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RIO DE JANEIRO, RJ (FOLHAPRESS) – Puxado por energia elétrica e alimentos, o IPCA-15 (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15) teve queda de 0,07% em julho, informou nesta terça-feira (25) o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

A deflação foi maior do que a baixa que aparecia na mediana das projeções do mercado. Analistas consultados pela agência Bloomberg projetavam queda de 0,02%, após o leve avanço de 0,04% registrado pelo índice em junho.

O novo resultado marca a primeira baixa do IPCA-15 em dez meses, desde setembro de 2022. À época, o recuo havia sido de 0,37%, sob impacto dos cortes tributários do governo Jair Bolsonaro (PL) perto das eleições presidenciais. Depois, houve nove avanços consecutivos do índice.

Considerando apenas os meses de julho, a queda de 0,07% é primeira desde 2017. Naquela ocasião, o recuo havia alcançado 0,18%.

Com a variação de julho de 2023, a alta acumulada em 12 meses pelo IPCA-15 desacelerou a 3,19%, informou o IBGE. É a menor elevação desde setembro de 2020 (2,65%). Nesse recorte, o avanço era de 3,40% até junho.

O índice oficial de inflação do Brasil é o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), também divulgado pelo IBGE.

Como a variação do IPCA é calculada ao longo do mês de referência, o resultado de julho ainda não está fechado. Será conhecido no dia 11 de agosto.

O IPCA-15, pelo fato de ser divulgado antes, sinaliza uma tendência para os preços. Sua variação é coletada entre a segunda metade do mês anterior e a primeira metade do mês de referência dos dados –neste caso, de 15 de junho a 13 de julho.

ENERGIA E ALIMENTOS MAIS BARATOS

Segundo o IBGE, a deflação de 0,07% do IPCA-15 em julho foi puxada pela queda dos preços da energia elétrica residencial.

A conta de luz teve baixa de 3,45% após a incorporação do chamado Bônus de Itaipu nas faturas. É um crédito em razão do saldo positivo na comercialização de energia da usina binacional em 2022.

Com o impacto da conta de luz, o grupo habitação recuou 0,94% em julho. Assim, contribuiu com -0,14 ponto percentual para a baixa do IPCA-15. Ainda nesse segmento, houve queda nos preços do botijão de gás.

O IBGE também destacou que o grupo alimentação e bebidas teve deflação de 0,40% em julho. Foi a segunda principal contribuição (-0,09 ponto percentual) para a queda do IPCA-15, atrás apenas de habitação.

O resultado de alimentação e bebidas está relacionado, principalmente, com a deflação da alimentação no domicílio (-0,72%), que já havia recuado em junho.

Nesse caso, destacam-se as quedas dos preços do feijão-carioca (-10,20%), do óleo de soja (-6,14%), do leite longa vida (-2,50%) e das carnes (-2,42%). A batata-inglesa (10,25%) e o alho (3,74%), por outro lado, ficaram mais caros.

A alimentação fora do domicílio (0,46%) acelerou em relação ao mês anterior (0,29%). O resultado foi puxado pela alta mais intensa do lanche (de 0,34% em junho para 1,02% em julho).

Além de habitação e alimentação e bebidas, os preços dos grupos artigos de residência (-0,40%) e comunicação (-0,17%) também recuaram neste mês.

GASOLINA MAIS CARA

Do lado das altas, o principal impacto (0,13 ponto percentual) e a maior variação (0,63%) vieram de transportes.

O avanço desse grupo foi puxado pela subida dos preços da gasolina (2,99%). O combustível foi o subitem com o maior impacto positivo (0,14 ponto percentual) no IPCA-15 de julho.

O gás veicular subiu 0,06%, enquanto o óleo diesel e o etanol caíram 3,48% e 0,70%, respectivamente. Ainda em transportes, destaca-se a alta de 4,70% nos preços das passagens aéreas, que haviam subido 10,70% em junho.

Já os preços do automóvel novo (-2,34%) e do automóvel usado (-1,05%) registraram queda no índice deste mês. Na tentativa de estimular o setor automotivo, o governo federal apostou em um programa de descontos para os chamados carros populares.

EXPECTATIVA POR DECISÃO SOBRE JUROS

A divulgação do IPCA-15 ocorre às vésperas da nova reunião do Copom (Comitê de Política Monetária), do BC (Banco Central). O encontro está agendado para a semana que vem, nos dias 1° e 2 de agosto.

Com a trégua da inflação, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e aliados vêm pressionando o BC pelo corte na taxa básica de juros, a Selic. Atualmente, a Selic está em 13,75% ao ano.

Analistas preveem que o Copom iniciará o ciclo de redução da taxa na próxima reunião. A principal dúvida de parte dos economistas é a respeito da intensidade do corte –de 0,25 ponto percentual ou de 0,5 ponto percentual.

No IPCA de junho, o mais recente disponível, a queda dos preços foi de 0,08%. Foi a primeira deflação do índice oficial em nove meses, desde setembro de 2022.

Após o resultado, parte dos analistas passou a ver mais chances de o IPCA encerrar o ano dentro do teto da meta de inflação do BC. É algo que estava fora do radar no início do ano.

O centro da meta perseguida pela autoridade monetária é de 3,25% em 2023, com tolerância de 1,5 ponto percentual para mais (4,75%) ou para menos (1,75%). O IPCA estourou o teto em 2021 e 2022.

LEONARDO VIECELI / Folhapress

IPCA-15 tem primeira queda em dez meses

RIO DE JANEIRO, RJ (FOLHAPRESS) – Puxado por energia elétrica e alimentos, o IPCA-15 (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15) teve queda de 0,07% em julho, informou nesta terça-feira (25) o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

A deflação foi maior do que a baixa que aparecia na mediana das projeções do mercado. Analistas consultados pela agência Bloomberg projetavam queda de 0,02%, após o leve avanço de 0,04% registrado pelo índice em junho.

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O novo resultado marca a primeira baixa do IPCA-15 em dez meses, desde setembro de 2022. À época, o recuo havia sido de 0,37%, sob impacto dos cortes tributários do governo Jair Bolsonaro (PL) perto das eleições presidenciais. Depois, houve nove avanços consecutivos do índice.

Considerando apenas os meses de julho, a queda de 0,07% é primeira desde 2017. Naquela ocasião, o recuo havia alcançado 0,18%.

Com a variação de julho de 2023, a alta acumulada em 12 meses pelo IPCA-15 desacelerou a 3,19%, informou o IBGE. É a menor elevação desde setembro de 2020 (2,65%). Nesse recorte, o avanço era de 3,40% até junho.

O índice oficial de inflação do Brasil é o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), também divulgado pelo IBGE.

Como a variação do IPCA é calculada ao longo do mês de referência, o resultado de julho ainda não está fechado. Será conhecido no dia 11 de agosto.

O IPCA-15, pelo fato de ser divulgado antes, sinaliza uma tendência para os preços. Sua variação é coletada entre a segunda metade do mês anterior e a primeira metade do mês de referência dos dados –neste caso, de 15 de junho a 13 de julho.

ENERGIA E ALIMENTOS MAIS BARATOS

Segundo o IBGE, a deflação de 0,07% do IPCA-15 em julho foi puxada pela queda dos preços da energia elétrica residencial.

A conta de luz teve baixa de 3,45% após a incorporação do chamado Bônus de Itaipu nas faturas. É um crédito em razão do saldo positivo na comercialização de energia da usina binacional em 2022.

Com o impacto da conta de luz, o grupo habitação recuou 0,94% em julho. Assim, contribuiu com -0,14 ponto percentual para a baixa do IPCA-15. Ainda nesse segmento, houve queda nos preços do botijão de gás.

O IBGE também destacou que o grupo alimentação e bebidas teve deflação de 0,40% em julho. Foi a segunda principal contribuição (-0,09 ponto percentual) para a queda do IPCA-15, atrás apenas de habitação.

O resultado de alimentação e bebidas está relacionado, principalmente, com a deflação da alimentação no domicílio (-0,72%), que já havia recuado em junho.

Nesse caso, destacam-se as quedas dos preços do feijão-carioca (-10,20%), do óleo de soja (-6,14%), do leite longa vida (-2,50%) e das carnes (-2,42%). A batata-inglesa (10,25%) e o alho (3,74%), por outro lado, ficaram mais caros.

A alimentação fora do domicílio (0,46%) acelerou em relação ao mês anterior (0,29%). O resultado foi puxado pela alta mais intensa do lanche (de 0,34% em junho para 1,02% em julho).

Além de habitação e alimentação e bebidas, os preços dos grupos artigos de residência (-0,40%) e comunicação (-0,17%) também recuaram neste mês.

GASOLINA MAIS CARA

Do lado das altas, o principal impacto (0,13 ponto percentual) e a maior variação (0,63%) vieram de transportes.

O avanço desse grupo foi puxado pela subida dos preços da gasolina (2,99%). O combustível foi o subitem com o maior impacto positivo (0,14 ponto percentual) no IPCA-15 de julho.

O gás veicular subiu 0,06%, enquanto o óleo diesel e o etanol caíram 3,48% e 0,70%, respectivamente. Ainda em transportes, destaca-se a alta de 4,70% nos preços das passagens aéreas, que haviam subido 10,70% em junho.

Já os preços do automóvel novo (-2,34%) e do automóvel usado (-1,05%) registraram queda no índice deste mês. Na tentativa de estimular o setor automotivo, o governo federal apostou em um programa de descontos para os chamados carros populares.

EXPECTATIVA POR DECISÃO SOBRE JUROS

A divulgação do IPCA-15 ocorre às vésperas da nova reunião do Copom (Comitê de Política Monetária), do BC (Banco Central). O encontro está agendado para a semana que vem, nos dias 1° e 2 de agosto.

Com a trégua da inflação, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e aliados vêm pressionando o BC pelo corte na taxa básica de juros, a Selic. Atualmente, a Selic está em 13,75% ao ano.

Analistas preveem que o Copom iniciará o ciclo de redução da taxa na próxima reunião. A principal dúvida de parte dos economistas é a respeito da intensidade do corte –de 0,25 ponto percentual ou de 0,5 ponto percentual.

No IPCA de junho, o mais recente disponível, a queda dos preços foi de 0,08%. Foi a primeira deflação do índice oficial em nove meses, desde setembro de 2022.

Após o resultado, parte dos analistas passou a ver mais chances de o IPCA encerrar o ano dentro do teto da meta de inflação do BC. É algo que estava fora do radar no início do ano.

O centro da meta perseguida pela autoridade monetária é de 3,25% em 2023, com tolerância de 1,5 ponto percentual para mais (4,75%) ou para menos (1,75%). O IPCA estourou o teto em 2021 e 2022.

LEONARDO VIECELI / Folhapress

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