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RIO DE JANEIRO, RJ (FOLHAPRESS) – Após dois meses em baixa, a produção industrial de veículos automotores, reboques e carrocerias cresceu 7,4% no Brasil em maio ante abril, informou nesta terça-feira (4) o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

É a maior alta do segmento em nove meses, desde agosto de 2022, quando o avanço havia alcançado 13,2%. O novo resultado pode ser associado a pelo menos duas questões, de acordo com André Macedo, gerente da pesquisa do IBGE.

A primeira é a retomada das fábricas que haviam registrado paralisações e férias coletivas em março e abril. A segunda é a preparação do setor para o início do programa federal de descontos para a compra de carros populares.

“São fatores que justificam o crescimento dessa atividade”, afirmou Macedo.

O governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT) anunciou corte de impostos para carros populares no dia 25 de maio, após a discussão ganhar repercussão ao longo do mês. Em 13 de maio, a Folha noticiou a preparação do plano de incentivo a esse setor da indústria.

Na pesquisa do IBGE, a atividade de veículos automotores também inclui bens como caminhões. Segundo o instituto, a alta de 7,4% registrada em maio foi uma das principais influências positivas para o avanço de 0,3% da produção industrial brasileira como um todo no período.

Setor de veículos está distante do pré-pandemia

A atividade de veículos automotores, reboques e carrocerias acumula alta de 5% em 12 meses e baixa de 1,5% neste ano até maio. O segmento ainda está 11,4% abaixo do patamar pré-pandemia, de fevereiro de 2020.

Na visão de analistas, os juros elevados e o endividamento das famílias vêm dificultando a recuperação dos negócios.

Além disso, locadoras de veículos suspenderam compras de carros à espera de incentivos por parte do governo. Com as vendas de carros para frotas de empresas travadas, pátios de montadoras ficaram lotados, como mostrou a Folha na semana passada.

Nesta terça, o setor teve o anúncio oficial de que a chinesa BYD (Build Your Dreams) implantará um complexo industrial para produção de veículos elétricos no município baiano de Camaçari (a 50 km de Salvador). O investimento previsto é de R$ 3 bilhões.

**INDÚSTRIA TEM ALENTO, MAS NÃO RECUPERA PERDAS**

De acordo com o IBGE, a produção industrial brasileira subiu em 19 dos 25 ramos investigados em maio. É o maior espalhamento de taxas positivas desde setembro de 2020, quando 23 atividades haviam crescido.

Além do segmento de veículos, o instituto também destacou as contribuições de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (7,7%) e máquinas e equipamentos (12,3%).

Do lado dos setores que pressionaram negativamente a indústria em maio, estão produtos alimentícios (-2,6%) e produtos farmoquímicos e farmacêuticos (-9,7%). Esse desempenho impediu um avanço superior ao crescimento de 0,3% na indústria como um todo.

No acumulado dos primeiros cinco meses do ano, a produção das fábricas recuou 0,4% de maneira geral. Em 12 meses, o setor ficou estagnado, com variação nula (0%).

Macedo, do IBGE, disse que o resultado positivo de maio (0,3%) traz “algum alento”, embora o setor ainda esteja longe de recuperar as perdas recentes.

Nesse sentido, o pesquisador destacou que a produção da indústria brasileira segue 1,5% abaixo do pré-pandemia. “Tem um espaço importante a ser recuperado.”

**ENTIDADES EMPRESARIAIS CITAM JUROS ALTOS**

Em nota, a Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo) afirmou que uma expansão maior das fábricas vem sendo limitada por um balanço de forças desfavoráveis.

“Destaca-se o patamar elevado da taxa de juros, com implicações sobre endividamento das empresas e das famílias”, disse a entidade.

A Fiesp declarou ainda que a expectativa para o desempenho da produção industrial nos próximos meses é de baixo dinamismo, com projeção de queda de 0,5% em 2023, que, se confirmada, será a sétima em dez anos.

“O quadro de fraco desempenho do setor pode ser amenizado com uma redução forte dos juros e medidas que melhorem o ambiente de negócios, como a reforma tributária”, disse a entidade.

A Firjan (Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro) avaliou que, apesar da alta em maio, a produção da indústria nacional ainda enfrenta uma “trajetória de baixo dinamismo”. A entidade fluminense também cita o patamar elevado dos juros como motivo de dificuldades.

LEONARDO VIECELI / Folhapress

Produção de veículos tem a maior alta em nove meses com volta de fábricas e desconto para carros

RIO DE JANEIRO, RJ (FOLHAPRESS) – Após dois meses em baixa, a produção industrial de veículos automotores, reboques e carrocerias cresceu 7,4% no Brasil em maio ante abril, informou nesta terça-feira (4) o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

É a maior alta do segmento em nove meses, desde agosto de 2022, quando o avanço havia alcançado 13,2%. O novo resultado pode ser associado a pelo menos duas questões, de acordo com André Macedo, gerente da pesquisa do IBGE.

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A primeira é a retomada das fábricas que haviam registrado paralisações e férias coletivas em março e abril. A segunda é a preparação do setor para o início do programa federal de descontos para a compra de carros populares.

“São fatores que justificam o crescimento dessa atividade”, afirmou Macedo.

O governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT) anunciou corte de impostos para carros populares no dia 25 de maio, após a discussão ganhar repercussão ao longo do mês. Em 13 de maio, a Folha noticiou a preparação do plano de incentivo a esse setor da indústria.

Na pesquisa do IBGE, a atividade de veículos automotores também inclui bens como caminhões. Segundo o instituto, a alta de 7,4% registrada em maio foi uma das principais influências positivas para o avanço de 0,3% da produção industrial brasileira como um todo no período.

Setor de veículos está distante do pré-pandemia

A atividade de veículos automotores, reboques e carrocerias acumula alta de 5% em 12 meses e baixa de 1,5% neste ano até maio. O segmento ainda está 11,4% abaixo do patamar pré-pandemia, de fevereiro de 2020.

Na visão de analistas, os juros elevados e o endividamento das famílias vêm dificultando a recuperação dos negócios.

Além disso, locadoras de veículos suspenderam compras de carros à espera de incentivos por parte do governo. Com as vendas de carros para frotas de empresas travadas, pátios de montadoras ficaram lotados, como mostrou a Folha na semana passada.

Nesta terça, o setor teve o anúncio oficial de que a chinesa BYD (Build Your Dreams) implantará um complexo industrial para produção de veículos elétricos no município baiano de Camaçari (a 50 km de Salvador). O investimento previsto é de R$ 3 bilhões.

**INDÚSTRIA TEM ALENTO, MAS NÃO RECUPERA PERDAS**

De acordo com o IBGE, a produção industrial brasileira subiu em 19 dos 25 ramos investigados em maio. É o maior espalhamento de taxas positivas desde setembro de 2020, quando 23 atividades haviam crescido.

Além do segmento de veículos, o instituto também destacou as contribuições de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (7,7%) e máquinas e equipamentos (12,3%).

Do lado dos setores que pressionaram negativamente a indústria em maio, estão produtos alimentícios (-2,6%) e produtos farmoquímicos e farmacêuticos (-9,7%). Esse desempenho impediu um avanço superior ao crescimento de 0,3% na indústria como um todo.

No acumulado dos primeiros cinco meses do ano, a produção das fábricas recuou 0,4% de maneira geral. Em 12 meses, o setor ficou estagnado, com variação nula (0%).

Macedo, do IBGE, disse que o resultado positivo de maio (0,3%) traz “algum alento”, embora o setor ainda esteja longe de recuperar as perdas recentes.

Nesse sentido, o pesquisador destacou que a produção da indústria brasileira segue 1,5% abaixo do pré-pandemia. “Tem um espaço importante a ser recuperado.”

**ENTIDADES EMPRESARIAIS CITAM JUROS ALTOS**

Em nota, a Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo) afirmou que uma expansão maior das fábricas vem sendo limitada por um balanço de forças desfavoráveis.

“Destaca-se o patamar elevado da taxa de juros, com implicações sobre endividamento das empresas e das famílias”, disse a entidade.

A Fiesp declarou ainda que a expectativa para o desempenho da produção industrial nos próximos meses é de baixo dinamismo, com projeção de queda de 0,5% em 2023, que, se confirmada, será a sétima em dez anos.

“O quadro de fraco desempenho do setor pode ser amenizado com uma redução forte dos juros e medidas que melhorem o ambiente de negócios, como a reforma tributária”, disse a entidade.

A Firjan (Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro) avaliou que, apesar da alta em maio, a produção da indústria nacional ainda enfrenta uma “trajetória de baixo dinamismo”. A entidade fluminense também cita o patamar elevado dos juros como motivo de dificuldades.

LEONARDO VIECELI / Folhapress

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