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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Ao menos seis pessoas, incluindo quatro crianças, foram esfaqueadas nesta quinta-feira (8) em um parque de Annecy, cidade turística nos Alpes franceses. Três vítimas estão em estado grave.

O agressor foi detido pela polícia. Investigações preliminares apontam que ele é um refugiado sírio com status legal no país –a identidade do homem não foi divulgada, e a motivação do ataque não está clara. As autoridades investigam o episódio e não determinaram se trata-se de um ato terrorista.

Segundo o jornal francês Le Monde, o agressor nasceu em 1991 e mora na Suécia, onde obteve o status de refugiado em abril. Meses antes, em novembro de 2022, ele havia solicitado asilo ao Ofpra, órgão que concede a classificação na França. Como ele obteve a documentação em outro país, contudo, as autoridades francesas não levaram o pedido adiante, já que ele passou a ter situação regular.

O presidente Emmanuel Macron manifestou solidariedade às vítimas e aos familiares. “Ataque de absoluta covardia nesta manhã. Crianças e adultos estão entre a vida e a morte. A nação está em choque. Nossos pensamentos estão com eles, suas famílias e os serviços de emergência”, escreveu. Políticos de vários espectros condenaram o ataque, e a Assembleia Nacional determinou um minuto de silêncio às vítimas. “Nada mais abominável do que atacar crianças”, disse a chefe do Parlamento, Yael Braun-Pivet.

O ataque ocorreu por volta das 9h45 (4h45 em Brasília), quando crianças estavam brincando em um parquinho, perto de um lago na cidade. Segundo o jornal local Le Dauphiné Libéré, as vítimas foram transferidas para o hospital Annecy Genevois, e as testemunhas, para um prédio próximo ao local do crime, isolado pela polícia. Duas crianças e um adulto foram hospitalizados em estado grave.

As crianças feridas têm de 22 meses a 3 anos. Um vídeo que circula nas redes sociais mostra uma mulher desesperada enquanto tentava proteger uma delas que estava em um carrinho de bebê. “O agressor pulou [no parquinho], começou a gritar e depois foi em direção às crianças, atacando repetidamente os pequenos com uma faca”, disse uma testemunha identificada apenas Ferdinand ao canal TV BFM.

O ex-jogador de futebol francês Anthony Le Tallec, que teve passagens pelo Liverpool e pelo Saint Etienne, corria às margens do lago e descreveu ao Le Dauphiné Libéré um cenário de “pânico total”. Ele disse que o agressor usava “uma bandana ou turbante”.

A primeira-ministra francesa, Élisabeth Borne, viajará para a cidade dos Alpes onde o ataque ocorreu, informou seu gabinete à agência de notícias AFP. O local fica próximo da fronteira com a Suíça.

Num contexto de tensão política devido à implementação de uma reforma migratória, Éric Ciotti, líder do partido de oposição Republicanos, de direita, que defende a medida anti-imigração, afirmou que o episódio precisa ter consequências “sem ingenuidade, com força e lucidez”.

O governo Macron defende um projeto que busca atrair à França mão de obra qualificada e, ao mesmo tempo, combater a imigração ilegal. A proposta prevê a criação de um documento de residência para estrangeiros que atuam em áreas em que há escassez de mão de obra, como construção e saúde. Por outro lado, acelera a expulsão das pessoas em situação irregular que não trabalham nesses setores.

O plano enfrenta a rejeição. Os Republicanos, sigla cujo presidente costuma negociar para obter a maioria no Parlamento, defende que apenas migrantes que ganhem mais de dois salários mínimos mensais, equivalentes a EUR 3,4 mil (R$ 17,8 mil), possam obter o documento de residência. A medida restringiria o número de beneficiados.

Os debates sobre a reforma migratória ocorrem em um momento em que Macron é alvo de protestos pela aprovação de uma controversa reforma da Previdência. A medida impopular foi imposta pelo governo mesmo sem o aval da Câmara dos Deputados e aumenta a idade mínima para a aposentadoria no país de 62 para 64 anos até 2030. Também prolonga os anos de contribuição de 42 para 43 anos em 2027.

O movimento contra a reforma chegou a reunir mais de 1,1 milhão de pessoas nas ruas, de acordo com o Ministério do Interior –ou 3,5 milhões, segundo os organizadores–, e foi fortemente reprimido por forças de segurança após casos de depredação e incêndio.

A França tem sido alvo de uma série de ataques cometidos por extremistas nos últimos anos, incluindo o célebre atentado contra profissionais do semanário satírico Charlie Hebdo, em Paris, em janeiro de 2015. A ação deixou 12 mortos e permanece como símbolo da intolerância contra a liberdade de expressão.

Naquele mesmo ano, em novembro, ataques na casa de shows Bataclan e nos arredores deixaram 130 mortos, também na capital francesa. O grupo terrorista Estado Islâmico assumiu a autoria dos ataques. A mesma organização reivindicou um atentado com caminhão em Nice, em julho de 2016, que matou 86.

Mais recentemente, a decapitação de um professor perto da escola em que lecionava, nos arredores de Paris, em 2020, voltou a levantar debates sobre a atuação de grupos radicais e a segurança na França. O crime ocorreu após o docente ter mostrado charges do profeta Maomé aos estudantes.

Redação / Folhapress

Esfaqueamento nos Alpes franceses deixa quatro crianças feridas

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Ao menos seis pessoas, incluindo quatro crianças, foram esfaqueadas nesta quinta-feira (8) em um parque de Annecy, cidade turística nos Alpes franceses. Três vítimas estão em estado grave.

O agressor foi detido pela polícia. Investigações preliminares apontam que ele é um refugiado sírio com status legal no país –a identidade do homem não foi divulgada, e a motivação do ataque não está clara. As autoridades investigam o episódio e não determinaram se trata-se de um ato terrorista.

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Segundo o jornal francês Le Monde, o agressor nasceu em 1991 e mora na Suécia, onde obteve o status de refugiado em abril. Meses antes, em novembro de 2022, ele havia solicitado asilo ao Ofpra, órgão que concede a classificação na França. Como ele obteve a documentação em outro país, contudo, as autoridades francesas não levaram o pedido adiante, já que ele passou a ter situação regular.

O presidente Emmanuel Macron manifestou solidariedade às vítimas e aos familiares. “Ataque de absoluta covardia nesta manhã. Crianças e adultos estão entre a vida e a morte. A nação está em choque. Nossos pensamentos estão com eles, suas famílias e os serviços de emergência”, escreveu. Políticos de vários espectros condenaram o ataque, e a Assembleia Nacional determinou um minuto de silêncio às vítimas. “Nada mais abominável do que atacar crianças”, disse a chefe do Parlamento, Yael Braun-Pivet.

O ataque ocorreu por volta das 9h45 (4h45 em Brasília), quando crianças estavam brincando em um parquinho, perto de um lago na cidade. Segundo o jornal local Le Dauphiné Libéré, as vítimas foram transferidas para o hospital Annecy Genevois, e as testemunhas, para um prédio próximo ao local do crime, isolado pela polícia. Duas crianças e um adulto foram hospitalizados em estado grave.

As crianças feridas têm de 22 meses a 3 anos. Um vídeo que circula nas redes sociais mostra uma mulher desesperada enquanto tentava proteger uma delas que estava em um carrinho de bebê. “O agressor pulou [no parquinho], começou a gritar e depois foi em direção às crianças, atacando repetidamente os pequenos com uma faca”, disse uma testemunha identificada apenas Ferdinand ao canal TV BFM.

O ex-jogador de futebol francês Anthony Le Tallec, que teve passagens pelo Liverpool e pelo Saint Etienne, corria às margens do lago e descreveu ao Le Dauphiné Libéré um cenário de “pânico total”. Ele disse que o agressor usava “uma bandana ou turbante”.

A primeira-ministra francesa, Élisabeth Borne, viajará para a cidade dos Alpes onde o ataque ocorreu, informou seu gabinete à agência de notícias AFP. O local fica próximo da fronteira com a Suíça.

Num contexto de tensão política devido à implementação de uma reforma migratória, Éric Ciotti, líder do partido de oposição Republicanos, de direita, que defende a medida anti-imigração, afirmou que o episódio precisa ter consequências “sem ingenuidade, com força e lucidez”.

O governo Macron defende um projeto que busca atrair à França mão de obra qualificada e, ao mesmo tempo, combater a imigração ilegal. A proposta prevê a criação de um documento de residência para estrangeiros que atuam em áreas em que há escassez de mão de obra, como construção e saúde. Por outro lado, acelera a expulsão das pessoas em situação irregular que não trabalham nesses setores.

O plano enfrenta a rejeição. Os Republicanos, sigla cujo presidente costuma negociar para obter a maioria no Parlamento, defende que apenas migrantes que ganhem mais de dois salários mínimos mensais, equivalentes a EUR 3,4 mil (R$ 17,8 mil), possam obter o documento de residência. A medida restringiria o número de beneficiados.

Os debates sobre a reforma migratória ocorrem em um momento em que Macron é alvo de protestos pela aprovação de uma controversa reforma da Previdência. A medida impopular foi imposta pelo governo mesmo sem o aval da Câmara dos Deputados e aumenta a idade mínima para a aposentadoria no país de 62 para 64 anos até 2030. Também prolonga os anos de contribuição de 42 para 43 anos em 2027.

O movimento contra a reforma chegou a reunir mais de 1,1 milhão de pessoas nas ruas, de acordo com o Ministério do Interior –ou 3,5 milhões, segundo os organizadores–, e foi fortemente reprimido por forças de segurança após casos de depredação e incêndio.

A França tem sido alvo de uma série de ataques cometidos por extremistas nos últimos anos, incluindo o célebre atentado contra profissionais do semanário satírico Charlie Hebdo, em Paris, em janeiro de 2015. A ação deixou 12 mortos e permanece como símbolo da intolerância contra a liberdade de expressão.

Naquele mesmo ano, em novembro, ataques na casa de shows Bataclan e nos arredores deixaram 130 mortos, também na capital francesa. O grupo terrorista Estado Islâmico assumiu a autoria dos ataques. A mesma organização reivindicou um atentado com caminhão em Nice, em julho de 2016, que matou 86.

Mais recentemente, a decapitação de um professor perto da escola em que lecionava, nos arredores de Paris, em 2020, voltou a levantar debates sobre a atuação de grupos radicais e a segurança na França. O crime ocorreu após o docente ter mostrado charges do profeta Maomé aos estudantes.

Redação / Folhapress

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