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BERLIM, ALEMANHA (FOLHAPRESS) – O Aquadom, destruído há pouco mais de seis meses num acidente ainda sem explicação, não será refeito, disse a empresa dona do prédio em Berlim onde ficava o maior aquário cilíndrico independente do mundo.

A estrutura de 15,8 metros de altura e 11,5 metros de diâmetro estourou em 16 de dezembro de 2022, inundando o térreo do hotel Radisson. Mais de 1 milhão de litros de água e 1.500 peixes foram despejados no lobby e na rua Karl Liebknecht, provocando uma operação com cerca de cem socorristas e policiais.

Como o aquário estourou pouco antes das 6h, o espaço estava quase vazio -duas pessoas se feriram levemente por estilhaços. As imagens do caso circularam o mundo, e um time de especialistas trabalha desde então para determinar as causas do acidente, numa investigação a ser concluída neste mês.

“Independentemente do resultado, decidimos não reconstruir o Aquadom”, disse à reportagem Fabian Hellbusch, diretor de comunicações do Union Investment, fundo imobiliário proprietário do DomAquarée, prédio no qual o aquário estava instalado. A empresa também é responsável por financiar a investigação em curso.

“O aquário era único e, portanto, impossível de reproduzir. Também não seria financeiramente factível: todo o complexo do DomAquarée havia sido construído ao redor do Aquadom. Refazer algo assim significaria fechar todo o prédio”, afirma Hellbusch. O diretor acrescenta que o fato de não saber a razão do acidente é outro impedimento à reconstrução e que a empresa vai decidir o que fazer com o espaço vazio no lobby do hotel após a equipe contratada publicar os resultados da investigação sobre o episódio.

Os pesquisadores, especializados em acrílico, material do qual o Aquadom era feito, trabalham num armazém no estado de Brandemburgo, próximo a Berlim. Eles começaram a atuar assim que os bombeiros liberaram o prédio e constaram que não havia risco de desabamento. As peças de acrílico, algumas das quais com até sete toneladas, foram retiradas do hotel, catalogadas e enviadas ao armazém.

À época, a imprensa alemã levantou a hipótese de que uma possível fadiga do material teria levado à destruição. Embora a inauguração do Aquadom tenha ocorrido há 18 anos, a estrutura havia passado por uma renovação em 2019. “Não temos qualquer evidência de que essa obra tenha ligação com o acidente”, diz Hellbusch. “Vamos esperar o parecer, mas também é possível que o resultado seja inconclusivo.”

O complexo DomAquarée fica no bairro berlinense de Mitte, região com um dos metros quadrados mais caros da Europa, próximo de marcos turísticos como o Portão de Brandemburgo, a catedral de Berlim e a Alexanderplatz. O prédio é avaliado em centenas de milhões de euros, segundo a Union Investment.

Além do hotel, o DomAquarée também abriga o DDR Museum, sobre a Alemanha Oriental, escritórios de diversas empresas e a SeaLife, companhia que era parcialmente responsável pelo Aquadom e que ainda administra outro aquário no local. Hoje, só o hotel, que foi o mais afetado pela destruição, segue fechado.

Segundo a SeaLife, dos 1.500 peixes que viviam no aquário, 200 foram resgatados e hoje estão no outro aquário no mesmo prédio. O zoológico de Berlim também recebeu outros 200 animais.

VICTOR LACOMBE / Folhapress

Causa de destruição de aquário gigante em Berlim é desconhecida 6 meses depois

BERLIM, ALEMANHA (FOLHAPRESS) – O Aquadom, destruído há pouco mais de seis meses num acidente ainda sem explicação, não será refeito, disse a empresa dona do prédio em Berlim onde ficava o maior aquário cilíndrico independente do mundo.

A estrutura de 15,8 metros de altura e 11,5 metros de diâmetro estourou em 16 de dezembro de 2022, inundando o térreo do hotel Radisson. Mais de 1 milhão de litros de água e 1.500 peixes foram despejados no lobby e na rua Karl Liebknecht, provocando uma operação com cerca de cem socorristas e policiais.

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Como o aquário estourou pouco antes das 6h, o espaço estava quase vazio -duas pessoas se feriram levemente por estilhaços. As imagens do caso circularam o mundo, e um time de especialistas trabalha desde então para determinar as causas do acidente, numa investigação a ser concluída neste mês.

“Independentemente do resultado, decidimos não reconstruir o Aquadom”, disse à reportagem Fabian Hellbusch, diretor de comunicações do Union Investment, fundo imobiliário proprietário do DomAquarée, prédio no qual o aquário estava instalado. A empresa também é responsável por financiar a investigação em curso.

“O aquário era único e, portanto, impossível de reproduzir. Também não seria financeiramente factível: todo o complexo do DomAquarée havia sido construído ao redor do Aquadom. Refazer algo assim significaria fechar todo o prédio”, afirma Hellbusch. O diretor acrescenta que o fato de não saber a razão do acidente é outro impedimento à reconstrução e que a empresa vai decidir o que fazer com o espaço vazio no lobby do hotel após a equipe contratada publicar os resultados da investigação sobre o episódio.

Os pesquisadores, especializados em acrílico, material do qual o Aquadom era feito, trabalham num armazém no estado de Brandemburgo, próximo a Berlim. Eles começaram a atuar assim que os bombeiros liberaram o prédio e constaram que não havia risco de desabamento. As peças de acrílico, algumas das quais com até sete toneladas, foram retiradas do hotel, catalogadas e enviadas ao armazém.

À época, a imprensa alemã levantou a hipótese de que uma possível fadiga do material teria levado à destruição. Embora a inauguração do Aquadom tenha ocorrido há 18 anos, a estrutura havia passado por uma renovação em 2019. “Não temos qualquer evidência de que essa obra tenha ligação com o acidente”, diz Hellbusch. “Vamos esperar o parecer, mas também é possível que o resultado seja inconclusivo.”

O complexo DomAquarée fica no bairro berlinense de Mitte, região com um dos metros quadrados mais caros da Europa, próximo de marcos turísticos como o Portão de Brandemburgo, a catedral de Berlim e a Alexanderplatz. O prédio é avaliado em centenas de milhões de euros, segundo a Union Investment.

Além do hotel, o DomAquarée também abriga o DDR Museum, sobre a Alemanha Oriental, escritórios de diversas empresas e a SeaLife, companhia que era parcialmente responsável pelo Aquadom e que ainda administra outro aquário no local. Hoje, só o hotel, que foi o mais afetado pela destruição, segue fechado.

Segundo a SeaLife, dos 1.500 peixes que viviam no aquário, 200 foram resgatados e hoje estão no outro aquário no mesmo prédio. O zoológico de Berlim também recebeu outros 200 animais.

VICTOR LACOMBE / Folhapress

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