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Redação

Cerca de 1 milhão de pessoas no Brasil vive com hepatite B, mas somente 264 mil delas têm o diagnóstico para a doença. O número daqueles que fazem tratamento é ainda pior: só 41 mil utilizam a profilaxia recomendada para a doença.

Os dados são estimativas divulgadas nesta quarta (19) pelo Ministério da Saúde. A pasta também apresentou dados de outras hepatites, como a C. Para esse outro tipo da doença, é estimado que 520 mil pessoas estão infectadas, mas sem saber disso e sem realizar o tratamento.

Ambos os tipos B e C são silenciosos e, por isso, o diagnóstico pode ser mais difícil. O dilema é que, com o tempo, as hepatites podem evoluir, levando a cirroses, câncer no fígado e podendo até ser fatal.

A hepatite B tem uma vacina já incorporada ao PNI (Programa Nacional de Vacinação). Nos últimos cinco anos, houve uma queda de cerca de 32% na mortalidade causada por esse tipo da doença. Também caiu 36% os casos de hepatite B entre 2019 e 2022, mas os dados ainda são muito recentes e podem ser um resquício da queda de diagnósticos da pandemia de Covid-19.

“A gente não tem muita segurança o que é de fato uma diminuição real e bem-vinda de uma diminuição causada pela pandemia e a dificuldade de acesso das pessoas aos diagnósticos”, afirma Dráurio Barreira, diretor do Departamento de HIV/Aids, Tuberculose, Hepatites Virais e Infecções Sexualmente Transmissíveis (Dathi).

A doença não tem cura, porém pode ser tratada para evitar complicações graves. Mas a baixa taxa de detecção e de tratamento preocupa. “Só a partir do conhecimento, a gente pode tratar”, resume Barreira.

Já a hepatite C não tem vacina, mas conta com tratamento que leva a cura em cerca de 12 semanas. “É um tratamento altamente eficaz e curto”, continua Barreira. No entanto, de forma parecida, a baixa taxa de detecção é um entrave.

Ethel Maciel, secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente (SVSA), diz que uma forma de lidar com a situação é incorporar os testes de hepatites em consultas de rotinas da saúde pública. “Precisamos ampliar mais o diagnóstico.”

Também foram divulgados dados da hepatite A, que teve uma queda de 88% nos casos entre 2014 e 2022.

Ainda existe a hepatite D, mais restrita a região Norte e a comunidades indígenas. Em 2022, foram 108 casos dessa hepatite.

É POSSÍVEL ELIMINAR?

O Ministério da Saúde tem metas de eliminação da hepatite B e C. Para a primeira, a ideia é diagnosticar 90% das pessoas infectadas até 2030 –atualmente, a taxa é estimada em 24%.

O tratamento daqueles confirmados com a doença também precisa subir. O objetivo é que, em 2030, 80% estejam em tratamento, taxa que hoje se encontra em 16%. A cobertura vacinal também precisaria subir para cerca de 95%.

Já para hepatite C, o objetivo é tratar 95% daqueles testados para a complicação, mas a baixa taxa de detecção dos pacientes é um problema que precisa ser superado. “A gente espera, na verdade, ter um aumento de casos a partir da detecção”, afirma Barreira.

SAMUEL FERNANDES

Só 1 em cada 4 pessoas com hepatite B no Brasil sabe que tem a doença

Redação

Cerca de 1 milhão de pessoas no Brasil vive com hepatite B, mas somente 264 mil delas têm o diagnóstico para a doença. O número daqueles que fazem tratamento é ainda pior: só 41 mil utilizam a profilaxia recomendada para a doença.

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Os dados são estimativas divulgadas nesta quarta (19) pelo Ministério da Saúde. A pasta também apresentou dados de outras hepatites, como a C. Para esse outro tipo da doença, é estimado que 520 mil pessoas estão infectadas, mas sem saber disso e sem realizar o tratamento.

Ambos os tipos B e C são silenciosos e, por isso, o diagnóstico pode ser mais difícil. O dilema é que, com o tempo, as hepatites podem evoluir, levando a cirroses, câncer no fígado e podendo até ser fatal.

A hepatite B tem uma vacina já incorporada ao PNI (Programa Nacional de Vacinação). Nos últimos cinco anos, houve uma queda de cerca de 32% na mortalidade causada por esse tipo da doença. Também caiu 36% os casos de hepatite B entre 2019 e 2022, mas os dados ainda são muito recentes e podem ser um resquício da queda de diagnósticos da pandemia de Covid-19.

“A gente não tem muita segurança o que é de fato uma diminuição real e bem-vinda de uma diminuição causada pela pandemia e a dificuldade de acesso das pessoas aos diagnósticos”, afirma Dráurio Barreira, diretor do Departamento de HIV/Aids, Tuberculose, Hepatites Virais e Infecções Sexualmente Transmissíveis (Dathi).

A doença não tem cura, porém pode ser tratada para evitar complicações graves. Mas a baixa taxa de detecção e de tratamento preocupa. “Só a partir do conhecimento, a gente pode tratar”, resume Barreira.

Já a hepatite C não tem vacina, mas conta com tratamento que leva a cura em cerca de 12 semanas. “É um tratamento altamente eficaz e curto”, continua Barreira. No entanto, de forma parecida, a baixa taxa de detecção é um entrave.

Ethel Maciel, secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente (SVSA), diz que uma forma de lidar com a situação é incorporar os testes de hepatites em consultas de rotinas da saúde pública. “Precisamos ampliar mais o diagnóstico.”

Também foram divulgados dados da hepatite A, que teve uma queda de 88% nos casos entre 2014 e 2022.

Ainda existe a hepatite D, mais restrita a região Norte e a comunidades indígenas. Em 2022, foram 108 casos dessa hepatite.

É POSSÍVEL ELIMINAR?

O Ministério da Saúde tem metas de eliminação da hepatite B e C. Para a primeira, a ideia é diagnosticar 90% das pessoas infectadas até 2030 –atualmente, a taxa é estimada em 24%.

O tratamento daqueles confirmados com a doença também precisa subir. O objetivo é que, em 2030, 80% estejam em tratamento, taxa que hoje se encontra em 16%. A cobertura vacinal também precisaria subir para cerca de 95%.

Já para hepatite C, o objetivo é tratar 95% daqueles testados para a complicação, mas a baixa taxa de detecção dos pacientes é um problema que precisa ser superado. “A gente espera, na verdade, ter um aumento de casos a partir da detecção”, afirma Barreira.

SAMUEL FERNANDES

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