Warning: Undefined array key 0 in /var/www/vhosts/4x4dev.com.br/httpdocs/thmais/wp-content/themes/Newspaper-child/functions.php on line 690

Warning: Undefined array key 0 in /var/www/vhosts/4x4dev.com.br/httpdocs/thmais/wp-content/themes/Newspaper-child/functions.php on line 690
Botão TV AO VIVO TV AO VIVO Ícone TV
RÁDIO AO VIVO Ícone Rádio
spot_img

compartilhar:

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – O relator da reforma tributária, deputado Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), trabalha em uma proposta intermediária para tentar resolver o impasse em torno da centralização da arrecadação do IBS (Imposto sobre Bens e Serviços) no chamado Conselho Federativo.

O IBS é o imposto que resultará da fusão do ICMS estadual com o ISS municipal, caso a reforma seja aprovada pelo Congresso.

Em seu substitutivo, Ribeiro propôs a criação do Conselho, que teria a atribuição de arrecadar o novo tributo e fazer a distribuição dos recursos para estados e municípios.

O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), resiste à ideia e defende um mecanismo de câmara de compensação, segundo o qual os estados continuam responsáveis pela arrecadação, mas depois efetuariam o repasse das parcelas que cabem a outros estados.

A proposta em construção agora seria um meio-termo entre os dois modelos. De acordo com pessoas envolvidas nas discussões, haveria a retenção do tributo recolhido ao longo do processo de produção dentro dos municípios (como na aquisição de insumos), até que haja a venda do bem ou serviço ao consumidor final.

Se todas as operações ocorrerem entre municípios de um mesmo estado, a câmara de compensação executaria a distribuição dos recursos dentro do próprio estado.

Caso haja operações interestaduais, o processo é um pouco mais complexo. Vários especialistas têm apontado que o modelo de câmara de compensação cria um problema para os contribuintes cobrarem seus créditos tributários para abater do valor a pagar em impostos.

Segundo interlocutores, a proposta em discussão prevê nesse caso a retenção de uma parte do valor do tributo junto ao Conselho Federativo. Essa parcela funcionaria como uma espécie de garantia para os contribuintes resgatarem seus créditos, mesmo que o recolhimento tenha sido feito em outro estado.

Publicamente, o relator tem evitado dar detalhes sobre o andamento dessa discussão, dada a sensibilidade do tema.

Na saída de uma reunião com a bancada do Republicanos, Ribeiro disse a jornalistas apenas que o modelo de retenção também é alvo de críticas. “Existe desconforto de alguns estados e municípios”, afirmou.

Segundo ele, a busca é por uma “solução que possa contemplar a todos” sem comprometer a estrutura central da reforma tributária, que é a criação de um IVA (Imposto sobre Valor Agregado) com pleno aproveitamento de créditos de tributos pagos ao longo da cadeia e garantia de transferência desses créditos mesmo em operações interestaduais.

No governo, a avaliação é que a decisão sobre o tema deve ser do relator. Ainda assim, técnicos têm alertado Ribeiro sobre a maior complexidade do modelo proposto por São Paulo e também do formato intermediário em discussão no Legislativo.

IDIANA TOMAZELLI / Folhapress

Relator da reforma tributária avalia meio-termo em Conselho Federativo para tentar atrair SP

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – O relator da reforma tributária, deputado Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), trabalha em uma proposta intermediária para tentar resolver o impasse em torno da centralização da arrecadação do IBS (Imposto sobre Bens e Serviços) no chamado Conselho Federativo.

O IBS é o imposto que resultará da fusão do ICMS estadual com o ISS municipal, caso a reforma seja aprovada pelo Congresso.

- Advertisement -anuncio

Em seu substitutivo, Ribeiro propôs a criação do Conselho, que teria a atribuição de arrecadar o novo tributo e fazer a distribuição dos recursos para estados e municípios.

O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), resiste à ideia e defende um mecanismo de câmara de compensação, segundo o qual os estados continuam responsáveis pela arrecadação, mas depois efetuariam o repasse das parcelas que cabem a outros estados.

A proposta em construção agora seria um meio-termo entre os dois modelos. De acordo com pessoas envolvidas nas discussões, haveria a retenção do tributo recolhido ao longo do processo de produção dentro dos municípios (como na aquisição de insumos), até que haja a venda do bem ou serviço ao consumidor final.

Se todas as operações ocorrerem entre municípios de um mesmo estado, a câmara de compensação executaria a distribuição dos recursos dentro do próprio estado.

Caso haja operações interestaduais, o processo é um pouco mais complexo. Vários especialistas têm apontado que o modelo de câmara de compensação cria um problema para os contribuintes cobrarem seus créditos tributários para abater do valor a pagar em impostos.

Segundo interlocutores, a proposta em discussão prevê nesse caso a retenção de uma parte do valor do tributo junto ao Conselho Federativo. Essa parcela funcionaria como uma espécie de garantia para os contribuintes resgatarem seus créditos, mesmo que o recolhimento tenha sido feito em outro estado.

Publicamente, o relator tem evitado dar detalhes sobre o andamento dessa discussão, dada a sensibilidade do tema.

Na saída de uma reunião com a bancada do Republicanos, Ribeiro disse a jornalistas apenas que o modelo de retenção também é alvo de críticas. “Existe desconforto de alguns estados e municípios”, afirmou.

Segundo ele, a busca é por uma “solução que possa contemplar a todos” sem comprometer a estrutura central da reforma tributária, que é a criação de um IVA (Imposto sobre Valor Agregado) com pleno aproveitamento de créditos de tributos pagos ao longo da cadeia e garantia de transferência desses créditos mesmo em operações interestaduais.

No governo, a avaliação é que a decisão sobre o tema deve ser do relator. Ainda assim, técnicos têm alertado Ribeiro sobre a maior complexidade do modelo proposto por São Paulo e também do formato intermediário em discussão no Legislativo.

IDIANA TOMAZELLI / Folhapress

COMPARTILHAR:

spot_img
spot_img

Participe do grupo e receba as principais notícias de Campinas e região na palma da sua mão.

Ao entrar você está ciente e de acordo com os termos de uso e privacidade do WhatsApp.

NOTICIAS RELACIONADAS

Thmais
Privacy Overview

This website uses cookies so that we can provide you with the best user experience possible. Cookie information is stored in your browser and performs functions such as recognising you when you return to our website and helping our team to understand which sections of the website you find most interesting and useful.