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SÃO PAULO, SP, E SALVADOR, BA (FOLHAPRESS) – A BYD confirma nesta quarta (28) a fabricação de carros no Brasil e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) se encontra à tarde com executivos da marca, em Brasília. A Bahia é o estado escolhido para abrigar a nova linha de montagem.

O local exato, contudo, ainda não será confirmado. A expectativa é que as novas instalações ocupem o antigo complexo industrial da Ford em Camaçari. Segundo a montadora americana, as negociações, embora estejam avançadas, ainda não foram concluídas.

Em outubro, a dois dias do segundo turno das eleições, Rui Costa, que então era o governador da Bahia, confirmou a assinatura de um protocolo de intenções. Hoje Costa é ministro da Casa Civil.

A possibilidade de a empresa chinesa se instalar na Bahia já vinha sendo especulada desde o início de 2021, quando a montadora americana encerrou as atividades no estado.

“Assinei, junto a BYD Auto, maior fabricante de veículos elétricos do mundo, protocolo de intenções para a instalação de três fábricas aqui na Bahia”, diz o texto publicado por Costa na época. “A negociação vai gerar mais de 1.200 empregos diretos, além de impulsionar o desenvolvimento industrial e comercial no estado.”

À Folha de S.Paulo, Stella Li, vice-presidente executiva da BYD e presidente da montadora para as Américas, confirmou que haverá o encontro de hoje, mas não deu detalhes sobre a agenda.

A executiva destacou as características do carro que deverá ser o primeiro automóvel nacional da marca chinesa: o compacto elétrico Dolphin.

**DOLPHIN É O SEGUNDO CARRO ELÉTRICO MAIS BARATO DO BRASIL**

O modelo chega ao mercado nacional importado da China e custa a partir de R$ 149,8 mil —o que o coloca entre os mais em conta do segmento no país.

Com carroceria hatchback, o Dolphin se destaca pelo bom espaço interno. Stella destacou tecnologias como o acionamento remoto das janelas e a lista de itens de série, que inclui ar-condicionado otimizado para reduzir o consumo de energia.

Os carros em exposição no evento da BYD têm acabamento em tons claros e painel central giratório. Basta um toque no comando da tela ou no botão do volante para passar da posição horizontal para a vertical do painel.

O acionamento do sistema de ar-condicionado e do som é feito por meio dessa tela. Logo abaixo estão o acionador do câmbio e as teclas que mudam o modo de condução (mais esportivo ou mais econômico) e modificam a atuação dos controles de estabilidade.

O banco traseiro acomoda bem dois ocupantes, mas um terceiro passageiro vai ficar apertado. O assoalho elevado por causa das baterias causa um pouco de desconforto, mas há espaço de sobra para as pernas.

Na frente, o motorista terá um pequeno visor digital que exibe as informações de velocidade, de carga da bateria e de dados do computador de bordo. O volante tem regulagem de altura, mas não de profundidade.

A autonomia pode chegar perto de 400 quilômetros, mas as novas regras estabelecidas pelo Inmetro exigem uma redução de aproximadamente 30% nesse cálculo. Dessa forma, a marca chinesa afirma que o carro é capaz de rodar 291 km com uma carga completa de suas baterias.

A lista de itens de série inclui seis airbags, conectividade com smartphones por meio de Apple Carplay e Android Auto, rodas de liga leve aro 16 e central multimídia com modo karaokê e jogos embutidos.

Trata-se do segundo carro elétrico mais barato do Brasil, ficando atrás apenas do JAC E-JS1 (R$ 145,9 mil).

Mas o principal concorrente do Dolphin será o Renault Kwid E-Tech, que tem preço sugerido de R$ 149.990. O problema da marca francesa é o tamanho do seu carro. O modelo da BYD é maior e tem bom aproveitamento de espaço: com 4,1 metros de cumprimento, tem o mesmo porte do Chevrolet Onix.

Já o Kwid elétrico, que também é importado da China, é diminuto. São apenas 3,73 m de uma ponta a outra, com 2,42 m de distância entre os eixos —cerca de 30 cm a menos que o novo concorrente da BYD.

O modelo da Renault que se iguala em porte ao Dolphin é o Zoe, mas seu preço é bem maior: R$ 239.990.

A presidente da BYD nas Américas segue para Brasília após o evento e de lá vai para Salvador. Rui Costa e Jerônimo Rodrigues, governador da Bahia, participam da reunião.

Oficialmente, a BYD fala em um prazo de duas semanas até que o anúncio do local seja feito. Nesse período, espera-se por um desfecho das negociações com a Ford.

Os valores já estão definidos e há interesse de ambas as partes, mas detalhes impedem a conclusão da compra.

O secretário de Desenvolvimento Econômico da Bahia, Angelo Almeida, diz que as negociações entre a BYD e a Ford estão em fase final e vê como irreversível a decisão da montadora chinesa instalar sua fábrica na Bahia.

“O martelo está batido, mas a gente precisa respeitar as tratativas”, afirma o secretário. A expectativa é que o anúncio oficial aconteça na Bahia na próxima terça-feira (4).

O pacote de benefícios fiscais oferecido pelo governo da Bahia à montadora chinesa é semelhante ao que era concedido à Ford. Mas há uma negociação em curso para conceder desconto no IPVA (Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores) ao consumidor que comprar veículos elétricos.

Segundo a presidente da BYD nas Américas, a produção de carros de passeio elétricos no Brasil terá início em dois anos.

A montadora chinesa já tem duas linhas de produção no Brasil: a empresa monta ônibus elétricos em Campinas (interior de São Paulo) e baterias em Manaus. Com isso, parte da infraestrutura de fornecimento de componentes já está instalada.

A BYD pretende aproveitar o parque de fornecedores estabelecido na região de Camaçari para acelerar a nacionalização dos futuros lançamentos.

O encerramento das atividades produtivas da Ford no Brasil em 2021 deixou rastro de desemprego, queda na produção industrial e baque em efeito cascata na economia de Camaçari.

A cidade abrigou a primeira indústria de automóveis do Nordeste após uma longa batalha política e fiscal na década de 1990 e virou um polo de desenvolvimento nos anos seguintes.

EDUARDO SODRÉ E JOÃO PEDRO PITOMBO / Folhapress

Chinesa BYD vai produzir carro compacto 100% elétrico no Brasil

SÃO PAULO, SP, E SALVADOR, BA (FOLHAPRESS) – A BYD confirma nesta quarta (28) a fabricação de carros no Brasil e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) se encontra à tarde com executivos da marca, em Brasília. A Bahia é o estado escolhido para abrigar a nova linha de montagem.

O local exato, contudo, ainda não será confirmado. A expectativa é que as novas instalações ocupem o antigo complexo industrial da Ford em Camaçari. Segundo a montadora americana, as negociações, embora estejam avançadas, ainda não foram concluídas.

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Em outubro, a dois dias do segundo turno das eleições, Rui Costa, que então era o governador da Bahia, confirmou a assinatura de um protocolo de intenções. Hoje Costa é ministro da Casa Civil.

A possibilidade de a empresa chinesa se instalar na Bahia já vinha sendo especulada desde o início de 2021, quando a montadora americana encerrou as atividades no estado.

“Assinei, junto a BYD Auto, maior fabricante de veículos elétricos do mundo, protocolo de intenções para a instalação de três fábricas aqui na Bahia”, diz o texto publicado por Costa na época. “A negociação vai gerar mais de 1.200 empregos diretos, além de impulsionar o desenvolvimento industrial e comercial no estado.”

À Folha de S.Paulo, Stella Li, vice-presidente executiva da BYD e presidente da montadora para as Américas, confirmou que haverá o encontro de hoje, mas não deu detalhes sobre a agenda.

A executiva destacou as características do carro que deverá ser o primeiro automóvel nacional da marca chinesa: o compacto elétrico Dolphin.

**DOLPHIN É O SEGUNDO CARRO ELÉTRICO MAIS BARATO DO BRASIL**

O modelo chega ao mercado nacional importado da China e custa a partir de R$ 149,8 mil —o que o coloca entre os mais em conta do segmento no país.

Com carroceria hatchback, o Dolphin se destaca pelo bom espaço interno. Stella destacou tecnologias como o acionamento remoto das janelas e a lista de itens de série, que inclui ar-condicionado otimizado para reduzir o consumo de energia.

Os carros em exposição no evento da BYD têm acabamento em tons claros e painel central giratório. Basta um toque no comando da tela ou no botão do volante para passar da posição horizontal para a vertical do painel.

O acionamento do sistema de ar-condicionado e do som é feito por meio dessa tela. Logo abaixo estão o acionador do câmbio e as teclas que mudam o modo de condução (mais esportivo ou mais econômico) e modificam a atuação dos controles de estabilidade.

O banco traseiro acomoda bem dois ocupantes, mas um terceiro passageiro vai ficar apertado. O assoalho elevado por causa das baterias causa um pouco de desconforto, mas há espaço de sobra para as pernas.

Na frente, o motorista terá um pequeno visor digital que exibe as informações de velocidade, de carga da bateria e de dados do computador de bordo. O volante tem regulagem de altura, mas não de profundidade.

A autonomia pode chegar perto de 400 quilômetros, mas as novas regras estabelecidas pelo Inmetro exigem uma redução de aproximadamente 30% nesse cálculo. Dessa forma, a marca chinesa afirma que o carro é capaz de rodar 291 km com uma carga completa de suas baterias.

A lista de itens de série inclui seis airbags, conectividade com smartphones por meio de Apple Carplay e Android Auto, rodas de liga leve aro 16 e central multimídia com modo karaokê e jogos embutidos.

Trata-se do segundo carro elétrico mais barato do Brasil, ficando atrás apenas do JAC E-JS1 (R$ 145,9 mil).

Mas o principal concorrente do Dolphin será o Renault Kwid E-Tech, que tem preço sugerido de R$ 149.990. O problema da marca francesa é o tamanho do seu carro. O modelo da BYD é maior e tem bom aproveitamento de espaço: com 4,1 metros de cumprimento, tem o mesmo porte do Chevrolet Onix.

Já o Kwid elétrico, que também é importado da China, é diminuto. São apenas 3,73 m de uma ponta a outra, com 2,42 m de distância entre os eixos —cerca de 30 cm a menos que o novo concorrente da BYD.

O modelo da Renault que se iguala em porte ao Dolphin é o Zoe, mas seu preço é bem maior: R$ 239.990.

A presidente da BYD nas Américas segue para Brasília após o evento e de lá vai para Salvador. Rui Costa e Jerônimo Rodrigues, governador da Bahia, participam da reunião.

Oficialmente, a BYD fala em um prazo de duas semanas até que o anúncio do local seja feito. Nesse período, espera-se por um desfecho das negociações com a Ford.

Os valores já estão definidos e há interesse de ambas as partes, mas detalhes impedem a conclusão da compra.

O secretário de Desenvolvimento Econômico da Bahia, Angelo Almeida, diz que as negociações entre a BYD e a Ford estão em fase final e vê como irreversível a decisão da montadora chinesa instalar sua fábrica na Bahia.

“O martelo está batido, mas a gente precisa respeitar as tratativas”, afirma o secretário. A expectativa é que o anúncio oficial aconteça na Bahia na próxima terça-feira (4).

O pacote de benefícios fiscais oferecido pelo governo da Bahia à montadora chinesa é semelhante ao que era concedido à Ford. Mas há uma negociação em curso para conceder desconto no IPVA (Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores) ao consumidor que comprar veículos elétricos.

Segundo a presidente da BYD nas Américas, a produção de carros de passeio elétricos no Brasil terá início em dois anos.

A montadora chinesa já tem duas linhas de produção no Brasil: a empresa monta ônibus elétricos em Campinas (interior de São Paulo) e baterias em Manaus. Com isso, parte da infraestrutura de fornecimento de componentes já está instalada.

A BYD pretende aproveitar o parque de fornecedores estabelecido na região de Camaçari para acelerar a nacionalização dos futuros lançamentos.

O encerramento das atividades produtivas da Ford no Brasil em 2021 deixou rastro de desemprego, queda na produção industrial e baque em efeito cascata na economia de Camaçari.

A cidade abrigou a primeira indústria de automóveis do Nordeste após uma longa batalha política e fiscal na década de 1990 e virou um polo de desenvolvimento nos anos seguintes.

EDUARDO SODRÉ E JOÃO PEDRO PITOMBO / Folhapress

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