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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – O papa Francisco enviará à Rússia o cardeal Matteo Zuppi, 67, numa tentativa de abrir caminhos para o fim da Guerra da Ucrânia, em curso há 16 meses. A viagem está marcada para esta quarta-feira (28).

“O principal objetivo da iniciativa é estimular gestos de humanidade que ajudem a promover uma solução para a trágica situação atual e encontrar os meios para alcançar uma paz justa”, disse o Vaticano em comunicado divulgado nesta terça (27). Zuppi deve ficar dois dias na capital da Rússia, Moscou.

O Vaticano não divulgou detalhes da agenda nem com quem Zuppi deve dialogar. Se o cardeal encontrar Vladimir Putin, o italiano será um dos primeiros estrangeiros a se reunir com o presidente desde que um motim de mercenários ameaçou o governo russo —o movimento liderado por Ievguêni Prigojin, do Grupo Wagner, foi deflagrado na sexta (23) e terminou um dia depois.

Segundo o jornal católico francês La Croix, Zuppi deve conversar com o patriarca Cirilo, chefe da Igreja Ortodoxa russa e aliado de Putin. O religioso russo apoia a ofensiva contra a Ucrânia e já disse que os países do Ocidente estão decadentes —o apoio à guerra divide comunidades cristãs ortodoxas no mundo.

Zuppi esteve no início do mês em Kiev, onde se encontrou com o presidente ucraniano, Volodimir Zelenski, e autoridades religiosas. Sem detalhar em que pé estão as negociações, o cardeal italiano se limitou a dizer que as viagens aos países em guerra fazem parte de “um padrão para a resolução do conflito”.

Antes, em viagem ao Vaticano em maio, Zelenski se encontrou com o papa e o presenteou com um colete à prova de balas que havia sido usado por um soldado e foi posteriormente pintado com uma imagem de Nossa Senhora.

O pontífice argentino também discutiu o conflito no Leste Europeu com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que o visitou na semana passada, depois de uma cirurgia na região abdominal. O Vaticano espera que o brasileiro, por seu canal de diálogo aberto com Putin, possa contribuir nas negociações para o fim do conflito.

Lula mencionou durante o encontro a atuação do assessor especial para assuntos internacionais, Celso Amorim, enviado à Ucrânia e à Rússia, e afirmou que o auxiliar se encontrou em Roma com Zuppi. Segundo o brasileiro, ele e Francisco concordaram que é preciso haver vários atores envolvidos no diálogo sobre a paz para chegar a um denominador comum que leve a um acordo entre Kiev e Moscou.

“Estou de acordo com o papa Francisco: é preciso ter gente envolvida em discutir a questão da paz. É preciso colocar os atores numa mesa de negociação, parar de atirar e tentar encontrar uma solução pacífica”, disse Lula depois do encontro com o papa. “Já conversamos com Índia, Indonésia, China, na perspectiva de criar uma consciência e um grupo que possa construir a paz. Nesse aspecto, o papa é uma pessoa extremamente importante, muito importante”, acrescentou.

Redação / Folhapress

Papa Francisco envia representante à Rússia para negociar fim da guerra

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – O papa Francisco enviará à Rússia o cardeal Matteo Zuppi, 67, numa tentativa de abrir caminhos para o fim da Guerra da Ucrânia, em curso há 16 meses. A viagem está marcada para esta quarta-feira (28).

“O principal objetivo da iniciativa é estimular gestos de humanidade que ajudem a promover uma solução para a trágica situação atual e encontrar os meios para alcançar uma paz justa”, disse o Vaticano em comunicado divulgado nesta terça (27). Zuppi deve ficar dois dias na capital da Rússia, Moscou.

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O Vaticano não divulgou detalhes da agenda nem com quem Zuppi deve dialogar. Se o cardeal encontrar Vladimir Putin, o italiano será um dos primeiros estrangeiros a se reunir com o presidente desde que um motim de mercenários ameaçou o governo russo —o movimento liderado por Ievguêni Prigojin, do Grupo Wagner, foi deflagrado na sexta (23) e terminou um dia depois.

Segundo o jornal católico francês La Croix, Zuppi deve conversar com o patriarca Cirilo, chefe da Igreja Ortodoxa russa e aliado de Putin. O religioso russo apoia a ofensiva contra a Ucrânia e já disse que os países do Ocidente estão decadentes —o apoio à guerra divide comunidades cristãs ortodoxas no mundo.

Zuppi esteve no início do mês em Kiev, onde se encontrou com o presidente ucraniano, Volodimir Zelenski, e autoridades religiosas. Sem detalhar em que pé estão as negociações, o cardeal italiano se limitou a dizer que as viagens aos países em guerra fazem parte de “um padrão para a resolução do conflito”.

Antes, em viagem ao Vaticano em maio, Zelenski se encontrou com o papa e o presenteou com um colete à prova de balas que havia sido usado por um soldado e foi posteriormente pintado com uma imagem de Nossa Senhora.

O pontífice argentino também discutiu o conflito no Leste Europeu com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que o visitou na semana passada, depois de uma cirurgia na região abdominal. O Vaticano espera que o brasileiro, por seu canal de diálogo aberto com Putin, possa contribuir nas negociações para o fim do conflito.

Lula mencionou durante o encontro a atuação do assessor especial para assuntos internacionais, Celso Amorim, enviado à Ucrânia e à Rússia, e afirmou que o auxiliar se encontrou em Roma com Zuppi. Segundo o brasileiro, ele e Francisco concordaram que é preciso haver vários atores envolvidos no diálogo sobre a paz para chegar a um denominador comum que leve a um acordo entre Kiev e Moscou.

“Estou de acordo com o papa Francisco: é preciso ter gente envolvida em discutir a questão da paz. É preciso colocar os atores numa mesa de negociação, parar de atirar e tentar encontrar uma solução pacífica”, disse Lula depois do encontro com o papa. “Já conversamos com Índia, Indonésia, China, na perspectiva de criar uma consciência e um grupo que possa construir a paz. Nesse aspecto, o papa é uma pessoa extremamente importante, muito importante”, acrescentou.

Redação / Folhapress

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