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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – A Amazônia Legal concentra 32,11% dos quilombolas que existem no Brasil. É isso que aponta o Censo 2022, divulgado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), nesta quinta-feira (27).

Segundo o levantamento, 426.449 pessoas deste grupo social vivem nos municípios da região. Este número representa 1,60% da população total residente nessa área.

A Amazônia Legal engloba os estados do Amazonas, Acre, Roraima, Amapá, Rondônia, Pará, Tocantins, Mato Grosso e parte do Maranhão.

Esta é a primeira vez que o Censo inclui em sua pesquisa um levantamento específico de dados sobre os quilombolas.

Ainda de acordo com o instituto, somente 18,94% dos quilombolas que vivem nessa região estão em territórios oficialmente delimitados.

A presença de pessoas negras na região amazônica remete ao processo de expansão fronteiriça no oeste e norte brasileiro, ainda do período colonial.

Para viabilizar as atividades econômicas na região foram levados milhares de africanos desde os primeiros empreendimentos coloniais, por rotas fluviais e terrestres, que atravessavam as bacias dos rios Amazonas, Tietê e Paraguai.

As pessoas que atuavam nesse trabalho escravizado sistematicamente tentavam fugas.

“Uma boa parte dessa massa de fugitivos da escravidão chegou a atravessar as fronteiras políticas. Nos arquivos do Mato Grosso, por exemplo, existem vários casos de africanos que chegam a Santa Cruz de la Sierra (atual Bolívia) e até a região andina”, explica Bruno Rodrigues, professor de história da Universidade Federal de Mato Grosso.

Segundo ele, nem todos atravessavam as fronteiras. Havia aqueles que eram aceitos em sociedades indígenas. E outra quantidade que formava quilombos.

“Um fator importante a ser ressaltado é que os quilombos na região amazônica tinham uma forte presença indígena”, diz.

A Amazônia Legal foi instituída com o objetivo de definir a delimitação geográfica da região com finalidade de promover o desenvolvimento sustentável. Ela é composta por 772 municípios.

Segundo o Censo 2022, o Brasil tem 1,3 milhão de pessoas quilombolas. O contingente equivale a 0,65% do total de habitantes no país (203,1 milhões).

Conforme o recenseamento, a maior parte dessa população reside no Nordeste. São 905,4 mil quilombolas na região. O número corresponde a 68,2% da população total que pertence ao grupo no Brasil.

TAYGUARA RIBEIRO / Folhapress

Amazônia Legal concentra 32% dos quilombolas no Brasil, diz Censo

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – A Amazônia Legal concentra 32,11% dos quilombolas que existem no Brasil. É isso que aponta o Censo 2022, divulgado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), nesta quinta-feira (27).

Segundo o levantamento, 426.449 pessoas deste grupo social vivem nos municípios da região. Este número representa 1,60% da população total residente nessa área.

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A Amazônia Legal engloba os estados do Amazonas, Acre, Roraima, Amapá, Rondônia, Pará, Tocantins, Mato Grosso e parte do Maranhão.

Esta é a primeira vez que o Censo inclui em sua pesquisa um levantamento específico de dados sobre os quilombolas.

Ainda de acordo com o instituto, somente 18,94% dos quilombolas que vivem nessa região estão em territórios oficialmente delimitados.

A presença de pessoas negras na região amazônica remete ao processo de expansão fronteiriça no oeste e norte brasileiro, ainda do período colonial.

Para viabilizar as atividades econômicas na região foram levados milhares de africanos desde os primeiros empreendimentos coloniais, por rotas fluviais e terrestres, que atravessavam as bacias dos rios Amazonas, Tietê e Paraguai.

As pessoas que atuavam nesse trabalho escravizado sistematicamente tentavam fugas.

“Uma boa parte dessa massa de fugitivos da escravidão chegou a atravessar as fronteiras políticas. Nos arquivos do Mato Grosso, por exemplo, existem vários casos de africanos que chegam a Santa Cruz de la Sierra (atual Bolívia) e até a região andina”, explica Bruno Rodrigues, professor de história da Universidade Federal de Mato Grosso.

Segundo ele, nem todos atravessavam as fronteiras. Havia aqueles que eram aceitos em sociedades indígenas. E outra quantidade que formava quilombos.

“Um fator importante a ser ressaltado é que os quilombos na região amazônica tinham uma forte presença indígena”, diz.

A Amazônia Legal foi instituída com o objetivo de definir a delimitação geográfica da região com finalidade de promover o desenvolvimento sustentável. Ela é composta por 772 municípios.

Segundo o Censo 2022, o Brasil tem 1,3 milhão de pessoas quilombolas. O contingente equivale a 0,65% do total de habitantes no país (203,1 milhões).

Conforme o recenseamento, a maior parte dessa população reside no Nordeste. São 905,4 mil quilombolas na região. O número corresponde a 68,2% da população total que pertence ao grupo no Brasil.

TAYGUARA RIBEIRO / Folhapress

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