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BELO HORIZONTE, MG (FOLHAPRESS) – Animais pré-históricos como preguiças-gigantes, com quatro toneladas e seis metros de extensão, vivendo na área em que, milênios depois, veio a se transformar na região metropolitana de Belo Horizonte.

A descoberta de uma paleotoca e a possibilidade da confirmação da existência de outras na imediações da capital mineira e na própria cidade indica a presença desses animais na região há até aproximadamente 10 mil anos, quando foram extintos.

Paleotoca é o nome dado para cavidades abertas por esses animais. Uma das principais características dessas aberturas na terra são ranhuras ao seu entorno, provocadas pelas longas garras dos mamíferos.

A paleotoca descoberta fica na região da Serra do Gandarela, próximo ao parque nacional, e tem 340 metros. A cavidade está a cerca de 40 quilômetros de Belo Horizonte, dentro de propriedade da mineradora Vale.

A cavidade foi descoberta pela própria empresa. O fato de estar dentro de terreno da mineradora preocupa espeleólogos, que são especialistas no estudo de cavernas.

“A região merece um estudo profundo, já que existe a possibilidade de haver um grande complexo de paleotocas no local”, afirma Luciano Faria, da Sociedade Brasileira de Espeleologia.

Esse tipo de cavidade é protegido por lei federal. A mineradora Vale afirma adotar medidas para que a paleotoca seja preservada, realizando estudos sobre a biodiversidade na estrutura, impactos do clima e estabilidade geotécnica.

Outra cavidade que pode ser uma paleotoca foi localizada em 2017 no Parque das Mangabeiras, no extremo sul da capital mineira. O achado foi apresentado no 35º Congresso Brasileiro de Espeleologia, realizado em Bonito (MS) em 2019. A possível paleotoca tem 8,7 metros de comprimento.

“A cavidade apresenta marcas nítidas de garras o que sugere uma gênese por ação bioerosiva, ou seja, que tenha sido escavada por algum animal da megafauna extinta”, diz o registro da apresentação da descoberta no congresso.

A possibilidade da ocorrência de tantas paleotocas pode ajudar na compreensão da vida animal na região no período pré-histórico. “Esses animais não eram eremitas. Não viviam isolados”, diz o espeleólogo Faria.

O representante da mineradora Vale para a área, o também espeleólogo Robson Zampaulo, afirma que a paleotoca descoberta pela empresa em 2010 serve, atualmente, como abrigo, local de reprodução e alimento para espécies que vivem na superfície e em ambientes subterrâneos.

“As grandes dimensões, marcas de garras nas paredes e tetos, morfologia e seções da caverna permitem atribuir parte de sua gênese às preguiças-gigantes de dois dedos, constituindo um importante registro da megafauna extinta de mamíferos na região”, diz.

LEONARDO AUGUSTO / Folhapress

Caverna revela vida pré-histórica com preguiça-gigante na região de BH

BELO HORIZONTE, MG (FOLHAPRESS) – Animais pré-históricos como preguiças-gigantes, com quatro toneladas e seis metros de extensão, vivendo na área em que, milênios depois, veio a se transformar na região metropolitana de Belo Horizonte.

A descoberta de uma paleotoca e a possibilidade da confirmação da existência de outras na imediações da capital mineira e na própria cidade indica a presença desses animais na região há até aproximadamente 10 mil anos, quando foram extintos.

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Paleotoca é o nome dado para cavidades abertas por esses animais. Uma das principais características dessas aberturas na terra são ranhuras ao seu entorno, provocadas pelas longas garras dos mamíferos.

A paleotoca descoberta fica na região da Serra do Gandarela, próximo ao parque nacional, e tem 340 metros. A cavidade está a cerca de 40 quilômetros de Belo Horizonte, dentro de propriedade da mineradora Vale.

A cavidade foi descoberta pela própria empresa. O fato de estar dentro de terreno da mineradora preocupa espeleólogos, que são especialistas no estudo de cavernas.

“A região merece um estudo profundo, já que existe a possibilidade de haver um grande complexo de paleotocas no local”, afirma Luciano Faria, da Sociedade Brasileira de Espeleologia.

Esse tipo de cavidade é protegido por lei federal. A mineradora Vale afirma adotar medidas para que a paleotoca seja preservada, realizando estudos sobre a biodiversidade na estrutura, impactos do clima e estabilidade geotécnica.

Outra cavidade que pode ser uma paleotoca foi localizada em 2017 no Parque das Mangabeiras, no extremo sul da capital mineira. O achado foi apresentado no 35º Congresso Brasileiro de Espeleologia, realizado em Bonito (MS) em 2019. A possível paleotoca tem 8,7 metros de comprimento.

“A cavidade apresenta marcas nítidas de garras o que sugere uma gênese por ação bioerosiva, ou seja, que tenha sido escavada por algum animal da megafauna extinta”, diz o registro da apresentação da descoberta no congresso.

A possibilidade da ocorrência de tantas paleotocas pode ajudar na compreensão da vida animal na região no período pré-histórico. “Esses animais não eram eremitas. Não viviam isolados”, diz o espeleólogo Faria.

O representante da mineradora Vale para a área, o também espeleólogo Robson Zampaulo, afirma que a paleotoca descoberta pela empresa em 2010 serve, atualmente, como abrigo, local de reprodução e alimento para espécies que vivem na superfície e em ambientes subterrâneos.

“As grandes dimensões, marcas de garras nas paredes e tetos, morfologia e seções da caverna permitem atribuir parte de sua gênese às preguiças-gigantes de dois dedos, constituindo um importante registro da megafauna extinta de mamíferos na região”, diz.

LEONARDO AUGUSTO / Folhapress

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