sobre as produções LGBTQIA+, Bruna deseja que as narrativas saiam do lugar comum. Em sua avaliação, é preciso sair de textos em que o conflito seja voltado somente à descoberta da sexualidade ou à LGBTfobia. E tampouco que LGBTQIA+ formem apenas casais coadjuvantes. “Somos pessoas comuns”, reforça.

FUTURO

A respeito do que vem sendo produzido e está no ar na TV aberta, Bruna diz “que tem gostado do Twitter”. Nas últimas semanas, a Globo tem sido pressionada pela rede social a se posicionar sobre os motivos que levaram a cortar, mais de uma vez, cenas de beijos lésbicos e gays em novelas, como o caso de Clara (Regiane Alves) e Helena (Priscila Sztejnman),

em “Vai na Fé”. Na avaliação dela, a pressão popular vai fazer com que grandes empresas entendem que elas precisam do público LGBTQIA+. Apesar de não estar assistindo a todos os capítulos da novela das 19h, Bruna tem “visto coisas legais” do casal de mulheres. Mesmo assim, espera que o romance acabe em muito mais que em um beijo. Em seu perfil no Twitter, por exemplo, escreveu que sonha em ver LGBTQIA+ interpretando mais vilões em produtos audiovisuais.

“Tem materiais muito bons, temos ido com mais autonomia para essas temáticas e tá caminhando. Ainda há uma lacuna de mercado, e eu quero fazer e quero que façam mais produções LGBTQIA+”, aponta Bruna, que diz ter aprovado, recentemente, a série “Dois Tempos” (Star+) e o especial “Histórias (Im)Possíveis (Falas da Terra, Falas Femininas” (Globo).

JÚLIO BOLL / Folhapress

‘Acho perigoso quando tem um pinkmoney’, diz Bruna Linzmeyer sobre personagens gays na TV

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Declaradamente lésbica (ela prefere usar o termo ‘sapatão’ e pede que normalizem o seu uso), Bruna Linzmeyer segue focada em promover um conteúdo de qualidade dedicado ao público LGBTQIA+. Enquanto faz trabalhos como atriz, agora também se joga nos bastidores e finaliza o roteiro de uma série sobre o esporte dentro da comunidade, ainda sem previsão de lançamento.

Para que o trabalho fique ainda mais consistente, ela realiza em seu perfil uma pesquisa sobre produções LGBTQIA+ e o consumo audiovisual do público em geral. O levantamento vai até o dia 15 deste mês.

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Sobre o tipo de conteúdo que não gosta de ver -e quer evitar em seus trabalhos-, Bruna é bem clara. “O que acho perigoso é quando tem um ‘pinkmoney’ [expressão criada para ilustrar o poder de compra e as oportunidades de negócios que a comunidade LGBTQIA+ podem gerar], em que colocam um LGBTQIA+ só porque precisa ter. Ou quando é uma hetero desconstruída e colocam para ficar com mulher. Assim, é narrativamente esse pinkmoney”, explica ela, em entrevista à reportagem.

Além disso, a atriz, que viveu Madeleine na primeira fase de “Pantanal”, em 2022, também fica de olho em relação à política sobre o “transfake”, prática em que pessoas trans são excluídas das produções e interpretadas por cis. “Isso é o que precisa equalizar. Não é cis fazendo personagem de trans, a maioria dos trans tem dificuldade de conseguir personagem. Posso muito bem fazer uma hetero, mas precisa ser equalizado em relação ao trans.”

Ainda sobre as produções LGBTQIA+, Bruna deseja que as narrativas saiam do lugar comum. Em sua avaliação, é preciso sair de textos em que o conflito seja voltado somente à descoberta da sexualidade ou à LGBTfobia. E tampouco que LGBTQIA+ formem apenas casais coadjuvantes. “Somos pessoas comuns”, reforça.

FUTURO

A respeito do que vem sendo produzido e está no ar na TV aberta, Bruna diz “que tem gostado do Twitter”. Nas últimas semanas, a Globo tem sido pressionada pela rede social a se posicionar sobre os motivos que levaram a cortar, mais de uma vez, cenas de beijos lésbicos e gays em novelas, como o caso de Clara (Regiane Alves) e Helena (Priscila Sztejnman),

em “Vai na Fé”. Na avaliação dela, a pressão popular vai fazer com que grandes empresas entendem que elas precisam do público LGBTQIA+. Apesar de não estar assistindo a todos os capítulos da novela das 19h, Bruna tem “visto coisas legais” do casal de mulheres. Mesmo assim, espera que o romance acabe em muito mais que em um beijo. Em seu perfil no Twitter, por exemplo, escreveu que sonha em ver LGBTQIA+ interpretando mais vilões em produtos audiovisuais.

“Tem materiais muito bons, temos ido com mais autonomia para essas temáticas e tá caminhando. Ainda há uma lacuna de mercado, e eu quero fazer e quero que façam mais produções LGBTQIA+”, aponta Bruna, que diz ter aprovado, recentemente, a série “Dois Tempos” (Star+) e o especial “Histórias (Im)Possíveis (Falas da Terra, Falas Femininas” (Globo).

JÚLIO BOLL / Folhapress

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