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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Os suíços foram às urnas neste domingo (18) para votar em um referendo sobre medidas para combater a crise climática –assunto sensível para este país que viu um derretimento dramático de suas geleiras. Os Alpes, ponto turístico da Suíça, perderam um terço de seu volume entre 2001 e 2022.

Entre os pontos da consulta está a aprovação de uma lei que obrigará o país alpino a reduzir drasticamente sua dependência das importações de petróleo e gás e apostar no desenvolvimento de alternativas ecológicas.

A Lei Federal de Metas de Proteção do Clima, como foi batizado o texto, propõe um apoio financeiro de 2 bilhões de francos suíços (R$ 10,6 bilhões) ao longo de uma década. O montante seria destinado para substituir parte da calefação a gás ou petróleo, além de ajudar empresas a avançar em inovações verdes.

A princípio, ativistas climáticos pressionaram pela proibição total do consumo de petróleo e gás até 2050. O governo, porém, produziu uma contraproposta que amenizou o projeto original.

Pesquisas de boca de urna feitas pelo instituto gfs.bern indicam que os eleitores foram favoráveis ao texto final. As estimativas apontam que 58% dos eleitores votaram a favor da lei –a divulgação do resultado oficial é esperada para este domingo.

A tendência se dá a despeito da oposição do direitista Partido do Povo Suíço (UDC), que aponta para eventuais prejuízos para a economia da nação. O partido argumenta que alcançar a neutralidade do carbono até 2050 levaria, na prática, à proibição dos combustíveis fósseis. Do ponto de vista da legenda, esse cenário coloca em risco o acesso à energia e pode encarecer a eletricidade. O líder do UDC, Marco Chiesa, chegou a chamar o projeto de “utópico” e alertou que a iniciativa “não teria impacto” no clima.

No passado, o partido teve sucesso ao promover esse tipo de mensagem. Em 2021, por exemplo, conseguiu impedir a aprovação de uma primeira versão dessa mesma proposta. Atualmente, porém, o raciocínio não ganha tanta tração no país –com exceção da UDC, todas as grandes siglas apoiaram o projeto, e pesquisas recentes mostraram forte apoio à neutralidade de carbono.

No período entre as duas propostas, começou a Guerra da Ucrânia, que parece ter convencido os cidadãos a reduzir a dependência de fontes estrangeiras de energia. Os defensores do texto argumentam que a lei é necessária para garantir segurança energética, já que hoje a Suíça importa cerca de três quartos de sua energia.

Em uma segunda votação também neste domingo, 79% dos cidadãos apoiaram um imposto de 15% para grandes empresas multinacionais, segundo as primeiras pesquisas de boca de urna. Em 2021, a Suíça juntou-se a quase 140 países que assinaram um acordo da OCDE (Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico), entidade conhecida como “clube dos países ricos”, para estabelecer uma alíquota mínima de imposto para grandes empresas.

A medida visa limitar a transferência de lucros para países com impostos baixos, como a Suíça. Grande parte dos 26 cantões da nação tem algumas das taxas de imposto corporativo mais baixas do mundo –um trunfo para atrair empresas ao país de altos salários. A Suíça abriga escritórios e sedes de cerca de 2.000 empresas estrangeiras, como o Google, além de 200 multinacionais suíças, como a Nestlé.

Mesmo com o aumento, o país ainda terá um dos impostos corporativos mais baixos do mundo. O governo suíço estima que o tributo gere de 1 bilhão a 2,5 bilhões de francos suíços no primeiro ano (R$ 5,3 bilhões a R$ 13,4 bilhões).

Redação / Folhapress

Suíços querem reduzir importação de petróleo, indica boca de urna de referendo

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Os suíços foram às urnas neste domingo (18) para votar em um referendo sobre medidas para combater a crise climática –assunto sensível para este país que viu um derretimento dramático de suas geleiras. Os Alpes, ponto turístico da Suíça, perderam um terço de seu volume entre 2001 e 2022.

Entre os pontos da consulta está a aprovação de uma lei que obrigará o país alpino a reduzir drasticamente sua dependência das importações de petróleo e gás e apostar no desenvolvimento de alternativas ecológicas.

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A Lei Federal de Metas de Proteção do Clima, como foi batizado o texto, propõe um apoio financeiro de 2 bilhões de francos suíços (R$ 10,6 bilhões) ao longo de uma década. O montante seria destinado para substituir parte da calefação a gás ou petróleo, além de ajudar empresas a avançar em inovações verdes.

A princípio, ativistas climáticos pressionaram pela proibição total do consumo de petróleo e gás até 2050. O governo, porém, produziu uma contraproposta que amenizou o projeto original.

Pesquisas de boca de urna feitas pelo instituto gfs.bern indicam que os eleitores foram favoráveis ao texto final. As estimativas apontam que 58% dos eleitores votaram a favor da lei –a divulgação do resultado oficial é esperada para este domingo.

A tendência se dá a despeito da oposição do direitista Partido do Povo Suíço (UDC), que aponta para eventuais prejuízos para a economia da nação. O partido argumenta que alcançar a neutralidade do carbono até 2050 levaria, na prática, à proibição dos combustíveis fósseis. Do ponto de vista da legenda, esse cenário coloca em risco o acesso à energia e pode encarecer a eletricidade. O líder do UDC, Marco Chiesa, chegou a chamar o projeto de “utópico” e alertou que a iniciativa “não teria impacto” no clima.

No passado, o partido teve sucesso ao promover esse tipo de mensagem. Em 2021, por exemplo, conseguiu impedir a aprovação de uma primeira versão dessa mesma proposta. Atualmente, porém, o raciocínio não ganha tanta tração no país –com exceção da UDC, todas as grandes siglas apoiaram o projeto, e pesquisas recentes mostraram forte apoio à neutralidade de carbono.

No período entre as duas propostas, começou a Guerra da Ucrânia, que parece ter convencido os cidadãos a reduzir a dependência de fontes estrangeiras de energia. Os defensores do texto argumentam que a lei é necessária para garantir segurança energética, já que hoje a Suíça importa cerca de três quartos de sua energia.

Em uma segunda votação também neste domingo, 79% dos cidadãos apoiaram um imposto de 15% para grandes empresas multinacionais, segundo as primeiras pesquisas de boca de urna. Em 2021, a Suíça juntou-se a quase 140 países que assinaram um acordo da OCDE (Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico), entidade conhecida como “clube dos países ricos”, para estabelecer uma alíquota mínima de imposto para grandes empresas.

A medida visa limitar a transferência de lucros para países com impostos baixos, como a Suíça. Grande parte dos 26 cantões da nação tem algumas das taxas de imposto corporativo mais baixas do mundo –um trunfo para atrair empresas ao país de altos salários. A Suíça abriga escritórios e sedes de cerca de 2.000 empresas estrangeiras, como o Google, além de 200 multinacionais suíças, como a Nestlé.

Mesmo com o aumento, o país ainda terá um dos impostos corporativos mais baixos do mundo. O governo suíço estima que o tributo gere de 1 bilhão a 2,5 bilhões de francos suíços no primeiro ano (R$ 5,3 bilhões a R$ 13,4 bilhões).

Redação / Folhapress

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