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SÃO PAULO, SP (UOL-FOLHAPRESS) – A seleção brasileira feminina de rúgbi sevens entra em campo entre neste sábado (17) e domingo (18), no Uruguai, para acrescentar mais 12 vagas à delegação do Brasil nos Jogos Olímpicos de Paris. As Yaras são as grandes favoritas do Campeonato Sul-Americano, que também vale como pré-olímpico continental, enquanto que, no masculino, os Tupis são azarões.

“Estamos indo como favoritos, sem dúvida. A gente está vindo de uns torneios bem desafiadores para nós, porque o mundo do rúgbi feminino está subindo em nível impressionante, mas eu estou muito feliz com a equipe. A gente sabe que existe uma pressão, que a expectativa está em cima da gente, mas não há nada mais do que a gente já faz”, diz Will Broderick, técnico da equipe.

Inglês de nascimento, o treinador de apenas 30 anos veio ao Brasil jovem, como jogador, dentro de um programa para desenvolver a modalidade no país, chegou a se naturalizar e a jogar pela seleção brasileira e depois virou técnico. Desde 2020, comanda a equipe feminina de sevens, a que tem resultados mais expressivos dentro da Confederação Brasileira de Rúgbi (CBRu).

A última temporada na World Series, o circuito mundial, foi especialmente ruim. A equipe repetiu o 11º lugar do ano anterior, última posição entre as 11 equipes fixas, mas desta vez praticamente sem vitórias sobre as equipes da elite, exceção à Espanha.

Broderick, porém, vê “mini-vitórias” nas derrotas. “A gente trocou várias peças, várias jogadoras, e tem jogado sem alguma das nossas principais atletas. Essa é uma grande oportunidade, na verdade. Temos algumas meninas novas mostrando capacidade e conseguimos dar mais tempo para elas jogarem”, justifica.

Para o pré-olímpico, o Brasil terá um reforço de peso: Bianca Silva, que joga na liga japonesa e é considerada uma das melhores jogadoras do mundo, se uniu ao grupo que já está em Montevidéu. Com ela e Thalia, uma das principais pontuadoras do circuito mundial, a seleção tem dois grandes diferenciais pelas pontas do campo.

O torneio tem sete seleções – também Colômbia, Argentina, Uruguai, Paraguai, Chile e Peru —, que vão jogar em turno único. Quem terminar em primeiro vai à Olimpíada. Em tese, os principais adversários da seleção brasileira são a Argentina, pela cultura de rúgbi enraizada no país, Paraguai e Colômbia.

Em 20 edições do Sul-Americano, o Brasil sempre foi campeão. Na última edição, com vitórias por 27 a 0 tanto na semifinal contra as argentinas quanto na final diante das colombianas. O jogo mais difícil recentemente foi contra o Paraguai, na final dos Jogos Sul-Americanos do ano passado, na casa delas. As brasileiras venceram por 17 a 5.

Das 12 convocadas, sete estiveram em Tóquio-2020: Luiza Campos (única que também jogou a Rio-2016), Marina Fioravanti, Bianca Silva, Rafa Zanellato, Aline Furtado, Mari Nicolau e Thalia Costa. A equipe também terá Gisele Gomes, Isadora Lopes, Aline Furtado, Gabi Lima, Mile Mariano e Marcelle Souza. É um time que dedica exclusivamente ao sevens, versão olímpica do rúgbi.

**NO MASCULINO, O OPOSTO**

Entre os homens, a prioridade da CBRu é a equipe de XV. A equipe que vai ao pré-olímpico não está acostumada a jogar junta e sequer treina regularmente a modalidade —o país tem um único torneio interclubes, que dura um fim de semana.

Ainda assim, a vaga olímpica é difícil, improvável. Como a Argentina se classificou pelo Circuito Mundial, o pré-olímpico ficou aberto. O Uruguai é favorito, depois de ganhar o Challenger Series (divisão de acesso da World Series) em 2022 e terminar em 12º a temporada 22/23 na elite do rúgbi mundial. O Chile, que tem se mantido entre as quatro melhores equipes do Challenger Series desde 2020 e foi 14º no Mundial do ano passado, corre por fora.

“Estamos trabalhando com os pés no chão, pensando a longo prazo. Não estou em busca de uma vaga nos Jogos Olímpicos de Paris, mas nos próximos dois Jogos”, disse o técnico da equipe, Lucas Duque, atleta olímpico em 2016, em entrevista ao site da federação sul-americana.

O pouco que resta de otimismo para o Brasil está em cima da derrota apertada para o Uruguai nos Jogos Sul-Americanos do ano passado, por 19 a 12. Mas essa mesma seleção levou 24 a 7 do Chile. O torneio terá um turno de todos contra todos e, depois, final entre os dois melhores. O vice e o terceiro colocado (que sai de uma disputa pelo bronze) se classificam para jogar um pré-olímpico, onde será ofertada a última das 12 vagas em Paris.

Por enquanto, a França está classificada como dona da casa; Argentina, Fiji, Austrália e Nova Zelândia pelo circuito mundial. Vencendo os favoritos, se classificariam pelas vagas continentais: Samoa (Oceania), África do Sul (África), Uruguai (América do Sul), Irlanda (Europa), EUA (Américas do Norte e Central) e Japão (Ásia). Nessa hipótese, Grã-Bretanha, Canadá, Espanha, Quênia, Uganda e Tonga estariam entre as equipes que buscariam vaga pelo pré-olímpico. Todas com nível acima do Brasil.

DEMÉTRIO VECCHIOLI / Folhapress

Rúgbi feminino joga o pré-olímpico como favorita a carimbar o passaporte

SÃO PAULO, SP (UOL-FOLHAPRESS) – A seleção brasileira feminina de rúgbi sevens entra em campo entre neste sábado (17) e domingo (18), no Uruguai, para acrescentar mais 12 vagas à delegação do Brasil nos Jogos Olímpicos de Paris. As Yaras são as grandes favoritas do Campeonato Sul-Americano, que também vale como pré-olímpico continental, enquanto que, no masculino, os Tupis são azarões.

“Estamos indo como favoritos, sem dúvida. A gente está vindo de uns torneios bem desafiadores para nós, porque o mundo do rúgbi feminino está subindo em nível impressionante, mas eu estou muito feliz com a equipe. A gente sabe que existe uma pressão, que a expectativa está em cima da gente, mas não há nada mais do que a gente já faz”, diz Will Broderick, técnico da equipe.

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Inglês de nascimento, o treinador de apenas 30 anos veio ao Brasil jovem, como jogador, dentro de um programa para desenvolver a modalidade no país, chegou a se naturalizar e a jogar pela seleção brasileira e depois virou técnico. Desde 2020, comanda a equipe feminina de sevens, a que tem resultados mais expressivos dentro da Confederação Brasileira de Rúgbi (CBRu).

A última temporada na World Series, o circuito mundial, foi especialmente ruim. A equipe repetiu o 11º lugar do ano anterior, última posição entre as 11 equipes fixas, mas desta vez praticamente sem vitórias sobre as equipes da elite, exceção à Espanha.

Broderick, porém, vê “mini-vitórias” nas derrotas. “A gente trocou várias peças, várias jogadoras, e tem jogado sem alguma das nossas principais atletas. Essa é uma grande oportunidade, na verdade. Temos algumas meninas novas mostrando capacidade e conseguimos dar mais tempo para elas jogarem”, justifica.

Para o pré-olímpico, o Brasil terá um reforço de peso: Bianca Silva, que joga na liga japonesa e é considerada uma das melhores jogadoras do mundo, se uniu ao grupo que já está em Montevidéu. Com ela e Thalia, uma das principais pontuadoras do circuito mundial, a seleção tem dois grandes diferenciais pelas pontas do campo.

O torneio tem sete seleções – também Colômbia, Argentina, Uruguai, Paraguai, Chile e Peru —, que vão jogar em turno único. Quem terminar em primeiro vai à Olimpíada. Em tese, os principais adversários da seleção brasileira são a Argentina, pela cultura de rúgbi enraizada no país, Paraguai e Colômbia.

Em 20 edições do Sul-Americano, o Brasil sempre foi campeão. Na última edição, com vitórias por 27 a 0 tanto na semifinal contra as argentinas quanto na final diante das colombianas. O jogo mais difícil recentemente foi contra o Paraguai, na final dos Jogos Sul-Americanos do ano passado, na casa delas. As brasileiras venceram por 17 a 5.

Das 12 convocadas, sete estiveram em Tóquio-2020: Luiza Campos (única que também jogou a Rio-2016), Marina Fioravanti, Bianca Silva, Rafa Zanellato, Aline Furtado, Mari Nicolau e Thalia Costa. A equipe também terá Gisele Gomes, Isadora Lopes, Aline Furtado, Gabi Lima, Mile Mariano e Marcelle Souza. É um time que dedica exclusivamente ao sevens, versão olímpica do rúgbi.

**NO MASCULINO, O OPOSTO**

Entre os homens, a prioridade da CBRu é a equipe de XV. A equipe que vai ao pré-olímpico não está acostumada a jogar junta e sequer treina regularmente a modalidade —o país tem um único torneio interclubes, que dura um fim de semana.

Ainda assim, a vaga olímpica é difícil, improvável. Como a Argentina se classificou pelo Circuito Mundial, o pré-olímpico ficou aberto. O Uruguai é favorito, depois de ganhar o Challenger Series (divisão de acesso da World Series) em 2022 e terminar em 12º a temporada 22/23 na elite do rúgbi mundial. O Chile, que tem se mantido entre as quatro melhores equipes do Challenger Series desde 2020 e foi 14º no Mundial do ano passado, corre por fora.

“Estamos trabalhando com os pés no chão, pensando a longo prazo. Não estou em busca de uma vaga nos Jogos Olímpicos de Paris, mas nos próximos dois Jogos”, disse o técnico da equipe, Lucas Duque, atleta olímpico em 2016, em entrevista ao site da federação sul-americana.

O pouco que resta de otimismo para o Brasil está em cima da derrota apertada para o Uruguai nos Jogos Sul-Americanos do ano passado, por 19 a 12. Mas essa mesma seleção levou 24 a 7 do Chile. O torneio terá um turno de todos contra todos e, depois, final entre os dois melhores. O vice e o terceiro colocado (que sai de uma disputa pelo bronze) se classificam para jogar um pré-olímpico, onde será ofertada a última das 12 vagas em Paris.

Por enquanto, a França está classificada como dona da casa; Argentina, Fiji, Austrália e Nova Zelândia pelo circuito mundial. Vencendo os favoritos, se classificariam pelas vagas continentais: Samoa (Oceania), África do Sul (África), Uruguai (América do Sul), Irlanda (Europa), EUA (Américas do Norte e Central) e Japão (Ásia). Nessa hipótese, Grã-Bretanha, Canadá, Espanha, Quênia, Uganda e Tonga estariam entre as equipes que buscariam vaga pelo pré-olímpico. Todas com nível acima do Brasil.

DEMÉTRIO VECCHIOLI / Folhapress

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