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WASHINGTON, EUA (FOLHAPRESS) – Após dez aumentos consecutivos, o Fed (Federal Reserve, o banco central americano) anunciou nesta quarta-feira (14) uma pausa no ciclo de alta dos juros nos Estados Unidos e manteve o índice na faixa de 5% a 5,25%. A instituição sinalizou, no entanto, que as taxas podem chegar à faixa de 5,5 a 5,75% neste ano, o que implica em novos aumentos.

O anúncio já era esperado, sobretudo com o resultado da inflação anunciado na terça (13), que subiu 0,1% em maio, com queda nos preços de alimentos e combustíveis. No acumulado dos 12 meses anteriores, o índice de preços ao consumidor fechou em 4%. Em maio do ano anterior, a inflação anual era mais que o dobro, em 8,6% (o pico foi atingido em junho, com 9,1%). A meta do Fed é de 2%, mas a inflação nos EUA está acima disso desde fevereiro de 2021.

O mercado de trabalho americano, no entanto, permanece aquecido, com desemprego em 3,7.

Os juros nos Estados Unidos estão nos níveis mais altos em 16 anos, após o aumento mais rápido na taxa desde a década de 1980, de cinco pontos em 15 meses. O objetivo é desaquecer a economia e combater os efeitos da inflação persistente devido a fatores como a Covid-19 e a Guerra da Ucrânia.

“Indicadores recentes sugerem que a atividade econômica segue crescendo em ritmo modesto. Os ganhos de empregos foram robustos nos últimos meses e a taxa de desemprego permaneceu baixa. A inflação continua elevada”, diz o comunicado do Fed que anuncia a decisão tomada por unanimidade pelos membros do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc).

“O sistema bancário dos EUA está sólido e resiliente. Condições de crédito mais apertadas para famílias e empresas devem pesar na atividade econômica, nas contratações e na inflação. A extensão desses efeitos permanece incerta. O Comitê permanece altamente atento aos riscos de inflação.”

Em entrevista a jornalistas após a divulgação, o presidente do Fed, Jerome Powell, afirmou que continua “comprometidos em trazer a inflação de volta para nossa meta de 2%”, e que “os efeitos completos do aperto [feito nos últimos meses] ainda serão sentidos”.

O Fed também subiu as medianas para a meta das taxas de juros para os próximos anos. Em 2024, a projeção foi para 4,6%, ante projeção anterior de 4,3%. No ano seguinte, de 3,1% para 3,4%.

O mercado é cético quanto a um corte nos juros nos EUA ainda neste ano. A ferramenta FedWatch do CME Group, que monitora as expectativas do mercado, aponta que há 61,5% de chance de a taxasubir para a faixa entre 5,25% e 5,5% na reunião do Fomc de julho, e 43% de permanecer assim até dezembro.

Altas taxas de juros nos Estados Unidos têm efeito em todo o mundo, inclusive no Brasil, ao diminuir a atratividade de empréstimos e investimentos em outros países. Investidores tendem a colocar mais dinheiro no Tesouro americano, uma vez que a recompensa está maior, o que diminui o apetite para riscos, e há menos dinheiro em circulação na economia. Com menos investimento estrangeiro, há menos dólar em circulação, o que tende a aumentar o valor da moeda, com potencial para provocar mais inflação.

O Fed aumentou a previsão de crescimento do PIB americano neste ano, de 0,4% para 1,1%. As taxas de desemprego devem ficar em 4,1%, segundo a projeção do banco, acima do que está hoje.

THIAGO AMÂNCIO / Folhapress

Fed interrompe alta de juros nos EUA, mas sinaliza novos aumentos neste ano

WASHINGTON, EUA (FOLHAPRESS) – Após dez aumentos consecutivos, o Fed (Federal Reserve, o banco central americano) anunciou nesta quarta-feira (14) uma pausa no ciclo de alta dos juros nos Estados Unidos e manteve o índice na faixa de 5% a 5,25%. A instituição sinalizou, no entanto, que as taxas podem chegar à faixa de 5,5 a 5,75% neste ano, o que implica em novos aumentos.

O anúncio já era esperado, sobretudo com o resultado da inflação anunciado na terça (13), que subiu 0,1% em maio, com queda nos preços de alimentos e combustíveis. No acumulado dos 12 meses anteriores, o índice de preços ao consumidor fechou em 4%. Em maio do ano anterior, a inflação anual era mais que o dobro, em 8,6% (o pico foi atingido em junho, com 9,1%). A meta do Fed é de 2%, mas a inflação nos EUA está acima disso desde fevereiro de 2021.

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O mercado de trabalho americano, no entanto, permanece aquecido, com desemprego em 3,7.

Os juros nos Estados Unidos estão nos níveis mais altos em 16 anos, após o aumento mais rápido na taxa desde a década de 1980, de cinco pontos em 15 meses. O objetivo é desaquecer a economia e combater os efeitos da inflação persistente devido a fatores como a Covid-19 e a Guerra da Ucrânia.

“Indicadores recentes sugerem que a atividade econômica segue crescendo em ritmo modesto. Os ganhos de empregos foram robustos nos últimos meses e a taxa de desemprego permaneceu baixa. A inflação continua elevada”, diz o comunicado do Fed que anuncia a decisão tomada por unanimidade pelos membros do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc).

“O sistema bancário dos EUA está sólido e resiliente. Condições de crédito mais apertadas para famílias e empresas devem pesar na atividade econômica, nas contratações e na inflação. A extensão desses efeitos permanece incerta. O Comitê permanece altamente atento aos riscos de inflação.”

Em entrevista a jornalistas após a divulgação, o presidente do Fed, Jerome Powell, afirmou que continua “comprometidos em trazer a inflação de volta para nossa meta de 2%”, e que “os efeitos completos do aperto [feito nos últimos meses] ainda serão sentidos”.

O Fed também subiu as medianas para a meta das taxas de juros para os próximos anos. Em 2024, a projeção foi para 4,6%, ante projeção anterior de 4,3%. No ano seguinte, de 3,1% para 3,4%.

O mercado é cético quanto a um corte nos juros nos EUA ainda neste ano. A ferramenta FedWatch do CME Group, que monitora as expectativas do mercado, aponta que há 61,5% de chance de a taxasubir para a faixa entre 5,25% e 5,5% na reunião do Fomc de julho, e 43% de permanecer assim até dezembro.

Altas taxas de juros nos Estados Unidos têm efeito em todo o mundo, inclusive no Brasil, ao diminuir a atratividade de empréstimos e investimentos em outros países. Investidores tendem a colocar mais dinheiro no Tesouro americano, uma vez que a recompensa está maior, o que diminui o apetite para riscos, e há menos dinheiro em circulação na economia. Com menos investimento estrangeiro, há menos dólar em circulação, o que tende a aumentar o valor da moeda, com potencial para provocar mais inflação.

O Fed aumentou a previsão de crescimento do PIB americano neste ano, de 0,4% para 1,1%. As taxas de desemprego devem ficar em 4,1%, segundo a projeção do banco, acima do que está hoje.

THIAGO AMÂNCIO / Folhapress

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