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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Jim Carrey, Harrison Ford, Jean Claude Van Damme, Dwayne Johnson, Henry Cavill, e Andy Serkis também. Por mais que a idade, o tipo físico e o jeitão de cada um desses astros de Hollywood varie bastante, o dublador brasileiro de todos eles é, pasmem, a mesma pessoa: Guilherme Briggs.

Considerado um dos maiores profissionais da área, o carioca de 52 anos (parece menos) começou na carreira em 1991 e, nestes mais de 30 anos, já emprestou sua voz para um sem-número de estrelas internacionais. Em meio aos tantos anos de estrada, um dos momentos mais divertidos foi quando teve a oportunidade de conhecer Jean-Claude Van Damme pessoalmente.

Sem aviso prévio de que o ator estaria no Rio, Briggs foi convidado para conhecer o astro de última hora, graças um contato de uma rádio. Sem ter tempo de passar em casa, o dublador foi ao encontro do ator (sempre arrumadinho e de cabelo milimetricamente penteado) trajando calça de moletom, camiseta rasgada e chinelos. “Eu estava totalmente errado. Quando ele me olhou, vi a cara de decepção dele, eu estava a derrota em pessoa (risos)”.

O grande encontro de sua vida, dentro da profissão, foi com Orlando Drummond (1919-2021), o Pelé da dublagem nacional. Seu rosto era conhecido pela atuação na “Escolinha do Professor Raimundo”, onde interpretava o afetado (e engraçadíssimo) Seu Peru.

Já a sua voz.. Drummond dublou mais de uma centena de personagens (o vilão Gargamel de Smurfs, o gato Frajola, o esquisitão Alf, de Alf, o ETeimoso, e por aí vai) e ficou marcado pela voz do medroso cachorro Scooby-Doo, protagonista do desenho que leva seu nome. O ator, inclusive, é reconhecido pelo Guinness Book -o livro dos recordes- como o dublador mais longevo do cão: foram 35 anos neste trabalho.

Apadrinhado por ele, Briggs considerava Drummond um professor. E amigo também. “Ele parou de dublar perto dos 100 anos e, toda semana que o encontrava nos estúdios, era uma festa”, relembra. O ator morreu aos 101 anos, em julho de 2021.

Briggs, que também emprestou sua voz a Buzz Lightyear (de Toy Story), Optimus Prime (de “Transformers”) e o Rei Julian (de “Madagascar”), começou a fazer suas primeiras dublagens ainda na infância, quando montava rádio teatros com o pai em casa, usando um gravador e uma vitrola. Os dois faziam roteiros e brincavam de diferentes temáticas, passavam tardes inteiras inventando historinhas.

A dublagem entrou sério na vida de Guilherme aos 21 anos. Seu pai morrera seis anos antes e não chegou a ver a carreira consistente do filho, que vive em Teresópolis, na região serrana do Rio, onde construiu seu próprio estúdio e de onde não pretende sair. “O Rio de Janeiro, com engarrafamento, aquele calor, aquela correria… Não quero mais”, diz, com aquela voz, que dá ao interlocutor a impressão de já ter sido ouvida antes -a probabilidade é grande.

JÚLIO BOLL / Folhapress

Dublador de Harrison Ford e Jim Carrey lembra ‘derrota’ ao conhecer Van Damme; entenda

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Jim Carrey, Harrison Ford, Jean Claude Van Damme, Dwayne Johnson, Henry Cavill, e Andy Serkis também. Por mais que a idade, o tipo físico e o jeitão de cada um desses astros de Hollywood varie bastante, o dublador brasileiro de todos eles é, pasmem, a mesma pessoa: Guilherme Briggs.

Considerado um dos maiores profissionais da área, o carioca de 52 anos (parece menos) começou na carreira em 1991 e, nestes mais de 30 anos, já emprestou sua voz para um sem-número de estrelas internacionais. Em meio aos tantos anos de estrada, um dos momentos mais divertidos foi quando teve a oportunidade de conhecer Jean-Claude Van Damme pessoalmente.

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Sem aviso prévio de que o ator estaria no Rio, Briggs foi convidado para conhecer o astro de última hora, graças um contato de uma rádio. Sem ter tempo de passar em casa, o dublador foi ao encontro do ator (sempre arrumadinho e de cabelo milimetricamente penteado) trajando calça de moletom, camiseta rasgada e chinelos. “Eu estava totalmente errado. Quando ele me olhou, vi a cara de decepção dele, eu estava a derrota em pessoa (risos)”.

O grande encontro de sua vida, dentro da profissão, foi com Orlando Drummond (1919-2021), o Pelé da dublagem nacional. Seu rosto era conhecido pela atuação na “Escolinha do Professor Raimundo”, onde interpretava o afetado (e engraçadíssimo) Seu Peru.

Já a sua voz.. Drummond dublou mais de uma centena de personagens (o vilão Gargamel de Smurfs, o gato Frajola, o esquisitão Alf, de Alf, o ETeimoso, e por aí vai) e ficou marcado pela voz do medroso cachorro Scooby-Doo, protagonista do desenho que leva seu nome. O ator, inclusive, é reconhecido pelo Guinness Book -o livro dos recordes- como o dublador mais longevo do cão: foram 35 anos neste trabalho.

Apadrinhado por ele, Briggs considerava Drummond um professor. E amigo também. “Ele parou de dublar perto dos 100 anos e, toda semana que o encontrava nos estúdios, era uma festa”, relembra. O ator morreu aos 101 anos, em julho de 2021.

Briggs, que também emprestou sua voz a Buzz Lightyear (de Toy Story), Optimus Prime (de “Transformers”) e o Rei Julian (de “Madagascar”), começou a fazer suas primeiras dublagens ainda na infância, quando montava rádio teatros com o pai em casa, usando um gravador e uma vitrola. Os dois faziam roteiros e brincavam de diferentes temáticas, passavam tardes inteiras inventando historinhas.

A dublagem entrou sério na vida de Guilherme aos 21 anos. Seu pai morrera seis anos antes e não chegou a ver a carreira consistente do filho, que vive em Teresópolis, na região serrana do Rio, onde construiu seu próprio estúdio e de onde não pretende sair. “O Rio de Janeiro, com engarrafamento, aquele calor, aquela correria… Não quero mais”, diz, com aquela voz, que dá ao interlocutor a impressão de já ter sido ouvida antes -a probabilidade é grande.

JÚLIO BOLL / Folhapress

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