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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – O compositor alemão Richard Wagner (1813-1883), cuja música Adolf Hitler adorava, tem servido de inspiração para o nome de um grupo russo rebelde que atua na Guerra da Ucrânia.

O Grupo Wagner, criado em 2014, é formado por mercenários que o Kremlin usa para travar guerras e promover seus interesses em outras nações. Os integrantes teriam feito propagandas neonazistas nas zonas de guerra onde lutaram, como pichações com símbolos de ódio. O grupo, porém, enfrenta uma rixa com o governo de Vladimir Putin.

Richard Wagner era conhecido pelo seu antissemitismo –escreveu panfletos demonstrando ódio a esse grupo e a suas capacidades artísticas– e foi eleito pelo nazismo como um exemplo de superioridade da música e do intelecto alemão. Era o compositor favorito de Hitler e suas músicas eram usadas em comícios e eventos do regime nazista.

O alemão atuou como maestro, compositor, diretor de teatro e ensaísta. Ele nasceu em Leipzig, leste da Alemanha, em 1813 –o nazismo iria se estabelecer no país apenas no século 20.

Desde criança, demonstrou interesse pela música, teatro e literatura e foi autodidata. Entre os nomes que o inspiraram estavam William Shakespeare, Carl Maria von Weber e Beethoven. Cursou faculdade de música, mas largou antes de se formar. Foi nessa época que começou a compor suas primeiras obras.

No fim da década de 1840, começou a compor o ciclo “O Anel dos Nibelungos”, obra com 18 horas de música e de cunho nacionalista, composta por quatro óperas interligadas: “O Ouro do Reno”, “Siegfried”, “O Crepúsculo dos Deuses” e “A Valquíria”.

Esta última é uma de suas óperas mais famosas, com uma trama baseada em mitos nórdicos e germânicos que passa por temas como rixa familiar, punição à desobediência e amor proibido.

Na história, Sieglinde é sequestrada e obrigada a casar-se com o apavorante Hunding. Por uma coincidência do destino, o corajoso Siegmund, seu par amoroso, foge da família de Hunding e acaba achando abrigo na casa do próprio inimigo.

Outra obra conhecida é “O Navio Fantasma”, de 1840, sobre um homem que ancora seu barco em uma baía para escapar de uma tempestade. Ele avista uma embarcação misteriosa e conhece o capitão, que é, na verdade, um fantasma. Wagner se inspirou em uma antiga lenda dos países nórdicos e em uma viagem turbulenta que fez pelo mar.

Ele ainda foi autor de clássicos como “Tristão e Isolda”, de 1865, e “Parsifal”, de 1882, e um dos nomes responsáveis pela criação da música erudita moderna, influenciando compositores de gerações seguintes.

Em 1850, o compositor publicou o livro “O Judaísmo na Música”, em que atacava a influência judia na cultura e na arte alemã. Na publicação, ele diz que os judeus são “ex-canibais”.

Wagner chegou a exilar-se na Suíça durante cinco anos devido às ideias extremistas e morreu em 1883, no auge da fama, devido a problemas no coração.

Redação / Folhapress

Quem foi Richard Wagner, compositor que inspira grupo rebelde russo e era adorado por Hilter

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – O compositor alemão Richard Wagner (1813-1883), cuja música Adolf Hitler adorava, tem servido de inspiração para o nome de um grupo russo rebelde que atua na Guerra da Ucrânia.

O Grupo Wagner, criado em 2014, é formado por mercenários que o Kremlin usa para travar guerras e promover seus interesses em outras nações. Os integrantes teriam feito propagandas neonazistas nas zonas de guerra onde lutaram, como pichações com símbolos de ódio. O grupo, porém, enfrenta uma rixa com o governo de Vladimir Putin.

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Richard Wagner era conhecido pelo seu antissemitismo –escreveu panfletos demonstrando ódio a esse grupo e a suas capacidades artísticas– e foi eleito pelo nazismo como um exemplo de superioridade da música e do intelecto alemão. Era o compositor favorito de Hitler e suas músicas eram usadas em comícios e eventos do regime nazista.

O alemão atuou como maestro, compositor, diretor de teatro e ensaísta. Ele nasceu em Leipzig, leste da Alemanha, em 1813 –o nazismo iria se estabelecer no país apenas no século 20.

Desde criança, demonstrou interesse pela música, teatro e literatura e foi autodidata. Entre os nomes que o inspiraram estavam William Shakespeare, Carl Maria von Weber e Beethoven. Cursou faculdade de música, mas largou antes de se formar. Foi nessa época que começou a compor suas primeiras obras.

No fim da década de 1840, começou a compor o ciclo “O Anel dos Nibelungos”, obra com 18 horas de música e de cunho nacionalista, composta por quatro óperas interligadas: “O Ouro do Reno”, “Siegfried”, “O Crepúsculo dos Deuses” e “A Valquíria”.

Esta última é uma de suas óperas mais famosas, com uma trama baseada em mitos nórdicos e germânicos que passa por temas como rixa familiar, punição à desobediência e amor proibido.

Na história, Sieglinde é sequestrada e obrigada a casar-se com o apavorante Hunding. Por uma coincidência do destino, o corajoso Siegmund, seu par amoroso, foge da família de Hunding e acaba achando abrigo na casa do próprio inimigo.

Outra obra conhecida é “O Navio Fantasma”, de 1840, sobre um homem que ancora seu barco em uma baía para escapar de uma tempestade. Ele avista uma embarcação misteriosa e conhece o capitão, que é, na verdade, um fantasma. Wagner se inspirou em uma antiga lenda dos países nórdicos e em uma viagem turbulenta que fez pelo mar.

Ele ainda foi autor de clássicos como “Tristão e Isolda”, de 1865, e “Parsifal”, de 1882, e um dos nomes responsáveis pela criação da música erudita moderna, influenciando compositores de gerações seguintes.

Em 1850, o compositor publicou o livro “O Judaísmo na Música”, em que atacava a influência judia na cultura e na arte alemã. Na publicação, ele diz que os judeus são “ex-canibais”.

Wagner chegou a exilar-se na Suíça durante cinco anos devido às ideias extremistas e morreu em 1883, no auge da fama, devido a problemas no coração.

Redação / Folhapress

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