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RIO DE JANEIRO, RJ (UOL/FOLHAPRESS) – Árbitros brasileiros se uniram para criação de uma nova organização representativa da classe —a Associação de Árbitros de Futebol do Brasil (Abrafut).

O QUE ELES PRETENDEM

A ideia é que o bloco se manifeste de forma coletiva em relação a alguns assuntos ou críticas que sofrem. Os árbitros entendem que muitas vezes “apanham” calados e agora querem se manifestar de alguma forma.

A estreia dessa plataforma nas redes sociais foi uma resposta a Ana Thais Mattos, comentarista da Globo. “Todas as classes devem ser analisadas com critério, imparcialidade, de forma individual e não generalizada. O deboche não é a melhor estratégia de chamada para julgar um erro e pode provocar um demérito infeliz e injusto sobre uma situação isolada e pontual”, disse a Abrafut, referindo-se a um comentário feito após o jogo França x Grécia.

O plano também é discutir e enviar pleitos de forma conjunta à CBF. A reportagem apurou que uma reunião da nova entidade com o presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, está sendo agendada para os próximos dias.

Os árbitros querem assegurar também a defesa em processos na Justiça Desportiva. A Associação Nacional de Árbitros de Futebol (Anaf) presta esse serviço aos filiados, mas a maioria do quadro nacional já não estava associada a ela antes do nascimento da Abrafut.

ESTRUTURA

Em menos de um mês, a entidade já diz ter 385 membros. Isso representa mais da metade do quadro nacional de árbitros e assistentes, que, segundo o site da CBF, tem 703 integrantes.

A Abrafut surge em um contexto no qual os árbitros, especialmente da elite, não se sentem representados pela Associação Nacional de Árbitros de Futebol (Anaf), até então o principal órgão sindical dos árbitros.

O presidente da Abrafut é o assistente Marcelo Van Gasse, que foi às Copas do Mundo de 2014 e 2018. A vice-presidência é do árbitro Anderson Daronco. A diretoria tem outros árbitros da elite, como Wilton Pereira Sampaio, Raphael Claus, Bruno Arleu, Neuza Back e Edina Alves.

“O interessante dessa associação é que ela é feita por árbitros atuantes. E fica o registro: boa sorte para o desenvolvimento da categoria de arbitragem”, disse Wilson Seneme, presidente da comissão nacional de arbitragem.

Uma preocupação na comissão de arbitragem é que haja uma rotatividade no comando da Abrafut. O alerta é para que não haja associação entre a atuação representativa e a frequência nas escalas de arbitragem. Porque os árbitros de elite que estão na diretoria normalmente já são os mais escalados.

OPOSIÇÃO

A Anaf não gostou da articulação dos árbitros para criação da Abrafut. Há algumas semanas, Salmo Valentim, presidente do órgão, divulgou uma nota na qual apontava que a mobilização tinha como objetivo influenciar nas indicações dos membros do Pleno do STJD. Atualmente, a Anaf tem direito a indicar um integrante à instância máxima do tribunal.

“Iremos até as últimas consequências jurídicas para que a grande maioria dos Árbitros de Futebol do Brasil, não representada por esse novo órgão, possa continuar tendo voz através da Anaf, como sempre foi”, disse Salmo.

Valentim ainda atribuiu o movimento à influência da CBF. O atual presidente da Anaf rompeu relações com a gestão Ednaldo Rodrigues desde o ano passado, como o UOL já publicou.

Membros da Abrafut ouvidos pelo reportagem negam que a intenção da nova entidade seja influenciar no STJD.

IGOR SIQUEIRA / Folhapress

Árbitros criam nova associação e não querem mais ‘apanhar’ calados

RIO DE JANEIRO, RJ (UOL/FOLHAPRESS) – Árbitros brasileiros se uniram para criação de uma nova organização representativa da classe —a Associação de Árbitros de Futebol do Brasil (Abrafut).

O QUE ELES PRETENDEM

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A ideia é que o bloco se manifeste de forma coletiva em relação a alguns assuntos ou críticas que sofrem. Os árbitros entendem que muitas vezes “apanham” calados e agora querem se manifestar de alguma forma.

A estreia dessa plataforma nas redes sociais foi uma resposta a Ana Thais Mattos, comentarista da Globo. “Todas as classes devem ser analisadas com critério, imparcialidade, de forma individual e não generalizada. O deboche não é a melhor estratégia de chamada para julgar um erro e pode provocar um demérito infeliz e injusto sobre uma situação isolada e pontual”, disse a Abrafut, referindo-se a um comentário feito após o jogo França x Grécia.

O plano também é discutir e enviar pleitos de forma conjunta à CBF. A reportagem apurou que uma reunião da nova entidade com o presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, está sendo agendada para os próximos dias.

Os árbitros querem assegurar também a defesa em processos na Justiça Desportiva. A Associação Nacional de Árbitros de Futebol (Anaf) presta esse serviço aos filiados, mas a maioria do quadro nacional já não estava associada a ela antes do nascimento da Abrafut.

ESTRUTURA

Em menos de um mês, a entidade já diz ter 385 membros. Isso representa mais da metade do quadro nacional de árbitros e assistentes, que, segundo o site da CBF, tem 703 integrantes.

A Abrafut surge em um contexto no qual os árbitros, especialmente da elite, não se sentem representados pela Associação Nacional de Árbitros de Futebol (Anaf), até então o principal órgão sindical dos árbitros.

O presidente da Abrafut é o assistente Marcelo Van Gasse, que foi às Copas do Mundo de 2014 e 2018. A vice-presidência é do árbitro Anderson Daronco. A diretoria tem outros árbitros da elite, como Wilton Pereira Sampaio, Raphael Claus, Bruno Arleu, Neuza Back e Edina Alves.

“O interessante dessa associação é que ela é feita por árbitros atuantes. E fica o registro: boa sorte para o desenvolvimento da categoria de arbitragem”, disse Wilson Seneme, presidente da comissão nacional de arbitragem.

Uma preocupação na comissão de arbitragem é que haja uma rotatividade no comando da Abrafut. O alerta é para que não haja associação entre a atuação representativa e a frequência nas escalas de arbitragem. Porque os árbitros de elite que estão na diretoria normalmente já são os mais escalados.

OPOSIÇÃO

A Anaf não gostou da articulação dos árbitros para criação da Abrafut. Há algumas semanas, Salmo Valentim, presidente do órgão, divulgou uma nota na qual apontava que a mobilização tinha como objetivo influenciar nas indicações dos membros do Pleno do STJD. Atualmente, a Anaf tem direito a indicar um integrante à instância máxima do tribunal.

“Iremos até as últimas consequências jurídicas para que a grande maioria dos Árbitros de Futebol do Brasil, não representada por esse novo órgão, possa continuar tendo voz através da Anaf, como sempre foi”, disse Salmo.

Valentim ainda atribuiu o movimento à influência da CBF. O atual presidente da Anaf rompeu relações com a gestão Ednaldo Rodrigues desde o ano passado, como o UOL já publicou.

Membros da Abrafut ouvidos pelo reportagem negam que a intenção da nova entidade seja influenciar no STJD.

IGOR SIQUEIRA / Folhapress

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