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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – A decisão do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), de tornar inelegível o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) divide a opinião de empresários brasileiros.

Horácio Lafer Piva, membro do conselho de administração da Klabin e ex-presidente da Fiesp, diz que este foi um fim melancólico e justo, tendo em vista “uma jornada disparatada” desde seu início.

“A Justiça tropeça, mas avança. Que funcione como um recado. O Brasil não precisa mais de mártires ou heróis, e sim de gestão, democracia e transparência”, afirma.

Para Lawrence Pih, um dos primeiros empresários a apoiar o PT, a inelegibilidade de Bolsonaro fecha um capítulo dos mais críticos “de assalto à nossa democracia”.

“Bolsonaro foi afastado, mas o bolsonarismo permanece intacto. A próxima fase será a disputa de quem herdará o espólio político do bolsonarismo. Bolsonaro continuará a ter significativa relevância no movimento da direita radical. O que ele desencadeou não desaparecerá, a polarização do país está estabelecida como em muitos outros países. O embate já começou, e as eleições de 2024 serão uma luta ideológica acirrada e um preâmbulo para 2026. Brasil é sempre um país de fortes emoções”, afirma.

Por sua vez, Ricardo Lacerda, fundador do banco de investimentos BR Partners, aponta motivação política na decisão.

“Assim como na prisão de Lula, apesar das evidências, fica a impressão de um julgamento mais político do que técnico. Parece que, no Brasil, a punição é muito seletiva e alinhada a interesses específicos. Seria melhor que as coisas políticas se resolvessem nas urnas. De qualquer maneira, as instituições estão funcionando e é hora do país olhar para frente”, diz Lacerda.

Paulo Solmucci, presidente da Abrasel (que representa o setor de restaurantes), diz desejar que tempos mais auspiciosos se apresentem. “É lamentável o país vivenciar uma sequência em que os seus quatro últimos mandatários são punidos por tribunais ou pelo Congresso.”

Já Renato Meirelles, presidente do Instituto Locomotiva, afirma que, apesar da decisão, Bolsonaro continuará tendo influência sobre a direita.

“O Bolsonaro, mesmo com a inelegibilidade, continua sendo um cabo eleitoral fundamental para a direita, no entanto, sem capacidade de atrair o eleitor ‘nem nem’ -que é um sujeito avesso ao modelo radicalizado de fazer política e contrário à grande maioria da pauta bolsonarista de costumes”, diz ele.

Nesta sexta-feira (30), o TSE decidiu, por 5 votos a 2, tornar Bolsonaro inelegível durante oito anos. O ex-presidente, que tem 68 anos, somente estará apto a se candidatar novamente em 2030, aos 75 anos de idade, ficando afastado, portanto, de três eleições até lá -sendo uma delas a nacional de 2026.

Os ministros Benedito Gonçalves, Floriano de Azevedo Marques Neto, André Ramos Tavares, Cármen Lúcia e Alexandre de Moraes votaram para reconhecer o abuso de poder político e o uso indevido dos meios de comunicação por parte do ex-presidente.

JOANA CUNHA E PAULO RICARDO MARTINS / Folhapress

Inelegibilidade de Bolsonaro divide opinião de empresários

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – A decisão do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), de tornar inelegível o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) divide a opinião de empresários brasileiros.

Horácio Lafer Piva, membro do conselho de administração da Klabin e ex-presidente da Fiesp, diz que este foi um fim melancólico e justo, tendo em vista “uma jornada disparatada” desde seu início.

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“A Justiça tropeça, mas avança. Que funcione como um recado. O Brasil não precisa mais de mártires ou heróis, e sim de gestão, democracia e transparência”, afirma.

Para Lawrence Pih, um dos primeiros empresários a apoiar o PT, a inelegibilidade de Bolsonaro fecha um capítulo dos mais críticos “de assalto à nossa democracia”.

“Bolsonaro foi afastado, mas o bolsonarismo permanece intacto. A próxima fase será a disputa de quem herdará o espólio político do bolsonarismo. Bolsonaro continuará a ter significativa relevância no movimento da direita radical. O que ele desencadeou não desaparecerá, a polarização do país está estabelecida como em muitos outros países. O embate já começou, e as eleições de 2024 serão uma luta ideológica acirrada e um preâmbulo para 2026. Brasil é sempre um país de fortes emoções”, afirma.

Por sua vez, Ricardo Lacerda, fundador do banco de investimentos BR Partners, aponta motivação política na decisão.

“Assim como na prisão de Lula, apesar das evidências, fica a impressão de um julgamento mais político do que técnico. Parece que, no Brasil, a punição é muito seletiva e alinhada a interesses específicos. Seria melhor que as coisas políticas se resolvessem nas urnas. De qualquer maneira, as instituições estão funcionando e é hora do país olhar para frente”, diz Lacerda.

Paulo Solmucci, presidente da Abrasel (que representa o setor de restaurantes), diz desejar que tempos mais auspiciosos se apresentem. “É lamentável o país vivenciar uma sequência em que os seus quatro últimos mandatários são punidos por tribunais ou pelo Congresso.”

Já Renato Meirelles, presidente do Instituto Locomotiva, afirma que, apesar da decisão, Bolsonaro continuará tendo influência sobre a direita.

“O Bolsonaro, mesmo com a inelegibilidade, continua sendo um cabo eleitoral fundamental para a direita, no entanto, sem capacidade de atrair o eleitor ‘nem nem’ -que é um sujeito avesso ao modelo radicalizado de fazer política e contrário à grande maioria da pauta bolsonarista de costumes”, diz ele.

Nesta sexta-feira (30), o TSE decidiu, por 5 votos a 2, tornar Bolsonaro inelegível durante oito anos. O ex-presidente, que tem 68 anos, somente estará apto a se candidatar novamente em 2030, aos 75 anos de idade, ficando afastado, portanto, de três eleições até lá -sendo uma delas a nacional de 2026.

Os ministros Benedito Gonçalves, Floriano de Azevedo Marques Neto, André Ramos Tavares, Cármen Lúcia e Alexandre de Moraes votaram para reconhecer o abuso de poder político e o uso indevido dos meios de comunicação por parte do ex-presidente.

JOANA CUNHA E PAULO RICARDO MARTINS / Folhapress

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