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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – A Bolsa brasileira registrou alta de 0,34% e fechou aos 117.961 pontos nesta quinta-feira (20), apoiada por Vale e Petrobras, em dia positivo para as commodities no exterior.

O dólar também teve alta e terminou o dia cotado a R$ 4,802, com valorização de 0,33%, ainda em meio a expectativa sobre as próximas decisões de juros do Fed (Federal Reserve, o banco central americano) após a divulgação de dados sobre o mercado de trabalho dos Estados Unidos.

No Brasil, o foco esteve no lançamento da agenda de reformas financeiras do governo. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que o governo quer, a todo custo, fazer a agenda de reformas econômicas avançar e disse que as medidas já aprovadas no Congresso começam a melhorar as expectativas para a economia brasileira.

Ele falou em reunião no Rio de Janeiro realizada para a apresentação de 17 propostas selecionadas pelo governo para colocar em debate uma agenda de reformas financeiras, voltadas em grande parte para a recuperação do crédito e incentivos aos mercados de capitais e de seguros.

O principal auxílio para a Bolsa brasileira, porém, foi a alta das commodities no exterior, que deu sustentação a papéis da Vale e da Petrobras, as maiores empresas do Ibovespa.

Além disso, um movimento técnico relacionado ao vencimento de opções sobre ações na Bolsa também auxiliou o índice.

As opções são contratos que dão ao titular o direito de vender ou comprar um ativo numa data específica no futuro por um valor pré-determinado. O vencimento de opções, ou seja, a data limite para exercer esse direito, sempre ocorre na terceira sexta-feira do mês, o que impacta o preço dos ativos no pregão do dia.

Nesse cenário, a Bolsa se recuperou e fechou acima dos 118 mil pontos. Leves ganhos de ações da Vale (0,22%) e da Petrobras (0,10%) apoiaram o Ibovespa, além de altas de Renner (0,11%), Itaú (1,64%) e Weg (0,13%), que completam a lista de mais negociadas da sessão.

Na ponta negativa, quedas de Locaweb (4,10%), Gol (3,39%) e Eneva (2,31%) pressionaram o índice, em dia negativo para as “small caps”, empresas menores e mais ligadas à economia doméstica.

“Apesar da alta local, a gente ainda está meio de lado, e o mercado está em compasso de espera para entender os próximos movimentos da política monetária. Estamos em busca de gatilhos para, talvez, termos uma nova pernada”, afirma Eduardo Rahal, analista-chefe da Levante Corp.

Nos mercados futuros, a curva de juros para janeiro de 2024 teve leve queda, indo de 12,76% para 12,74%, enquanto os contratos mais longos apresentaram alta.

“Podemos enxergar dólar e juros subindo como forma de correção após a longa tendência de baixa e movimentados pelos desempenhos globais no dia de hoje, em que os juros norte-americanos se fortalecem e as Bolsas caminham para o negativo”, diz Lucas de Caumont, estrategista de investimentos da Matriz Capital.

A alta nas curvas mais longas também foi influenciada pelo aumento nos preços das commodities no exterior, com investidores reagindo à perspectiva de preços de alimentos mais elevados e, consequentemente, juros mais altos ao redor do mundo para segurar a inflação.

No câmbio, o dólar consolidou alta no Brasil e no exterior, ainda influenciado pelas expectativas sobre a reunião de política monetária do Fed.

Nesta quinta, o Departamento do Trabalho dos EUA divulgou que os pedidos de auxílio-desemprego do país tiveram uma queda inesperada na semana passada, caindo em 9.000 na semana encerrada em 15 de julho. Economistas consultados pela agência Reuters previam 242 mil pedidos para a última semana.

Os números fortaleceram a visão de que o Federal Reserve pode ser levado a subir sua taxa básica de juros mais duas vezes este ano —e não apenas uma vez, como vinha sendo previsto. Em tese, isso favorece o dólar ante as demais divisas.

Mesmo assim, a aposta majoritária no mercado continua sendo que o banco deve elevar a taxa de juros dos EUA uma última vez em 0,25 ponto percentual, o que fortaleceria a moeda no curto prazo, mas pode fazer com que a divisa se enfraqueça até o fim do ano.

Isso porque num cenário de pausa nos juros, investidores provavelmente realocariam recursos em mercados mais rentáveis que os dos EUA, o que depreciaria o dólar.

“Dada a desinflação dos EUA, que provavelmente continuará, o cenário macro global melhorou para os mercados de juros de emergentes e para o mercado de câmbio latino-americano de alto rendimento”, disse o Citi em relatório.

Já os índices acionários dos EUA registram queda puxadas por ações da Netflix e da Tesla, que divulgaram dados financeiros piores que o esperado na quarta. Os papéis da montadora caíram 9,70% no início desta tarde, enquanto os do gigante do streaming recuaram 8,30%.

Com isso, o S&P 500 e o Nasdaq caíram 0,68% e 2,05%, respectivamente, enquanto o Dow Jones teve alta de 0,47%, diante de uma alta de 6,1% da Johnson & Johnson após a companhia divulgar seu balanço e um aumento na projeção anual de lucro.

Redação / Folhapress

Bolsa tem alta apoiada por Vale e Petrobras; dólar volta a subir

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – A Bolsa brasileira registrou alta de 0,34% e fechou aos 117.961 pontos nesta quinta-feira (20), apoiada por Vale e Petrobras, em dia positivo para as commodities no exterior.

O dólar também teve alta e terminou o dia cotado a R$ 4,802, com valorização de 0,33%, ainda em meio a expectativa sobre as próximas decisões de juros do Fed (Federal Reserve, o banco central americano) após a divulgação de dados sobre o mercado de trabalho dos Estados Unidos.

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No Brasil, o foco esteve no lançamento da agenda de reformas financeiras do governo. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que o governo quer, a todo custo, fazer a agenda de reformas econômicas avançar e disse que as medidas já aprovadas no Congresso começam a melhorar as expectativas para a economia brasileira.

Ele falou em reunião no Rio de Janeiro realizada para a apresentação de 17 propostas selecionadas pelo governo para colocar em debate uma agenda de reformas financeiras, voltadas em grande parte para a recuperação do crédito e incentivos aos mercados de capitais e de seguros.

O principal auxílio para a Bolsa brasileira, porém, foi a alta das commodities no exterior, que deu sustentação a papéis da Vale e da Petrobras, as maiores empresas do Ibovespa.

Além disso, um movimento técnico relacionado ao vencimento de opções sobre ações na Bolsa também auxiliou o índice.

As opções são contratos que dão ao titular o direito de vender ou comprar um ativo numa data específica no futuro por um valor pré-determinado. O vencimento de opções, ou seja, a data limite para exercer esse direito, sempre ocorre na terceira sexta-feira do mês, o que impacta o preço dos ativos no pregão do dia.

Nesse cenário, a Bolsa se recuperou e fechou acima dos 118 mil pontos. Leves ganhos de ações da Vale (0,22%) e da Petrobras (0,10%) apoiaram o Ibovespa, além de altas de Renner (0,11%), Itaú (1,64%) e Weg (0,13%), que completam a lista de mais negociadas da sessão.

Na ponta negativa, quedas de Locaweb (4,10%), Gol (3,39%) e Eneva (2,31%) pressionaram o índice, em dia negativo para as “small caps”, empresas menores e mais ligadas à economia doméstica.

“Apesar da alta local, a gente ainda está meio de lado, e o mercado está em compasso de espera para entender os próximos movimentos da política monetária. Estamos em busca de gatilhos para, talvez, termos uma nova pernada”, afirma Eduardo Rahal, analista-chefe da Levante Corp.

Nos mercados futuros, a curva de juros para janeiro de 2024 teve leve queda, indo de 12,76% para 12,74%, enquanto os contratos mais longos apresentaram alta.

“Podemos enxergar dólar e juros subindo como forma de correção após a longa tendência de baixa e movimentados pelos desempenhos globais no dia de hoje, em que os juros norte-americanos se fortalecem e as Bolsas caminham para o negativo”, diz Lucas de Caumont, estrategista de investimentos da Matriz Capital.

A alta nas curvas mais longas também foi influenciada pelo aumento nos preços das commodities no exterior, com investidores reagindo à perspectiva de preços de alimentos mais elevados e, consequentemente, juros mais altos ao redor do mundo para segurar a inflação.

No câmbio, o dólar consolidou alta no Brasil e no exterior, ainda influenciado pelas expectativas sobre a reunião de política monetária do Fed.

Nesta quinta, o Departamento do Trabalho dos EUA divulgou que os pedidos de auxílio-desemprego do país tiveram uma queda inesperada na semana passada, caindo em 9.000 na semana encerrada em 15 de julho. Economistas consultados pela agência Reuters previam 242 mil pedidos para a última semana.

Os números fortaleceram a visão de que o Federal Reserve pode ser levado a subir sua taxa básica de juros mais duas vezes este ano —e não apenas uma vez, como vinha sendo previsto. Em tese, isso favorece o dólar ante as demais divisas.

Mesmo assim, a aposta majoritária no mercado continua sendo que o banco deve elevar a taxa de juros dos EUA uma última vez em 0,25 ponto percentual, o que fortaleceria a moeda no curto prazo, mas pode fazer com que a divisa se enfraqueça até o fim do ano.

Isso porque num cenário de pausa nos juros, investidores provavelmente realocariam recursos em mercados mais rentáveis que os dos EUA, o que depreciaria o dólar.

“Dada a desinflação dos EUA, que provavelmente continuará, o cenário macro global melhorou para os mercados de juros de emergentes e para o mercado de câmbio latino-americano de alto rendimento”, disse o Citi em relatório.

Já os índices acionários dos EUA registram queda puxadas por ações da Netflix e da Tesla, que divulgaram dados financeiros piores que o esperado na quarta. Os papéis da montadora caíram 9,70% no início desta tarde, enquanto os do gigante do streaming recuaram 8,30%.

Com isso, o S&P 500 e o Nasdaq caíram 0,68% e 2,05%, respectivamente, enquanto o Dow Jones teve alta de 0,47%, diante de uma alta de 6,1% da Johnson & Johnson após a companhia divulgar seu balanço e um aumento na projeção anual de lucro.

Redação / Folhapress

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