Warning: Undefined array key 0 in /var/www/vhosts/4x4dev.com.br/httpdocs/thmais/wp-content/themes/Newspaper-child/functions.php on line 690

Warning: Undefined array key 0 in /var/www/vhosts/4x4dev.com.br/httpdocs/thmais/wp-content/themes/Newspaper-child/functions.php on line 690
Botão TV AO VIVO TV AO VIVO Ícone TV
RÁDIO AO VIVO Ícone Rádio
spot_img

compartilhar:

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Em uma nota publicada na noite desta quarta-feira (12) no Twitter, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), anunciou que vai ampliar o programa de escolas cívico-militares no estado.

Essa decisão é contrária ao divulgado pelo governo Lula (PT) no início do dia, de que o MEC (Ministério da Educação) iniciou o processo de extinção total do programa federal que foi bandeira da gestão Jair Bolsonaro (PL). O MEC encaminhou ofício para as secretarias de educação para iniciar transição das escolas desse modelo e retirar militares das escolas.

“Fui aluno de Colégio Militar e sei da importância de um ensino de qualidade e como é preciso que a escola transmita valores corretos para os nossos jovens. O governo de São Paulo vai editar um decreto para regular o seu próprio programa de escolas cívico-militares e ampliar unidades de ensino com este formato em todo o estado”, disse o governador.

Além de São Paulo, os governos do Distrito Federal e do Paraná também anunciaram a manutenção do programa. O governador paranaense, Ratinho Júnior (PSD), seguirá com as 12 escolas ligadas ao Pecim (Programa Nacional das Escolas Cívico-Militares) e outros 194 colégios cívico-militares implantados pelo programa estadual.

Já no Distrito Federal, o governador Ibaneis Rocha (MDB) também anunciou que vai manter as 12 unidades de ensino da gestão compartilhada entre a secretaria de Educação e a Secretaria de Segurança Pública, além de quatro outras em parceria com o governo federal.

Os três governadores apoiaram Jair Bolsonaro na eleição do ano passado, e tanto Tarcísio quanto Ratinho tiveram seus nomes especulados como possíveis candidatos ao Planalto em 2026.

Em relação à decisão do MEC, não há previsão de fechamento de unidades. O que vai ocorrer é o fim desse modelo com fomento federal. Redes de ensino nos estados podem manter o formato com recursos próprios, se assim desejarem —exatamente o que São Paulo, Paraná e Distrito federal fizeram.

O documento do MEC distribuído desde segunda-feira (10) fala que o “progressivo encerramento do programa” foi decidido após avaliação da medida. A ideia é que o programa acabe no fim do ano letivo, com a retirada do pessoal das Forças Armadas que atuam nas escolas.

“A partir desta definição, iniciar-se-á um processo de desmobilização do pessoal das Forças Armadas envolvidos em sua implementação e lotado nas unidades educacionais vinculadas ao Programa, bem como a adoção gradual de medidas que possibilitem o encerramento do ano letivo dentro da normalidade necessária aos trabalhos e atividades educativas”, diz o texto.

O Ministério da Defesa também concordou com a decisão do MEC.

No início do ano, o governo extinguiu uma subsecretaria que fora criada na gestão Bolsonaro para cuidar do tema. O ministro da Educação da gestão Lula, Camilo Santana, já havia sinalizado que não apoiaria a medida, mas ainda faltava a definição sobre como ficariam as escolas já no modelo.

Nele, militares da reserva, bem como policiais militares e bombeiros, atuam na administração da escola. Diferentemente das escolas puramente militares, totalmente geridas pelo Exército, nesse desenho as secretarias de Educação continuam responsáveis pelo currículo escolar, mas estudantes precisam usar fardas e seguir regras definidas por militares.

O PT é majoritariamente contra o modelo. Mas há também no partido e nas legendas que apoiam o governo quem o defenda.

Essa indefinição que perdurou o primeiro semestre de 2023 vinha alimentando tanto críticas à militarização quanto cobranças daqueles que são favoráveis. No Congresso, Camilo repetiu a parlamentares que, além de o modelo não estar alinhado com a política do governo, haveria desvio de finalidade no uso de recursos da educação para o pagamento de militares.

Um decreto que vai regular a extinção deve ser publicado nos próximos dias. Haverá a revogação do ato que criou essa política sob Bolsonaro.

Redação / Folhapress

Tarcísio amplia ensino cívico-militar em SP após Lula acabar com programa

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Em uma nota publicada na noite desta quarta-feira (12) no Twitter, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), anunciou que vai ampliar o programa de escolas cívico-militares no estado.

Essa decisão é contrária ao divulgado pelo governo Lula (PT) no início do dia, de que o MEC (Ministério da Educação) iniciou o processo de extinção total do programa federal que foi bandeira da gestão Jair Bolsonaro (PL). O MEC encaminhou ofício para as secretarias de educação para iniciar transição das escolas desse modelo e retirar militares das escolas.

- Advertisement -anuncio

“Fui aluno de Colégio Militar e sei da importância de um ensino de qualidade e como é preciso que a escola transmita valores corretos para os nossos jovens. O governo de São Paulo vai editar um decreto para regular o seu próprio programa de escolas cívico-militares e ampliar unidades de ensino com este formato em todo o estado”, disse o governador.

Além de São Paulo, os governos do Distrito Federal e do Paraná também anunciaram a manutenção do programa. O governador paranaense, Ratinho Júnior (PSD), seguirá com as 12 escolas ligadas ao Pecim (Programa Nacional das Escolas Cívico-Militares) e outros 194 colégios cívico-militares implantados pelo programa estadual.

Já no Distrito Federal, o governador Ibaneis Rocha (MDB) também anunciou que vai manter as 12 unidades de ensino da gestão compartilhada entre a secretaria de Educação e a Secretaria de Segurança Pública, além de quatro outras em parceria com o governo federal.

Os três governadores apoiaram Jair Bolsonaro na eleição do ano passado, e tanto Tarcísio quanto Ratinho tiveram seus nomes especulados como possíveis candidatos ao Planalto em 2026.

Em relação à decisão do MEC, não há previsão de fechamento de unidades. O que vai ocorrer é o fim desse modelo com fomento federal. Redes de ensino nos estados podem manter o formato com recursos próprios, se assim desejarem —exatamente o que São Paulo, Paraná e Distrito federal fizeram.

O documento do MEC distribuído desde segunda-feira (10) fala que o “progressivo encerramento do programa” foi decidido após avaliação da medida. A ideia é que o programa acabe no fim do ano letivo, com a retirada do pessoal das Forças Armadas que atuam nas escolas.

“A partir desta definição, iniciar-se-á um processo de desmobilização do pessoal das Forças Armadas envolvidos em sua implementação e lotado nas unidades educacionais vinculadas ao Programa, bem como a adoção gradual de medidas que possibilitem o encerramento do ano letivo dentro da normalidade necessária aos trabalhos e atividades educativas”, diz o texto.

O Ministério da Defesa também concordou com a decisão do MEC.

No início do ano, o governo extinguiu uma subsecretaria que fora criada na gestão Bolsonaro para cuidar do tema. O ministro da Educação da gestão Lula, Camilo Santana, já havia sinalizado que não apoiaria a medida, mas ainda faltava a definição sobre como ficariam as escolas já no modelo.

Nele, militares da reserva, bem como policiais militares e bombeiros, atuam na administração da escola. Diferentemente das escolas puramente militares, totalmente geridas pelo Exército, nesse desenho as secretarias de Educação continuam responsáveis pelo currículo escolar, mas estudantes precisam usar fardas e seguir regras definidas por militares.

O PT é majoritariamente contra o modelo. Mas há também no partido e nas legendas que apoiam o governo quem o defenda.

Essa indefinição que perdurou o primeiro semestre de 2023 vinha alimentando tanto críticas à militarização quanto cobranças daqueles que são favoráveis. No Congresso, Camilo repetiu a parlamentares que, além de o modelo não estar alinhado com a política do governo, haveria desvio de finalidade no uso de recursos da educação para o pagamento de militares.

Um decreto que vai regular a extinção deve ser publicado nos próximos dias. Haverá a revogação do ato que criou essa política sob Bolsonaro.

Redação / Folhapress

COMPARTILHAR:

spot_img
spot_img

Participe do grupo e receba as principais notícias de Campinas e região na palma da sua mão.

Ao entrar você está ciente e de acordo com os termos de uso e privacidade do WhatsApp.

NOTICIAS RELACIONADAS

Thmais
Privacy Overview

This website uses cookies so that we can provide you with the best user experience possible. Cookie information is stored in your browser and performs functions such as recognising you when you return to our website and helping our team to understand which sections of the website you find most interesting and useful.