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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Após adiar votação de maneira inédita devido a uma chamada caixa preta dos benefícios fiscais, o TCE-SP (Tribunal de Contas do Estado de São Paulo) aprovou nesta quarta-feira (28) parecer favorável com ressalva às contas do governo de 2022, na gestão de João Doria (sem partido) e Rodrigo Garcia (PSDB).

Na semana passada, o estado resolveu fazer diligência ao governo para cobrar os dados, em uma sessão com fortes críticas ao Executivo por não detalhar os benefícios fiscais.

O governo estadual, então, enviou uma série de arquivos à corte sobre a questão dos benefícios fiscais, sob compromisso de sigilo. Os dados, porém, ainda não satisfizeram os conselheiros.

“Com o que recebemos, ainda que nós confiemos na administração pública, não temos condições de dizer ‘olha, isso está atendido”, porque não está”, disse o relator das contas, conselheiro Roque Citadini.

O TCE-SP, portanto, deve realizar a partir de agora uma auditoria operacional sobre o assunto.

Para o conselheiro, o governo deveria responder quais são os programas de renúncia de receitas, os valores despendidos no exercício e se a secretaria avalia que as renúncias atingiram objetivos para os quais ela foi criada.

Em sua sustentação, a PGE (Procuradoria Geral do Estado) continuou a sustentar a necessidade de manter os dados ocultos e, por isso, afirmou que passou parte dos dados sob transferência de sigilo.

O relator questionou a argumentação pelo sigilo. “Me pegunto o que aí precisa de sigilo? A que título é preciso ficar protegido pelo sigilo? A sociedade não pode saber quais são os programas de renúncia de receita?”, questionou Citadini.

O conselheiro Dimas Ramalho também defendeu que a Alesp (Assembleia Legislativa de São Paulo) deva receber os dados também.

“Eu reconheço que houve um esforço esses dias aí de chegar a uma conclusão, infelizmente não chegou. Foram dois anexos que chegaram recentemente e seria impossível de ontem para hoje analisar com profundidade”, disse.

“Acho que mais grave do que não chegar a nós esses dados, é não chegar à população de São Paulo, é chegar para quem foi eleito para fiscalizar as contas, que é a Assembleia Legislativa de São Paulo”.

A Diretoria de Contas do TCE afirmou não ter encontrado no material dados de renúncia fruída por modalidade ou setor de atividade para 2022, renúncia total estimada por beneficiário e monitoramento de benefícios socioeconômicos.

Na Alesp (Assembleia Legislativa de São Paulo), a base do governo passado boicotou uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) sobre o assunto, que era presidida pelo deputado Paulo Fiorilo (PT).

O presidente do TCE, Sidney Beraldo, porém, destacou esforço dos titulares das pastas da Fazenda no estado para avançar no assunto, embora afirme que os dados ainda estão longe de atenderem a necessidade da corte.

Os conselheiros foram contra o posicionamento do Ministério Público de Contas, que opinou por parecer desfavorável e ainda cobrou punições como multas.

Segundo o órgão, embora haja algumas informações novas no novo material, o governo enviou diversas outras que já haviam sido encaminhadas anteriormente e os dados estão incompletos.

ARTUR RODRIGUES / Folhapress

TCE aprova contas de Doria e Rodrigo com ressalvas e mantém bronca por caixa preta

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Após adiar votação de maneira inédita devido a uma chamada caixa preta dos benefícios fiscais, o TCE-SP (Tribunal de Contas do Estado de São Paulo) aprovou nesta quarta-feira (28) parecer favorável com ressalva às contas do governo de 2022, na gestão de João Doria (sem partido) e Rodrigo Garcia (PSDB).

Na semana passada, o estado resolveu fazer diligência ao governo para cobrar os dados, em uma sessão com fortes críticas ao Executivo por não detalhar os benefícios fiscais.

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O governo estadual, então, enviou uma série de arquivos à corte sobre a questão dos benefícios fiscais, sob compromisso de sigilo. Os dados, porém, ainda não satisfizeram os conselheiros.

“Com o que recebemos, ainda que nós confiemos na administração pública, não temos condições de dizer ‘olha, isso está atendido”, porque não está”, disse o relator das contas, conselheiro Roque Citadini.

O TCE-SP, portanto, deve realizar a partir de agora uma auditoria operacional sobre o assunto.

Para o conselheiro, o governo deveria responder quais são os programas de renúncia de receitas, os valores despendidos no exercício e se a secretaria avalia que as renúncias atingiram objetivos para os quais ela foi criada.

Em sua sustentação, a PGE (Procuradoria Geral do Estado) continuou a sustentar a necessidade de manter os dados ocultos e, por isso, afirmou que passou parte dos dados sob transferência de sigilo.

O relator questionou a argumentação pelo sigilo. “Me pegunto o que aí precisa de sigilo? A que título é preciso ficar protegido pelo sigilo? A sociedade não pode saber quais são os programas de renúncia de receita?”, questionou Citadini.

O conselheiro Dimas Ramalho também defendeu que a Alesp (Assembleia Legislativa de São Paulo) deva receber os dados também.

“Eu reconheço que houve um esforço esses dias aí de chegar a uma conclusão, infelizmente não chegou. Foram dois anexos que chegaram recentemente e seria impossível de ontem para hoje analisar com profundidade”, disse.

“Acho que mais grave do que não chegar a nós esses dados, é não chegar à população de São Paulo, é chegar para quem foi eleito para fiscalizar as contas, que é a Assembleia Legislativa de São Paulo”.

A Diretoria de Contas do TCE afirmou não ter encontrado no material dados de renúncia fruída por modalidade ou setor de atividade para 2022, renúncia total estimada por beneficiário e monitoramento de benefícios socioeconômicos.

Na Alesp (Assembleia Legislativa de São Paulo), a base do governo passado boicotou uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) sobre o assunto, que era presidida pelo deputado Paulo Fiorilo (PT).

O presidente do TCE, Sidney Beraldo, porém, destacou esforço dos titulares das pastas da Fazenda no estado para avançar no assunto, embora afirme que os dados ainda estão longe de atenderem a necessidade da corte.

Os conselheiros foram contra o posicionamento do Ministério Público de Contas, que opinou por parecer desfavorável e ainda cobrou punições como multas.

Segundo o órgão, embora haja algumas informações novas no novo material, o governo enviou diversas outras que já haviam sido encaminhadas anteriormente e os dados estão incompletos.

ARTUR RODRIGUES / Folhapress

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