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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – As maiores inundações em quase 30 anos no Chile mataram pelo menos duas pessoas e deixaram mais de 10 mil ilhados, segundo a última atualização das autoridades locais, na noite deste domingo (25). Equipes de resgate buscam três desaparecidos no centro e no sul do país.

O volume das chuvas, que começaram na última quinta-feira (22), destruiu 54 casas e danificou quase 3 mil, levando 2 mil pessoas para abrigos. A precipitação se concentrou na Cordilheira dos Andes, onde costuma ter neve, causando uma rápida erosão e o aumento no fluxo dos rios.

Algumas das regiões afetadas já haviam sido prejudicadas por grandes incêndios florestais que destruíram 439 mil hectares e deixaram 26 pessoas mortas durante o verão. Agora, a tragédia começou com o aumento do nível dos principais rios da região da capital, Santiago: o Mapocho e o Maipo.

Até recentemente, o primeiro era apenas um filete de água que corria a 30 km da cidade, devido à grande seca que atingiu o centro do Chile há dez anos. O rio chegou a registrar um déficit hídrico de 89% em relação à sua média histórica, segundo estimativas oficiais. Mas depois de uma precipitação de 150 mm em algumas horas, o leito do rio cresceu e a água transbordou em vários setores.

“No sopé da cordilheira choveu em um dia e meio tudo o que choveu no ano passado em Santiago”, disse o governador da região metropolitana da cidade, Claudio Orrego, em um relatório.

Já o fluxo do Maipo, principal rio da região sul da capital, aumentou dez vezes nas últimas horas. “Estávamos incrédulos, não pensávamos que ia ser tanto”, disse à agência de notícias AFP Loreto Ochoa, 38, que foi retirada de sua casa pelas autoridades durante a noite. A empreendedora lembra que, na década de 1980, era normal ver a vazão do Maipo aumentar tanto durante o inverno, mas que há muitos anos ela não via uma chuva tão intensa.

O fluxo dos rios avançou em direção ao sul e causou inundações em diferentes pontos. A precipitação deixou debaixo d’água 80% da comuna de Coltauco, enquanto em Licantén, às margens do rio Mataquito, quase todas as construções estão inundadas, incluindo o hospital.

A situação mais preocupante no último informe era ao longo do Maule, cuja vazão havia dobrado nas últimas horas, levando as autoridades a deslocar cerca de 1.800 moradores de Constitución, a 400 km de Santiago. As chuvas continuavam em direção ao sul na noite de domingo, mas a expectativa é que elas sejam menos intensas, segundo o comitê de emergência.

O funcionamento de algumas das principais estradas do país foi interrompido, como a que comunica o país de norte a sul e a que vai de Santiago até o porto da cidade de Valparaíso, no Pacífico. Houve danos também em pontes ferroviárias.

O aumento da frequência e da intensidade dos eventos extremos está ligado às mudanças climáticas provocadas pelo aquecimento global, segundo cientistas e órgãos especializados no tema.

Redação / Folhapress

Piores inundações em 30 anos no Chile deixam pelo menos 2 mortos

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – As maiores inundações em quase 30 anos no Chile mataram pelo menos duas pessoas e deixaram mais de 10 mil ilhados, segundo a última atualização das autoridades locais, na noite deste domingo (25). Equipes de resgate buscam três desaparecidos no centro e no sul do país.

O volume das chuvas, que começaram na última quinta-feira (22), destruiu 54 casas e danificou quase 3 mil, levando 2 mil pessoas para abrigos. A precipitação se concentrou na Cordilheira dos Andes, onde costuma ter neve, causando uma rápida erosão e o aumento no fluxo dos rios.

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Algumas das regiões afetadas já haviam sido prejudicadas por grandes incêndios florestais que destruíram 439 mil hectares e deixaram 26 pessoas mortas durante o verão. Agora, a tragédia começou com o aumento do nível dos principais rios da região da capital, Santiago: o Mapocho e o Maipo.

Até recentemente, o primeiro era apenas um filete de água que corria a 30 km da cidade, devido à grande seca que atingiu o centro do Chile há dez anos. O rio chegou a registrar um déficit hídrico de 89% em relação à sua média histórica, segundo estimativas oficiais. Mas depois de uma precipitação de 150 mm em algumas horas, o leito do rio cresceu e a água transbordou em vários setores.

“No sopé da cordilheira choveu em um dia e meio tudo o que choveu no ano passado em Santiago”, disse o governador da região metropolitana da cidade, Claudio Orrego, em um relatório.

Já o fluxo do Maipo, principal rio da região sul da capital, aumentou dez vezes nas últimas horas. “Estávamos incrédulos, não pensávamos que ia ser tanto”, disse à agência de notícias AFP Loreto Ochoa, 38, que foi retirada de sua casa pelas autoridades durante a noite. A empreendedora lembra que, na década de 1980, era normal ver a vazão do Maipo aumentar tanto durante o inverno, mas que há muitos anos ela não via uma chuva tão intensa.

O fluxo dos rios avançou em direção ao sul e causou inundações em diferentes pontos. A precipitação deixou debaixo d’água 80% da comuna de Coltauco, enquanto em Licantén, às margens do rio Mataquito, quase todas as construções estão inundadas, incluindo o hospital.

A situação mais preocupante no último informe era ao longo do Maule, cuja vazão havia dobrado nas últimas horas, levando as autoridades a deslocar cerca de 1.800 moradores de Constitución, a 400 km de Santiago. As chuvas continuavam em direção ao sul na noite de domingo, mas a expectativa é que elas sejam menos intensas, segundo o comitê de emergência.

O funcionamento de algumas das principais estradas do país foi interrompido, como a que comunica o país de norte a sul e a que vai de Santiago até o porto da cidade de Valparaíso, no Pacífico. Houve danos também em pontes ferroviárias.

O aumento da frequência e da intensidade dos eventos extremos está ligado às mudanças climáticas provocadas pelo aquecimento global, segundo cientistas e órgãos especializados no tema.

Redação / Folhapress

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