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A deflação pode ser definida como uma taxa de inflação negativa, ou seja, abaixo de zero. É quando um índice de preços, que reflete uma determinada cesta de consumo, mostra queda na média.

Isso ocorreu em junho no IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), segundo dados divulgados nesta terça-feira (11) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). O índice recuou 0,08%.

Uma queda pode ser pontual ou estrutural, com efeitos benéficos ou não, a depender do que originou a deflação e da sua duração.

Em junho, o IPCA foi influenciado principalmente pelas quedas nos grupos alimentação e bebidas (-0,66%) e transportes (-0,41%). Os segmentos contribuíram com -0,14 ponto percentual e -0,08 ponto percentual, respectivamente.

A queda do grupo alimentação e bebidas deve-se, principalmente, ao recuo nos preços da alimentação no domicílio (-1,07%), que haviam registrado estabilidade em maio.

Destacam-se as quedas do óleo de soja (-8,96%), das frutas (-3,38%), do leite longa vida (-2,68%) e das carnes (-2,10%). Do lado das altas, batata-inglesa (6,43%) e alho (4,39%) subiram de preço.

Em transportes, o resultado foi influenciado pelo recuo nos preços dos automóveis novos (-2,76%) e dos automóveis usados (-0,93%). Segundo o IBGE, houve influência de um fator pontual, o programa do governo federal para descontos em carros populares.

Além disso, em transportes, destaca-se o resultado dos combustíveis (-1,85%), em razão das quedas do óleo diesel (-6,68%), do etanol (-5,11%), do gás veicular (-2,77%) e da gasolina (-1,14%). Do lado das altas, as passagens aéreas subiram 10,96%, após baixa de 17,73% em maio.

Para o consumidor, a queda de preços pode parecer uma notícia positiva em um primeiro momento, por aumentar o poder de compra das pessoas.

A deflação persistente, por outro lado, pode ser uma ameaça para a economia. A expectativa de queda constante de preços se torna um incentivo para que se adie o consumo. Esse, contudo, não é um cenário que aparece nas projeções de economistas por ora.

Considerando diferentes meses, o recuo de 0,08% em junho marca a primeira deflação do IPCA em nove meses. A última havia sido em setembro de 2022 (-0,29%), em meio aos cortes de impostos às vésperas das eleições.

LEONARDO VIECELI E EDUARDO CUCOLO / Folhapress

Entenda o que é deflação

Produtos alimentícios em supermercado - Foto: Agência Brasil

A deflação pode ser definida como uma taxa de inflação negativa, ou seja, abaixo de zero. É quando um índice de preços, que reflete uma determinada cesta de consumo, mostra queda na média.

Isso ocorreu em junho no IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), segundo dados divulgados nesta terça-feira (11) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). O índice recuou 0,08%.

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Uma queda pode ser pontual ou estrutural, com efeitos benéficos ou não, a depender do que originou a deflação e da sua duração.

Em junho, o IPCA foi influenciado principalmente pelas quedas nos grupos alimentação e bebidas (-0,66%) e transportes (-0,41%). Os segmentos contribuíram com -0,14 ponto percentual e -0,08 ponto percentual, respectivamente.

A queda do grupo alimentação e bebidas deve-se, principalmente, ao recuo nos preços da alimentação no domicílio (-1,07%), que haviam registrado estabilidade em maio.

Destacam-se as quedas do óleo de soja (-8,96%), das frutas (-3,38%), do leite longa vida (-2,68%) e das carnes (-2,10%). Do lado das altas, batata-inglesa (6,43%) e alho (4,39%) subiram de preço.

Em transportes, o resultado foi influenciado pelo recuo nos preços dos automóveis novos (-2,76%) e dos automóveis usados (-0,93%). Segundo o IBGE, houve influência de um fator pontual, o programa do governo federal para descontos em carros populares.

Além disso, em transportes, destaca-se o resultado dos combustíveis (-1,85%), em razão das quedas do óleo diesel (-6,68%), do etanol (-5,11%), do gás veicular (-2,77%) e da gasolina (-1,14%). Do lado das altas, as passagens aéreas subiram 10,96%, após baixa de 17,73% em maio.

Para o consumidor, a queda de preços pode parecer uma notícia positiva em um primeiro momento, por aumentar o poder de compra das pessoas.

A deflação persistente, por outro lado, pode ser uma ameaça para a economia. A expectativa de queda constante de preços se torna um incentivo para que se adie o consumo. Esse, contudo, não é um cenário que aparece nas projeções de economistas por ora.

Considerando diferentes meses, o recuo de 0,08% em junho marca a primeira deflação do IPCA em nove meses. A última havia sido em setembro de 2022 (-0,29%), em meio aos cortes de impostos às vésperas das eleições.

LEONARDO VIECELI E EDUARDO CUCOLO / Folhapress

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